Aniversário da cidade de São Paulo.
Primeiro feriado de 2013 (sem contar 01/01, claro). E como este ano eu não terei férias (mudei de emprego), a ordem (da dona patroa) é aproveitar todos os feriados.
Por se tratar de um feriado municipal, as passagens aéreas não estavam com os preços tão elevados. Compramos nossos bilhetes ainda em dezembro, pouco antes do Natal, saindo e voltando por Campinas, pertinho de casa. Voando Azul.
Quando ir: Entre maio e setembro o clima é mais seco e fresco. A temperatura média durante todo o ano varia entre 26ºC e 32ºC.
Como chegar: Saindo da capital Vitória, cruze a Ponte Terceira e siga pela Rodovia ES-060 até Vila Velha. Partindo de Belo Horizonte a viagem começa pela BR-040 e segue pela BR-356, BR-120, MG-447, BR-116 e BR-262. Nesta, já no Estado capixaba, são percorridos cerca de 240 km, até a entrada de Vitória, pela Segunda Ponte. De São Paulo ou Rio de Janeiro, siga pela BR-101. Vila Velha está 15 km antes de Vitória.
Onde ficar: Veja a relação de hotéis em Vila Velha. Pesquise e faça sua reserva clicando aqui.
Atrações: Além de excelentes praias, Vila Velha também oferece atrativos religiosos, como o Convento da Penha e a Gruta do Frei Palácios, o Morro do Moreno para os adeptos de ecoturismo e a visita na Fábrica de Chocolates Garoto (com degustação) para os chocólatras.
Sexta-feira, 25/01
Deixamos o carro no estacionamento do aeroporto (R$ 19,00 a diária) e fomos com a van do próprio estacionamento, serviço incluso, até o terminal de embarque.
Não reparei se o vôo decolou no horário, mas o pouso foi bem próximo do previsto.
Pouco depois das 10h30min já estávamos dentro do táxi no aeroporto de Goiabeiras, em Vitória/ES, com destino à Vila Velha. A corrida tem valor fechado: R$ 43,00.
O hotel Quality Suites Vila Velha, escolhido mais uma vez através do Booking.com, fica na Praia da Costa, uma das mais badaladas de Vila Velha (é o que dizem). A diária só iniciava às 14h, mas como o quarto já estava disponível, fizemos o check in e subimos para o quarto. Ficamos no 14º andar, com uma vista legal da praia, apesar do quarto não ficar de frente para ela.
Saímos à procura de um restaurante mais popular, nada voltado para turistas. Na rua lateral ao hotel encontramos um restaurante self-service chamado Salada e Grill. Não havia muitas opções, mas o suficiente para um bom almoço. Provamos até a tradicional culinária capixaba, uma moqueca de peixe (existe sem ser de peixe?) feita com dourado.
Depois andamos um pouco procurando um mercado para comprar água, pois pegar do frigobar do quarto é uma facada (R$ 4,00 por 500ml). Encontramos um mercado chamado Extra Plus, e compramos 1,5 litros por R$ 1,95.
Voltamos ao quarto, trocamos de roupa e fomos para a praia. O hotel só disponibiliza toalhas. Cadeira de praia ou guarda-sol, somente para as suítes luxo, aquelas de frente para o mar. Por sorte a praia possui alguns coqueiros que fazem uma boa sombra. Em alguns pontos os coqueiros dão lugar para frondosas árvores. Tem também a opção de ficar nas mesinhas dos quiosques, mas ai é meio que obrigatório consumir alguma coisa.
A areia aqui é mais grossa, e mais escura. E por conta de um grande desnível, estando na sobra das árvores ou nas mesinhas é impossível ver as ondas quebrando na areia.
Depois de um tempo sentados curtindo a paisagem, resolvemos fazer uma caminhada. Com a areia muito quente, fomos pela beira-mar. E como caminhamos. Chegamos até o final da Praia da Costa, onde começa a Praia de Itapoã. Esta praia estava cheia de tartarugas nadando. Havia muitos barcos de pescadores também.
Pegamos o caminho de volta, e paramos para comer alguma coisa na Gelateria e Cafeteria Premiatta. Pedimos um crepe cada um. Depois dona patroa ainda tomou um sorvete. Como estou me recuperando de uma gripe, só provei o sorvete dela.
Voltamos ao hotel, tomamos um banho e descansamos um pouco. Mais a noitinha, saímos para comer alguma coisa, e escolhemos um lanche da Subway, que tem pertinho do hotel. Por falar nisso, o hotel é bem localizado. Ao seu redor tem farmácia, mercado, padaria, sorveteria, lanchonetes, restaurantes e os quiosques na praia. Não vimos outros quiosques durante toda a extensão de areia por onde andamos.
