Ilhabela: 7 a 9/10/11.
No intuito de conhecermos Ilhabela, litoral de São Paulo, compramos um cupom de desconto para um final de semana, através do site Hotel Urbano.
Agendamos a data com bastante antecedência, para não correr o risco de não ter disponibilidade no período desejado. Escolhemos o comecinho de outubro, onde já está mais calorzinho e a “muvuca” ainda não está grande.
Fica a dica: comprou o cupom, recebeu a confirmação, já faça a reserva. Em maio, tentei reservar um final de semana em Monte Verde para a última semana de junho, e só havia disponibilidade para dezembro!
Na sexta-feira, dia 07/10, combinei com a chefia de sair mais cedo do trabalho. Corri para o Terminal Tietê para pegar o ônibus das 16h para casa. Qual não foi minha surpresa quando o rapaz disse que não tinha ônibus às 16h, somente às 17h! Fazer o que… ganhei apenas 20 minutos comparado com meu horário normal. E por sorte consegui comprar a passagem, pois só havia três poltronas disponíveis.
A idéia era chegar em casa, tomar um banho e cair na estrada, afinal, até Ilhabela o Google estimava umas 5 horas de viagem. O GPS também. Mas com a correria, só comi alguma coisa e partimos. Já eram quase 20h.
O trajeto sugerido pelo GPS era Rod. dos Bandeirantes, marginal Tietê, Ayrton Senna, Carvalho Pinto e Tamoios. Mas eu não quis entrar em São Paulo não, e peguei o caminho pela Rod. Dom Pedro I. Até chegar na Tamoios estava tranqüilo, mas no trecho de serra tivemos que reduzir bem a velocidade.
Fizemos apenas uma parada no posto/restaurante Vaca Preta, na Tamoios, e demoramos lá uns 20 minutos. Foi o suficiente para perdemos a última balsa antes da meia-noite. Com isso tivemos que pagar a taxa de final de semana da balsa (R$ 20,30 – tarifa semanal é de R$ 13,50). Esperamos uns quarenta minutos para embarcar, e entramos na balsa 0:45h. O percurso é pequeno, faz em vinte minutos. Quando estávamos em Caraguatatuba ligamos na pousada para avisar nosso provável horário de chegada, e a moça que nos atendeu disse que a chave estaria no batente da porta.
Chegamos na pousada Mareilha, na Praia do Curral, aproximadamente 1:10h. Ficamos no chalé 11, no último andar. Não tão bom para subir com a mala, mas a vista era excelente! Dona patroa desabou na cama e dormiu. Eu consegui tomar um banho antes de capotar também.
Sabadão, acordamos por volta de 8h. O café da manhã é pago a parte, R$ 10,00 por pessoa. No site diz que é servido num delicioso salão com música ambiente. Na verdade é servido numa salinha próximo ao estacionamento. Tem uma TV. Não é tão farto, mas atendeu nossa necessidade. No chalé tem cafeteira, pia e talheres. O mercadinho mais perto dista aproximadamente 1 km, sentido vila.
Durante a semana, havíamos contratado um passeio off Road até a Praia de Castelhanos, onde só é possível chegar através de trilha (22km) ou barco. O passeio inclui uma caminhada até a Cachoeira do Gato. Valor de R$ 70,00 por pessoa. Planejamos fazer esse passeio no sábado e ficar de bobeira na praia no domingo.
A empresa onde contratamos o passeio se chama Maremar. No site diz que o passeio inicia às 8h. A moça disse que o jipe nos pegaria na pousada entre 10h e 10h30min. Por fim ele chegou às 11h. Metade do dia jogado fora.
O rapaz disse que teve um imprevisto e depois explicou que em Ilhabela os passeios começam tarde mesmo, senão não tem clientela. Ninguém quer acordar cedo. No domingo vimos que isso é verdade, pois fomos cedo na praia e os barzinhos só começaram a abrir perto de 9h30min.
Junto conosco no passeio até Castelhanos foi um casal adulto e cinco jovens. Um desses jovens não largava o violão. A “caçamba” do jipe já estava cheia, então nós fomos na parte de dentro, no conforto. No meio da trilha, quando chegamos numa altitude de mais ou menos 600 metros, estava uma cerração forte, e deu uma boa caída na temperatura.
Uma hora e meia depois nós chegamos na Praia de Castelhanos. Fizemos uma parada de uns 15 minutos e seguimos para a trilha da Cachoeira do Gato. Fomos de jipe até um trecho e continuamos na caminhada. Acho que andamos uns 40 minutos até a cachoeira, que é muito bonita. A água estava trincando de gelada. Optamos por não entrar.
Ficamos lá um tempo e depois voltamos. No caminho de volta cruzamos com vários jipes indo para a cachoeira também. Um deles quis passar por um local alagado pra ter um pouco mais de aventura e acabou atolado.
Chegamos na Praia de Castelhanos de volta já era 14h40min. Paramos no Marebar para almoçar. Pedimos dois pratos feitos (não tem no menu) de pescada grelhada, com arroz, feijão, farofa e salada. Estava uma delícia. Iríamos tirar foto do prato, mas por conta da fome, esquecemos… hehehe.
Depois que terminamos de almoçar, tivemos uns 20 minutos livres para dar uma volta na praia, visto que nosso horário de retorno era 16h.
Chegando na pousada, nosso motorista disse que o imprevisto da manhã que atrasou nossa partida foi falha de comunicação. Mandaram ele para outra pousada, bem distante de onde nós estávamos.
