21/06/2014: trilha ao sul da ilha.
A Trilha de Naufragados tem esse nome devido ao naufrágio de duas embarcações portuguesas naquela região no ano de 1752. A Trilha dos Naufragados possui nível de dificuldade fácil com duração de 50 minutos, podendo alcançar o farol no costão direito da praia quando a maré estiver baixa.
Como chegar à Trilha de Naufragados:
A trilha até a Praia de Naufragados, no sul da ilha, começa ao final da Rodovia Baldicero Filomeno, 32,4 km de distância da Lagoa da Conceição e 34,8 km de distância do centro de Florianópolis (coordenadas -27.816139, -48.561324).
Grande parte da rodovia possui faixa de mão-dupla, com trechos urbanos onde as casas saltam sobre a pista, e outros trechos sem acostamento. Com diversas curvas, requer bastante atenção.
A rodovia termina num balão para manobra dos ônibus circulares que atendem aquela região, havendo um estreitamento da pista pouco antes da entrada do estacionamento. Fique atento.
O estacionamento custou R$ 10,00. Ali também tem banheiro e um barzinho com “comes e bebes”.
O início da trilha tem uma subidinha fácil, de onde já á possível ver o mar. Logo após vem um trecho plano para recuperar o fôlego e depois mais subida, praticamente até o meio da trilha.
Passado o esforço inicial, começa a parte plana e descida. Atenção para não escorregar, pois como a trilha é em mata nativa, por vezes com bastante árvores impedindo a completa entrada da luz do sol, o solo pode ficar úmido pelo orvalho ou pela chuva mesmo.
Algumas casinhas, de pescadores imaginamos, podem ser encontradas na trilha. Pouco antes de chegar à praia tem um gramado com algumas casinhas e comércio local.
A praia, como era de se esperar, estava deserta. Apenas algumas pessoas ali da localidade. Caminhamos até o costão direito para encontrar a trilha que leva ao farol, mas como a maré estava alta, a trilha não estava acessível. Fizemos algumas fotos e retornamos ao estacionamento.
Voltando para a cidade, paramos para almoçar no Restaurante Moqueca da Ilha, em Ribeirão da Ilha, um pequeno povoado com pouco mais de meia dúzia de ruas, com casinhas no estilo açoriano e repleto de restaurantes cuja especialidade é as ostras. Dizem que as melhores ostras podem ser encontradas em Ribeirão da Ilha.
A decoração do restaurante é meio “carregada”, com armários com muitas garrafas e copos com bilhetes diversos.
Nossa pedida foi um prato de filé de peixe, com arroz, pirão, farofa e molho de camarão.
Havia uma televisão sobre o balcão, com a tela virada para trás. Questionamos se a TV funcionava e o garçom gentilmente a reposicionou e a ligou para que assistíssemos ao jogo Argentina x Irã pela Copa do Mundo enquanto almoçávamos.
Logo após o almoço, fizemos algumas fotos da fachada da igreja Nossa Senhora da Lapa.
E dali nós seguimos direto para a Barra da Lagoa, onde está o Projeto Tamar em Florianópolis. Mas isso é assunto para a próxima postagem.
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