Na volta, caminhamos até a outra ponta da praia, onde começa a Praia da Sereia. Neste local tem um monte de carrinhos vendendo comida e algumas bugigangas. Até tarde da noite tem gente na praia, pois existe um sistema de iluminação muito bom que ilumina tanto o calçadão como a areia.
Sábado, 26/01
O café da manhã começa a ser servido bem cedo, 6h30min da manhã. Acho que descemos para comer por volta de 7h. Há pães, frios, frutas, sucos, leite, café, água quente para fazer chá, iogurte e cereais. Quando estávamos saindo do salão, uma funcionária do restaurante nos informou sobre o buffet que haveria na hora do almoço, com comida à vontade por R$ 32,90 por pessoa. Ela também nos disse que dá pra conhecer os principais pontos da cidade à pé, ou pegando ônibus para algum lugar mais distante.
Por volta das 8h20min iniciamos nossa caminhada em direção ao Convento da Penha. Não fica tão longe do hotel, acho que levamos um 20 minutos para chegar até o Parque da Prainha. O mais difícil foi subir até o Convento.
Para chegar ao Convento, tem a opção de usar uma van, pagando R$ 3,00 ida e volta, ou só R$ 2,00 pela subida. Ou, para pessoas dispostas, como nós, subir a pé. Ai pode ser pelo mesmo caminho da van e dos carros, ou pela chamada Ladeira da Penitência, também conhecida como Ladeira das Sete Voltas. Escolhemos esta opção, claro!
Fica a dica: subam de van! Hehehe. Caminhadinha puxada. Para pegar a van, olhando para o portal de início da trilha, siga na rua à direita, até depois da Câmara Municipal.
No início da subida fica uma gruta que teria sido a primeira habitação do Frei Pedro Palácios.
Lá de cima temos uma bonita visão da Terceira Ponte, da cidade de Vitória, do Morro do Moreno, do 38º Batalhão do Exército e dos prédios da Praia da Costa, além do mar e do centro de Vila Velha, E claro, do Convento de Nossa Senhora da Penha.
Para chegar até o convento, é necessário mais uma pequena caminhada e alguns degraus. Devotos de Nossa Senhora da Penha que são cadeirantes precisam de alguém para carregá-los até lá, pois o local não é adaptado. Dos pés do convento, da pra ver o centro de Vila Velha, inclusive a fábrica de chocolates Garoto, que parece uma grande caixa de bombons (para visitar a fábrica, agende com muuuuita antecedência).
Na hora de descer optamos pelo caminho dos carros, que é bem mais suave. No caminho existem alguns muros, todos pintados com temas religiosos.
De volta ao Parque da Prainha, fomos até um tipo de cais, onde havia muitos barcos ancorados, e ali perto muitas peixarias. Depois paramos no 38º Batalhão para perguntar como chegar até ao Forte de São Francisco Xavier da Barra. O soldado disse que era por ali mesmo, mas teve que perguntar se estava tendo visitação.
Aguardamos um pouco e a pessoa do outro lado disse que não havia visitação neste dia. Ai ele disse que podemos agendar a visitação com o sargento durante a semana. Quando olhei no site, só vi o horário de visitação. Não me atentei para a questão de que precisa reservar.
Fotografamos, então, alguns monumentos próximos, como por exemplo o Museu e Atelier Homero Massena, Igreja Nossa Senhora do Rosário etc, e depois voltamos o hotel.
Trocamos de roupa e ficamos na piscina do hotel até meio-dia, quando saímos para almoçar. Desta vez fomos em outro self-service que vimos no dia anterior, chamado Restaurante Jardim. Pareceu ter um pouco mais de opções.
O sol estava de rachar mamona. Voltamos para o quarto e descansamos um pouco até perto das 15h, esperando o sol “baixar um pouco”. Depois saímos para caminhar e passamos o restante do dia na praia.
Acho que nunca fui para a praia sozinho com dona patroa. É diferente, pois quando estamos com mais pessoas, podemos sair para caminhar e deixar nossas coisas por ali, ou entrar juntos no mar. Mas só nós dois tem que ter um esquema de revezamento, para não deixar carteira, máquina fotográfica etc sozinhos na areia. E na hora de caminhar, tem que carregar tudo.
Na hora de jantar, paramos na Da Mama Pizzaria, pertinho do hotel. Pedimos uma pizza de lombo canadense, com massa fina, que estava uma delícia. Depois caminhamos pelo calçadão para ajudar na digestão, e para fechar a noite paramos para tomar um açaí.
O hotel disponibiliza internet grátis, mas é como se não tivesse, pois é muito difícil conseguir navegar, tamanha a lentidão.
