Pular para o conteúdo

Férias: chegando em Buenos Aires

Embarque, desembarque, câmbio.

Para quem mora no interior de SP (e olha que não estamos tão longe assim da capital) é sempre um pouco mais trabalhoso chegar aos aeroportos de São Paulo.

Tínhamos as opções ‘econômica’ e ‘prática’:

  • A opção econômica incluía um ônibus de linha entre Indaiatuba e Campinas (sempre lotado, sem espaço para bagagens), e depois um ônibus rodoviário direto ao aeroporto de Cumbica (Guarulhos).
  • A opção prática era um ônibus rodoviário de Indaiatuba até o Terminal Tietê, e depois um táxi ou Uber até Cumbica. Também tem um ônibus da Airport Service que faz esse trecho, porém mais caro que as opções anteriores.

Optamos pela praticidade, com Uber até o aeroporto.

 

O voo

Seria nossa primeira vez voando Aerolineas Argentinas. Nos blogs e fóruns há muitos elogios e críticas, relatos de chateação, atrasos etc. Hora de conferirmos.

Não entendo nada de modelos de aeronave, mas nosso voo até Buenos Aires foi num avião relativamente grande, com duas fileiras de três assentos cada lado.

Interior do avião da Aerolineas Argentinas.
Interior do avião da Aerolineas Argentinas.

O taxiamento começou no horário previsto, e a decolagem ocorreu vinte minutos depois.

Não havia nenhum entretenimento a bordo (tv, música, nada), então as pouco mais de 2h de voo teriam que ser olhando pela janela, lendo um livro, fuçando no celular em modo avião.

O serviço de bordo foi bem simples: um lanche duplo, frio; um alfajor e uma bala. O pão do lanche era meio estranho, parece que grudava no céu da boca rsrs. Algumas pessoas estavam separando-o em duas partes, outras “mandando ver” de uma vez só.

Serviço de bordo do voo Cumbica - Aeroparque.
Serviço de bordo do voo Cumbica – Aeroparque.
Serviço de bordo do voo Cumbica - Aeroparque.
Serviço de bordo do voo Cumbica – Aeroparque.

Pousamos no Aeroparque Jorge Newbery 17:20h. A capital argentina estava com muitas nuvens, mas sem chuva e muito abafada.

Aterrizando em Buenos Aires.
Aterrizando em Buenos Aires.

Trocando dinheiro

Conforme relatamos na postagem anterior, optamos por viajar à Argentina levando dólares e, aproveitando que há uma agência do Banco de La Nacion no próprio aeroporto, fazer o câmbio logo na chegada.

Pior escolha.

Todo mundo faz isso. Ou quase todo mundo. A fila estava imensa.

Se você vai reservar algum transporte para leva-lo(a) ao hotel, coloca uma janela de duas horas após o desembarque. O serviço é bem devagar.

Banco de La Nacion, no Aeroparque Jorge Nwebery.
Banco de La Nacion, no Aeroparque Jorge Nwebery.

Quarenta e cinco minutos depois, quando estava chegando a nossa vez, vimos um cartaz afixado na parede, com letras minúsculas, informando que o sistema do banco fica inoperante entre 18:30h e 19:15h para rodar uma atualização, sincronismo, algo do tipo. Olho para o relógio e vejo 18:40h. Mais 35 minutos ali, esperando o atendimento?

Confiar desconfiando

Enquanto isso, pelo Whatsapp (usando o wifi gratuito do aeroporto), recebíamos mensagens constantes do taxista que combinamos para nos levar ao hotel.

Havíamos marcado para 19:30h, mas como ele não é bobo nem nada, sabia que nosso voo chegara às 17:30h, então ficou insistindo para irmos logo ao hotel, porque tinha outros clientes agendados, que se estivéssemos na fila do banco ele poderia trocar dinheiro para nós, que não esperaria mais e bla bla bla.

 

Bom, respondemos que não importava onde ou o que nós estávamos fazendo, e que havíamos combinado para 19:30h. Se ele quisesse ir embora, ok, tchau.

Mas quando vimos aquele cartaz sobre a parada no sistema do banco, aff, decidimos sair dali e fazer o câmbio com o taxista mesmo, confiando por ser uma indicação de outro blogueiro, com muitos comentários positivos sobre seus serviços.

Confiando desconfiando, no trajeto até o hotel localizado no bairro Recoleta, trocamos com ele somente alguns dólares. O suficiente para um ou dois dias.

Ele também ofereceu alguns shows de tango. O preço dele para o show no Carlos Gardel estava mais barato do que havíamos visto em diversos sites. Fechamos com ele. Deixamos também agendada a viagem de retorno ao aeroporto, no domingo de tarde.

Sobre a chegada ao hotel e a primeira noite em Buenos Aires, vocês acompanham na próxima postagem.

10 comentários em “Férias: chegando em Buenos Aires”

    1. Olá Cris.
      Obrigado pelo visita ao blog.

      Pelo que nos consta, o horário de funcionamento do Banco La Nación no Aeroporto Jorge Newbery (Aeroparque) é das 6:00h até meia-noite.
      Já no aeroporto Ezeiza é 24 horas.

    1. Olá Giovanna.
      Obrigado pela visita ao blog.

      Pelo que nos consta, o horário de funcionamento do Banco La Nación no Aeroporto Jorge Newbery (Aeroparque) é das 6:00h até meia-noite, 365 dias no ano.
      Já no aeroporto Ezeiza é 24 horas, também todos os dias do ano.

    2. Não, so os caixas funcionam e com limite para sauqe em pesos. Cheguei no AEP num domingo e passei aperto, as agencias do Banco de La Nacion só funcionam em dias úteis. Limite para cada saque em pesos com cartão de debito era de 4.500,00 pesos, ou seja, nada.

      1. Olá Ana. Que bom saber disso antes de eu passar um aperto igual ao seu. Todo mundo replica a informação de que funciona todos os dias das 06:00 à meia-noite. E são poucos que possuem a experiência para repassar a informação exata.

        Você sabe dizer se o horário para comprar pesos argentinos na agencia do Banco Nacion do Aeroporto Jorge Newbery (Aeroparque), nos dias uteis, é das 06:00 à meia noite? Ou será que para câmbio também há um horário diferenciado?

        Obrigado.

  1. Boa tarde, vi um comentário em um blog que a pessoa foi trocar o dinheiro e recebeu notas falsas no banco de la nacion Argentina. Qual a probabilidade disso acontecer? Vocês ja ouviram casos assim? Porque se não pudermos confiar no Banco do país, como confiar em outro local? Muito Obrigada!

    1. Oi Camilla.
      Primeiramente, obrigado pela visita ao blog.
      Quando ao seu relato, é a primeira vez que leio sobre isso.
      Realmente, se não se pode confiar na instituição bancária do país, vamos confiar em quem?
      Ainda assim, recomendamos o câmbio no banco ou nas corretoras (apesar de termos trocado um pouco com o motorista de táxi…)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

error: Content is protected !!