01/04/2014.
Terminamos o último relato logo após o embarque em Joanesburgo com destino a Perth. Depois do jantar à bordo, aproveitei o voo noturno para dormir um pouco.
Acordei por volta das 5h, que na verdade já eram 11h no horário de Perth. Logo pousaríamos. Foi servido o café da manhã. Opção: ovos ou continental. Fomos de continental, que vem pão, queijo, presunto, frutas e iogurte. E sempre os talheres de metal. Tão chique isto!
Pouco antes do pouso recebemos um formulário para ser preenchido e entregue na entrada na Austrália, junto com a apresentação do passaporte. Informações básicas, como nome completo, número do passaporte, número do voo e cia aérea, motivo da viagem etc.
Assim que saímos do avião, no corredor que leva à sala de imigração, já tem um “display” com um guia da cidade, com mapa, opções de lazer e gastronomia etc.
O controle de entrada é bem rigoroso. Primeiro o policial do controle de passaportes checa o formulário e faz algumas perguntas. Nada de mais, somente se é a primeira vez no país, quantos dias pretendemos ficar e o que viemos fazer. Ele faz uma anotação no formulário que preenchemos ainda no avião e nos devolve, junto com o passaporte carimbado.
Logo depois passamos por outra pessoa que olha o formulário e pergunta se estamos carregando feijões. Hein? Dissemos que não, ele marcou algo no formulário e também nos devolveu. Depois de pegarmos as bagagens ainda passamos por mais um controle, dessa vez com um cão beagle farejador, que cheira tudo. Nesta etapa o formulário fica com eles. Ufa, finalmente fora do aeroporto!
O terminal de desembarque internacional é o T1. Para chegar ao centro de Perth tem a opção de taxi, ônibus ou shuttle. Eu só havia verificado o shuttle, que custa AUD 15 (dólares australianos) por pessoa. Para utilizar esse serviço, primeiro devemos nos transferir até o terminal T3 através de um ônibus gratuito da Connect, empresa que faz a conexão entre os terminais.
Já no T3, pegamos uma van (é o shuttle) com uma carretinha engatada para levar as bagagens dos passageiros. Descemos distante umas três quadras do hotel.
Chegar ao hotel foi fácil, pois já estávamos com um mapa da cidade que pegamos logo depois que saímos do avião, lembra?
Para a realização do check-in foi necessário deixar uma reserva no cartão de crédito de AUD 100 para o caso de consumo do frigobar ou outros serviços do hotel.
O hotel é legalzinho. Suíte acarpetada, com cafeteira, saquinho de chá e café (grátis), algumas guloseimas dentro e fora do frigobar (pago), secador de cabelo, ferro e tábua de passar roupas. O café da manhã é pago à parte, e custa AUD 14,50 por pessoa, por dia. A internet do hotel também é cobrada.
Tomamos um banho para espantar o cansaço e fomos procurar um mercado para comprar água, pois no frigobar custa AUD 4 por 500ml. No caminho encontramos um posto de informações turísticas na William St (funciona só até 17h30min). Pegamos outro mapa da cidade, desta vez um mais abrangente, fizemos algumas perguntas e seguimos para o mercado que o atendente nos indicou.
O rapaz nos disse ainda sobre a CAT – Central Area Traffic, que é uma zona onde operam três linhas de ônibus gratuitos. Os ônibus circulam somente ali no centro comercial, mas vi no mapa que ajuda bastante no deslocamento e passa por vários pontos turísticos. Eu diria até que matou o serviço do City Sightseeing da cidade, mesmo não tendo o áudio-guia.
Em algumas ruas há umas faixas penduraras nos postes com a inscrição “showmeperth” e “free internet zone”. Depois testarei essa conexão wi-fi grátis para ver se funciona mesmo.
O mercado Coles fica numa galeria acessada pela William St (entre a Murray St e Wellington St), onde existem várias lojas e uma praça de alimentação. Nesta galeria também é o acesso para os trens. Na praça de alimentação existe um sinal de internet grátis, testado e aprovado.
Aproveitamos para jantar por ali mesmo. Encontramos um local que cobra AUD 10 por pessoa, o quanto couber no prato. Comida básica, com alguns itens chineses. Os donos são chineses. Encaramos, e até que estava bom, apesar de que dona patroa achou o arroz bem sem graça. As outras opções eram lanches ou pizza.
Finalmente o dia terminou para nós. Voltamos ao hotel para recarregar as nossas baterias. Por falar em carregar baterias, precisaremos de um adaptador de tomadas. Na África do Sul conseguimos nos virar, mas na Austrália as tomadas são bem diferentes.