Domingo, 27/02
Acordamos no domingo com o dia bem nublado. A previsão era de chuva para o dia todo. Como ainda não estava chovendo, após tomarmos o café da manhã decidimos sair para fazer uma caminhada no calçadão.
Fomos até a praia de Itapoã e voltamos. Foi o tempo de chegar de volta em frente ao hotel que começou uma chuva que não parou mais. Com isso, ficamos no quarto até perto do meio-dia, horário do check-out no hotel. Nosso voo seria só 19h.
Sabendo da previsão de chuva, executamos o “plano B”: decidimos ir até o Museu da Vale, situado numa antiga estação ferroviária, no bairro Argolas. Longe pra caramba. O rapaz do hotel disse que não seria legal ir de ônibus, pois teríamos que descer num terminal e andar mais uns 30 minutos ou mais. Se não estivesse chovendo, quem sabe…
Telefonamos no museu para perguntar se tinham guarda-volumes, assim iríamos com nossa bagagem, e de lá para o aeroporto. Como disseram que não tinham, deixamos nossa bagagem guardada no hotel e pegamos um táxi direto até lá. A corrida ficou em R$ 43,00. Ainda bem que o museu é grátis!
Primeiramente vimos uma exposição de um engenheiro, com quadros explicando algumas construções. Havia algumas maquetes também.
Depois, debaixo de chuva, fomos até o Museu Ferroviário. Logo na entrada tem uma locomotiva com vagões, para fotos.
Dentro do museu é contada a história da ferrovia Minas Vitória e seu funcionamento nos dias de hoje, servindo principalmente para o escoamento de minério de ferro. Há quadros, peças e ferramentas antigas. Uma maquete de 32m2 estaria disponível para visitação no terceiro andar, mas estava em reforma. Um vídeo da Vale é exibido no último piso. Bastante interessante.
Como já passava das 13h, a fome chegou e fomos almoçar no Café do Museu, um restaurante montado dentro de um vagão.
Dona patroa foi de risoto e eu pedi um macarrão carbonara. Pode acrescentar uma carne qualquer, aumentando o preço, claro. O prato que dona patroa pediu era com mussarela de búfala, mas não tinha mais mussarela de búfala. Dona patroa concordou que colocassem mussarela comum, ao invés de escolher outro prato. Poderiam ter dado um desconto no valor, mas não o fizeram.
Neste dia a máquina de passar cartões estava com defeito. Por sorte estávamos com dinheiro, pois nossa idéia era passar num banco somente na volta.
Depois de ter fotografado tudo, pedimos à moça da recepção para chamar um táxi para nós. Em poucos minutos o taxista chegou. Um senhor de Minas Gerais que gostava de falar bastante. Ele parou numa agência bancária para nós (estávamos zerados), depois no hotel para pegarmos nossas malas, e por fim no aeroporto. Total da corrida: R$ 74,00.
Resumindo: é um lugar para visitar só se você gosta muito, mas muito mesmo de história e de ferrovias. Ou se você estiver sem mais nada para fazer num dia de muita chuva, como nós. Ou ainda, se conseguir ir de ônibus. Pois a ida e volta de táxi não vale a pena.
Chegamos super cedo no minúsculo Aeroporto de Goiabeiras; umas três horas e meia antes do voo. Não tem nada para fazer lá, a não ser ficar reparando nos outros.. hehehe.
Como se não bastasse o tempão que ficamos esperando nosso vôo, tivemos que esperar bem mais, pois, por conta de chuvas no Rio de Janeiro, o aeroporto de lá estava fechado, e as aeronaves não decolavam de Vitória. E nosso vôo que não tinha nada a ver com o pato atrasou mais de uma hora pois não conseguia uma vaga para nosso embarque.
A previsão era chegar em casa às 21h30min. Chegamos 23h30min. Ainda bem que a Casa da Esfiha ainda estava aberta, para comprarmos nosso ‘jantar’.
Foi um passeio que valeu a pena. Vila Velha é bem bonita. A praia é limpa, tanto a areia como a água. Claro que sempre tem um imbecil que deixa seu lixo jogado em qualquer lugar, mesmo com as inúmeras lixeiras disponíveis.
O hotel é bastante confortável e muito bem localizado. Só não achei legal a posição do aparelho de ar-condicionado do nosso quarto. Ficava no nível da cama. O vento frio vinha direto em nós. O elevador é meio doido. As vezes a gente pedia pra descer e ele subia. E a porta fecha muito depressa. Cuidado com as crianças. Poderiam ter um esquema de empréstimo/locação de cadeira de praia e guarda-sol para os clientes em suítes standart.
Pessoal boa noite , meu nome é Marcelo sou do rio e moro aqui algum tempo e na praia de Itapoá tem quiosque com força e os preços são bem melhores.