Fomos até o mercado comprar algumas coisinhas, depois tomamos um banho e saímos para jantar. Fomos para o lado norte da ilha, pois ali no lado sul estava quase tudo fechado (ou abria mais tarde, não sei).
Paramos na Praia do Pereque, num lugar chamado Restaurante Brisa. Dona patroa não estava com fome e pediu duas casquinhas de siri. Eu pedi um PF de filé mignon com fritas. O prato é individual, não dá pra dois não.
Depois disso voltamos para a pousada. Naveguei um pouco na internet. A pousada oferece wi-fi grátis, mas o sinal dentro do quarto é fraco (estávamos no 11, lá em cima). Na varanda era melhorzinho, mas mesmo assim às vezes dava umas enroscadas e não acessava nada.
Domingo de manhã saímos para caminhar na Praia do Curral, de ponta a ponta. É pequena, para cansar tem que fazer várias idas e vindas. Depois voltamos para a pousada para tomar café da manhã. Alguns itens já estavam no fim, e ainda eram 9h. No site diz que o café é servido até as 11h. Se sobrar alguma coisa, eu penso.
Depois pegamos toalha, protetor e a máquina fotográfica e voltamos para a praia, mas estava nublado, um vento frio, então ficamos sentados na areia batendo papo até 11h, quando voltamos ao quarto para tomar banho. A idéia era sair para almoçar e já pegar a estrada de volta.
Passando pela rua da balsa, vimos que a fila já estava se formando (eram 12h10min), então decidimos entrar na fila também e almoçar em São Sebastião. Esperamos na fila mais uns quarenta minutos, embarcando 12h50min. Já em São Sebastião, fomos até a Rua da Praia para almoçar. Paramos no Restaurante Atenas. Pedimos um salmão grelhado com arroz a grega. Estava delicioso.
Pegamos o caminho de casa 14h40min. Fizemos novamente somente uma parada no Frango Assado da Carvalho Pinto, para colocar um pouco de combustível e tomar um café para espantar a preguiça. No posto do Frango Assado, o atendimento é péssimo. Encostei meu humilde Corsa ao lado da bomba e vi uma Tucson e um Captiva que chegaram depois de mim serem atendidos primeiro. O valor do litro da gasolina também é péssimo: R$ 2,899. No litoral estava R$ 2,699.
Pegamos chuva no caminho, mas nada que atrapalhasse a fluidez da estrada. Conforme previsto pelo GPS, chegamos em casa 19h10min. Viagem longa.
Opiniões:
Pousada Mareilha:
Simples, atendeu nossa necessidade. Não há serviço de quarto e isto é avisado no site. Pertinho da Praia do Curral. Num demora 5 minutos de caminhada. O café poderia ter mais variedades pelo valor cobrado.
Passeio Off Road:
Apesar do imprevisto, começar o passeio às 10h é um pecado. Deveria ser conforme informado no site, ou seja, 8h. Não tivemos tempo de curtir a Praia de Castelhanos. Só se não fizéssemos a trilha da Cachoeira do Gato. Para fazer ambos, tem que sair mais cedo. Se você pretende ficar na Praia, não faça a caminhada até a cachoeira, ou contrate um passeio que saia mais cedo.
Ilhabela:
Esperava mais. Muito se fala de Ilhabela, mas achei alguns pontos mal conservados. Não sei o lado norte como é, pois só fomos durante a noite na hora do jantar, mas no lado sul, próximo das praias da Feiticeira, Julião, Portinho e Curral, tem muito mato, trechos sem calçada, ou calçada esburacada etc. Não sei, achava que seria uma coisa mais organizada.
As paisagens, pelo contrário, são lindas. A ilha fica lotada mesmo após 15 de dezembro, e vai assim até o carnaval. Depois acalma.
Borrachudos:
O saldo foi positivo. Levei apenas uma picada de borrachudo, e dona patroa levou duas, usando apenas repelente. Nada de “óleo diesel” ou “armadura” como recomendaram. Pode ser que os bichinhos ainda não estivessem tão famintos.
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Relato de um pobre que nem sabe o que é viajar.
Olá Rico.
Obrigado pela visita ao blog.
Pois é. Vai ver que Ilhabela não seja um lugar para se conhecer num simples final de semana, e isso (pouco tempo) tenha influenciado em nossa opinião.
Se você leu com atenção, deve ter reparado que elogiamos as paisagens. A crítica fica por conta do poder público que não conserva as calçadas, algumas ruas, alguns acessos. Mas isso não é só em Ilhabela não. Em qualquer cidade do país nos deparamos com problemas desse tipo.
Deixo aqui o convite para você comentar neste mesmo espaço tudo que há de bom em Ilhabela. Quem sabe numa próxima visita, seguindo suas sugestões, não possamos aproveitar ainda mais o que a ilha oferece.
Um abraço dos seus amigos pobres do Turismo Independente.
Hoje (01/11/13), procurava por “Varvito” e deparei com o seu relato sobre o Parque do Varvito em Itu. Parabéns pelo trabvalho, pela riqueza de detalhes, pela ajuda que sempre é útil.
Continue postando suas viagens, isso ajuda muito aqueles que pretendem ir ao mesmo lugar onde vc esteve. Evita erros básicos..ha,ha,ha.
Abraços
Parabéns mais uma vez.
Obrigado pela visita ao blog, Silvio!
O post é antigo, mas li hoje ! Semana que vem estou indo..vou visitar as prais que você foi, pelas fotos parecem boas ! Valeu !