Mais uma caverna com cachoeira dentro.
A segunda-feira de Carnaval amanheceu bem cinza, mas sem chuva. Tomamos nosso café da manhã, esperamos pelo nosso guia e seguimos para a Eco Cave.
O passeio de hoje não seria no Núcleo Santana e sim no Núcleo Ouro Grosso do PETAR. Tendo a Eco Cave como referência, o Núcleo Santana fica 3 km depois da agência (sentido Apiaí) e o Núcleo Ouro Grosso 200 m antes de chegar na agência.
A estrutura do Núcleo Ouro Grosso do PETAR é bem menor, incluindo o local para estacionamento dos carros. Não é cobrado ingresso ali. Nós fomos o primeiro grupo a chegar, por volta de 7h50min. Quem chega no Núcleo Ouro Grosso um pouco mais tarde, além de não conseguir estacionar, não consegue visitas as cavernas, que também têm agendamento.
A primeira caverna do dia foi a Caverna Ouro Grosso, que não fica muito distante da Sede do Núcleo, seguindo pela Trilha das Figueiras. Sua entrada é estreita e segue assim por alguns metros, até um local onde temos que descer por um buraco que leva até um pequeno salão por onde já passa o rio interno. Ali fizemos um ‘blackout’, e nada da claridade externa alcança o ponto onde estávamos.
Esse rio interno não é profundo como na Caverna Água Suja, onde em alguns pontos a água ficava acima da cintura. Seguimos caminhando pelo rio com água no máximo pelos joelhos até nós chegarmos a uma cachoeira interna da caverna.
A queda não é tão grande, mas é forte. Deve ter uns dois metros, mais ou menos. O poço da cachoeira é fundo, com mais de um metro e meio de profundidade. A água que sai do poço forma outra queda menor, igualmente forte.
Depois de ficarmos um tempo ali, pegamos o caminho para a saída da caverna, e uma vez fora dela, caminhamos pela Trilha das Figueiras até chegarmos a uma casa de sapê que funciona como um tipo de museu local. A trilha recebe esse nome pois passamos por dentro do tronco de uma figueira.
Dentro do Museu de Cultura Tradicional existem vários objetos que eram usados para fazer farinha de mandioca e derivados, como uma roda, prensa etc.
Ao lado de fora tem um engenho que era usado para moer cana. Ali pertinho já fica a entrada do Núcleo Ouro Grosso, para onde seguimos finalizando a primeira exploração do dia.
A próxima caverna foi a Alambari de Baixo, assunto do próximo post. Não percam!