Brasil, aí vamos nós!
O voo da KLM atrasou quinze minutos. Decolamos às 6h20m. Com duração de vôo perto de 1h40min, chegaríamos em Amsterdam aproximadamente às 8h. Mais o tempo para taxiar, chegaríamos em cima da hora para a nossa conexão, que era às 8h30min.
Quando estávamos nos aproximando da Holanda, vimos nos monitores de poltrona os horários de todas as conexões com os respectivos portões. Isso é legal, pois você já sai da aeronave sabendo para onde ir. Porém, nosso voo para São Paulo não aparecia no painel. Problemas?! Descobrimos que havia fuso-horário de 1h, e na verdade desembarcaríamos depois das 9h. Pronto, perdemos o vôo! – pensei.
Chegando no saguão nós corremos olhar para o painel de Partidas e Chegadas, e localizamos o voo para São Paulo, com horário de 9h30mim. Nós tínhamos dez minutos para praticamente atravessar o aeroporto e chegar ao portão de embarque. Deduzi que o horário de 8h30min impresso no cartão de embarque não estava considerando o fuso-horário.
Nem tivemos tempo de ver nada no aeroporto de Schiphol. Chegamos no portão e já passamos pelo detector de metais. Só aí que descobrimos que o vôo estava com atraso de mais ou menos uma hora. E no local onde estávamos não havia banheiros, lanchonete, nada.
Uma hora depois estávamos em outra aeronave da KLM com destino ao Brasil. Voo lotadaço. Para nossa surpresa, a poltrona reservada para a dona patroa estava interditada por conta do botão para reclinar a mesma estar quebrado. Havia muitos adesivos no descanso de braço.
Esperamos a decolagem e dona patroa chamou a comissária para mostrar a situação e ver o que poderia ser feito. A comissária era meio esquisitona, meio ‘avoada’. Disse que havia um lugar do outro lado da aeronave, mas dona patroa não aceitou, pois ficaria longe de mim… tô podendo, hehehe. Ai ela disse que daria um jeito.
Passado algum tempo, ela retornou e disse que conseguiu dois lugares. Na hora eu imaginei que havia um lugar vago (oferecido anteriormente), e que conversou com alguém do lado desse lugar vago para mudar de lugar também. Assim essa pessoa viria para minha poltrona, que estava boa, e nós iríamos para as duas liberadas.
Que nada! Não havia lugar vago. Ela nos trocou de lugar com outro casal. Eles estavam separados pelo corredor da aeronave e queriam se sentar lado a lado. E como nossos lugares eram lado a lado, ela fez a troca, provavelmente omitindo o fato da poltrona com defeito. Safadinha… rsrsrs.
Já em nossos novos lugares, com poltronas reclináveis, terminamos a longa viagem até São Paulo. Viajar de noite é ruim, pois não dá pra dormir legal. Mas viajar durante o dia é pior.
O negócio é assistir a programação de filmes, seriados etc, andar um pouco, ler um livro. Por sorte dona patroa estava com algumas palavras cruzadas para ajudar a passar o tempo.
No desembarque em Cumbica, 17h30min aproximadamente, olhei no relógio e pensei: “perderemos o ônibus das 18h45min. Agora só às 20h”. Mas o pessoal da Polícia Federal fez um trabalho espetacular! Foram muito rápidos em liberar os passageiros no controle de passaportes. Em outras ocasiões demoramos mais de uma hora na fila. Dessa vez, mesmo em greve, foi tudo muito ágil. Fica aqui o elogio.
Com isso, daria tempo de pegar o ônibus das 18h45min para Campinas, então nem paramos no Duty Free. Compramos nossas passagens, embarcamos no busão e chegamos na Rodoviária de Campinas perto das 20h20min. Seguimos direto para o ponto do ônibus para Indaiatuba, que por algum motivo obscuro não é dentro da rodoviária, e sim numa rua próxima, rodeado de botecos, lugar meio sinistro para ficar durante a noite. Mas como estávamos com sorte, nosso tempo estava todo cronometrado, e ficamos uns dez minutos apenas no ponto, até chegar o ônibus das 21h.
Já em Indaiatuba, minha irmã estava nos esperando para levar-nos em casa, para mais um final de viagem de férias.
Uma aventura e tanto. 19 dias, 6 países, deslocamentos de ônibus, trem e avião. Novas culturas, novos idiomas. Viajar é tudo de bom!
Quase perder voo é horrível né? Deu até um nervoso lendo… Mto bom o relato!
Mas homi, quer dizer que teve direito a poltrona quebrada e “malandragem” holandesa… que onda!!! Eu nao quero nem saber como ficou o outro casal depois que “descobriu” o defeito. rssss
Mas ja imagino como foi.
Mas eh isso, bom mesmo eh voltar para casa e comer uma boa feijuca. Caraca, bom demais!
Parabens!
To no aguardo da(s) proxima(s 😉
Abs
R.M.
In God we trust!