Feriado de 7 de Setembro de 2012
São duas as coisas que quase todo mundo já fez: assistir o filme ET e visitar a cidade de Poços de Caldas, em Minas Gerais.
Para mim, agora só falta assistir o filme ET. Decidimos que passaríamos o feriado em Poços de Caldas no início do mês de Agosto, e imediatamente iniciamos as cotações de hospedagem.
Alguns dos hotéis já estavam com a capacidade esgotada. Daqueles disponíveis, havia opção de pagar muito caro, ou pagar um valor razoável.
Optamos, é claro, pelo valor razoável, e nos hospedamos na Estalagem do Café. Este hotel foi indicação de um casal de amigos.
A cidade
Os atrativos da cidade são as fontes de água sulfurosa, praças, alguns monumentos e construções mais antigas, e as Thermas Antonio Carlos. Tem também o teleférico que leva ao topo do Serra de São Domingos, onde há uma imagem do Cristo, um aquário e a rampa de paraglider.
O centro da cidade é plano, havendo subida para acesso aos bairros vizinhos. Dois atrativos estão na parte mais alta: o Recanto Japonês e a Fonte dos Amores.
É uma cidade para relaxar. Se fizer as coisas com muita pressa, em um dia é possível conhecer todos os atrativos. Dois dias são suficientes na cidade.
O Hotel
O hotel Estalagem do Café está localizado no centro da cidade, bem próximo de tudo (bancos, supermercado, lojas, restaurantes, atrativos turístico etc). Com disposição, é possível fazer todos os passeios caminhando, até mesmo os mais distantes. O estacionamento para hóspedes é gratuito. A diária conta com café da manhã servido em uma cafeteria ao lado, chamada Sá Rosa, a partir das 7hs. Os quartos ficam no 1º piso (não há elevador) e possuem TV a cabo, ar condicionado e frigobar. Bastante aconchegantes.
1º Dia
Chegamos à cidade na noite de quinta-feira. Na sexta-feira descemos para tomar o café da manhã às 8h15min. A mesa é bem farta e saborosa. Se desejar, eles fazem na hora omelete, waffle e ovos mexidos.
Antes de sair para conhecer a cidade, fomos até o supermercado para comprar duas garrafas de água de 1,5l, pois a garrafinha no hotel, com 500 ml custa muito caro .Depois conhecemos a Praça Pedro Chagas, Thermas Antonio Carlos, Calendário Floral, Fonte do Leãozinho, Feirinhas de Artesanato, Palace Hotel, Mercado Municipal, Fonte dos Macacos (Praça D. Pedro II), Fonte das Rosas e Recanto Japonês, este último mais distante do centro da cidade. No local, por apenas R$ 3,00 é possível alugar roupas orientais para tirar fotos caracterizadas.
Na hora de almoçar optamos pelo restaurante Karlota Joaquina, em frente à Praça D. Pedro II.
Nosso pedido demorou muito pra servir. Na verdade só foi servido porque dona patroa reclamou. Descobrimos que o garçom anotou errado o número da mesa.
No período da tarde, ficamos batendo perna pela cidade, olhando as lojas e seus preços absurdos, tudo muito caro, e depois ficamos na Praça Pedro Sanches descansando e observando o movimento.
Fizemos um passeio no trenzinho turístico da cidade. Uma forma de descansar sem ficar parado. Só faça esse passeio se você tiver muito, mas muito dinheiro sobrando, pois de turístico não tem nada.
À noitinha fomos jantar na famosa Cantina do Araújo. Existem placas publicitárias sobre o local desde a estrada em Águas da Prata/SP. Na fachada do estabelecimento há uma variedade de informação, de forma que não sabemos se o local é uma cantina, uma pizzaria ou uma churrascaria.
Após verificar as opções do menu, pedimos um polpetone com risoto cada um. O risoto estava bom, mas o polpetone estava meio enjoativo. Não sei dizer ao certo.
Depois fomos até o Praça Afonso Junqueira para ver a Fonte Luminosa da cidade. Estava iluminada, porém desligada. Talvez porque já era tarde, quase 23hr.
2º Dia
Novamente descemos cedo para o café da manhã. Depois começamos nosso passeio pelo Praça Afonso Junqueira, onde tiramos algumas fotos da fonte, desta vez ligada. De lá seguimos para o Relógio Floral, Praça do Xadrez, onde também tem um monumento aos imigrantes italianos, uma máquina de asfalto usada na pavimentação da cidade, e uma rotunda, usada para girar manualmente as locomotivas da época.
Logo após seguimos para o Teleférico que leva até o Cristo, cujo horário de funcionamento é das 10h às 16h. Quinze minutos após o horário de abertura, a bilheteria ainda estava fechada e assim permaneceu até 11h10min, quando uma pessoa surgiu e disse alguma coisa para os primeiros da fila que provocou certa ira e a dispersão do pessoal. Pelo visto o teleférico estava com problemas e não funcionaria tão já.
Optamos então por seguir até a Fonte dos Amores, distante uns 20 minutos de caminhada. Logo na entrada, existem uns macaquinhos nas árvores que chegam bem pertinho das pessoas, principalmente na esperança de receber algum alimento. De lá era possível ver que o teleférico ainda estava desligado.
A fonte jorra água geladinha, mas a cascata ao lado da estátua estava com pouca água, talvez pela falta de chuva.
Na volta para o centro da cidade, observamos que o teleférico já estava funcionando, então decidimos encarar novamente a fila da bilheteria.
Quarenta minutos depois embarcamos no teleférico e em poucos minutos estávamos no topo da Serra de São Domingos. Tiramos algumas fotos lá de cima e descemos. Não tem muito que fazer lá não.
Já na cidade, paramos para almoçar num restaurante fora do agito, chamado Minas Bahia. A variedade não é das melhores, e o horário no qual chegamos também não ajudou, perto das 14h.
Pronto. Já não havia mais o que fazer ou conhecer. Fomos até um shopping no centro chamado Paço das Águas. Deve ter umas cinco lojas, um supermercado e um restaurante. Só.
De noite, fomos jantar no restaurante e pizzaria Katarino. Eles servem uma pizza na tábua toda fatiada, com massa bem fininha, muito saborosa. O local fica há umas 4 quadras do centro, e é bem decorado e espaçoso.
3º Dia
Como não havia mais nada para fazer na cidade, logo após o café da manhã fizemos o check out no hotel e pegamos o caminho de volta. Conforme programado, paramos na cachoeira Véu da Noiva. Quase não havia água. Precisa chover urgente!
Fizemos um passeio de trenzinho por R$ 2,00 cada. Esse não é um jipe puxando os vagões, é um trenzinho mesmo. Mas também não leva a lugar algum, é mais para distrair mesmo. Pelo preço vale à pena.
Depois disso, definitivamente, pegamos a estrada para voltar para casa.
Foi um passeio bastante agradável. A cidade é maior do que eu pensava. Vale à pena passar um final de semana, não mais do que isso, exceto se você estiver num hotel que ofereça alguma estrutura de lazer.
Custos
Pedágios: R$ 43,40
Hospedagem: R$ 630,00
Refeições: R$ 128,57
Diversos: R$ 50,75
Trenzinho turístico: R$ 20,00
Teleférico: R$ 20,00
Total: R$ 892,72
Estou me mudando para la e já visitei a cidade umas 3 vezes mais nunca tinha visto tudo que tinha la.Adorei a reportagem agora vou poder desfrutar melhor da cidade.Obg Ass:bruna Marazo