07/04/2014.
Nosso voo estava marcado para as 23h50min, e chegamos ao aeroporto com muita, mas muita antecedência: às 19h30min.
Ficamos um pouco sentados, descansando as pernas, e depois fomos andar pelo aeroporto de Perth, que está sendo ampliado. Dona patroa ficou maravilhada com o aeroporto, pois nos banheiros do piso superior tem chuveiro. Banho grátis. Ela aproveitou para tomar uma ducha enquanto eu fiquei no piso inferior navegando na internet através da conexão internet wi-fi grátis do aeroporto.
No balcão da South Africa Airways, na hora do check in e despacho das bagagens, a funcionária nos avisou que as malas iriam direto para o Brasil, e nos deu um formulário de saída que deveria ser preenchido e entregue no controle de passaportes.
Perto das 22h fomos para a sala de embarque, passando antes pela imigração, que não carimbou nossa saída do país. Na sala de raio-x, algumas pessoas, aleatoriamente eu penso, foram convidadas a passar pelo scanner corporal. Depois que eu passei pelo raio-x, um rapaz pediu para passar um detector por mim, mas não era detector de metais não, pois havia um tecido na ponta, que foi colocado em uma máquina para análise. Só depois que o resultado da máquina foi “ok” que ele me liberou. O que será?
Ficamos ali pelo Duty Free olhando umas coisinhas até o horário do voo. Na acanhada sala de embarque não havia lugares suficientes para todos aguardarem sentados e, automaticamente, o pessoal que estava em pé começou a montar uma fila.
A entrada na aeronave demorou um pouco, pois o embarque prioritário de idosos, crianças e portadores de necessidades especiais foi bem lento.
Com duração aproximada de dez horas de voo noturno até Joanesburgo (escala), aproveitamos para tentar dormir um pouco assim que terminamos de saborear o jantar. Pela manhã, foi servido o café da manhã e, faltando umas duas horas para o pouso, foi servido o almoço.
Desembarcamos em Joanesburgo pouco depois das 10h, porém 5h da manhã no horário local (voltamos no tempo!). Seguimos por um corredor sem fim até a área de transferências internacionais, uma sala enorme e vazia. Havia alguns balcões de cias aéreas, com dois ou três funcionários apenas, mais o pessoal do raio-x, que estava conversando e cantarolando.
Definitivamente estávamos na África. Povo bastante animado.
Sem ter muito o que fazer, ficamos ali nas cadeiras esperando o tempo passar. Na hora de passar pelo raio-x novamente, tivemos que jogar fora nossa garrafinha de água ainda lacrada que pegamos no avião. No controle de passaportes africano ganhamos um carimbo escrito “em trânsito” em nossos passaportes.
Mais uma vez ficamos andando pelo Duty Free até que decidimos comer alguma coisa. Paramos no Mugg & Bean. Pedimos um cappuccino cada, e um croissant que vem recheado com ovos, bacon e tomate. Era quase um almoço. Gastamos nossos últimos 100 rands e ainda inteiramos no cartão.
É péssimo ficar tanto tempo sem fazer nada no aeroporto. Nosso voo para o Brasil seria só às 11h20min, ou seja, 6h de escala.
Encontramos um portão que estava um pouco mais calmo e ficamos ali, de novo, esperando a hora passar. Até cochilamos.
Na hora do embarque, assim como foi no embarque para Perth uma semana atrás, foi necessário organizar uma fila para conferência do passaporte e passagens, mas desta vez não pediram para olhar as bagagens de mão. Depois pediram para formarmos outra fila, separando o embarque prioritário dos não prioritários. Devia ter umas cinco pessoas prioritárias apenas, e mesmo depois destas terem embarcado, esperamos mais de vinte minutos até a nossa fila andar.
Após a decolagem, como habitual, foi servido o almoço. Dessa vez ficamos acordados durante todo o voo, assistindo os filmes disponíveis. Já não havia mais sono, por mais que dentro da cabine estivesse tudo escuro.
O relógio já marcava 19h quando serviram o jantar. Foi entregue também um formulário de entrada/saída no Brasil.
Quando pousamos em São Paulo, voltamos no tempo novamente, pois o relógio foi ajustado para cinco horas a menos. Era pouco mais de 16h. A retirada das bagagens não demorou muito, e a passagem pela Polícia Federal também foi rápida. Aquele formulário de entrada/saída, ninguém nos pediu.
Quando chegamos ao posto de venda de passagens do ônibus para Campinas, faltavam cinco minutos para a saída do ônibus. O próximo seria somente após 1h15min. Mas deu tudo certo.
Chegamos a Campinas por volta de 19h40min e em casa perto das 21h. Fizemos uma parada estratégica na casa de mamãe para comer um arrozinho com feijão (que saudade!!), encomendado desde quinta-feira passada.
E assim terminou mais um relato completo de nossas férias pela África do Sul e Austrália.
Sugestão
Se fosse possível voltar no tempo e alterar alguma coisa, eu mudaria o voo de volta. Fica a dica: voltar da Austrália para o Brasil com essa escala de 6h em Joanesburgo é muito cansativo. O ideal seria fazer escala de um dia, ir para um hotel, tomar um banho, descansar, até dar uma voltinha pela cidade se for o caso, e embarcar para o Brasil no dia seguinte.