Em busca do Monstro do Lago Ness

Como tínhamos que estar as 7h45min em frente à agência Highland Explorer Tours, descemos bem cedo para o café da manhã, que começa a ser servido às 6h30min.

No horário marcado estávamos lá, e perto das 8h os demais turistas já estavam conosco dentro do ônibus.

Nosso motorista e guia foi o Andy, que falava um inglês bem difícil de entender. No meu caso, tudo bem, não entendia ninguém mesmo, mas até dona patroa estava com dificuldades. Acho que ele falava é o gaélico!

Enquanto saíamos da cidade o Andy foi contando um pouco da história de Edimburgo, e ao passarmos por algum lugar interessante, mesmo que distante para fotografias, ele contava um pouco da história do local, como por exemplo, sobre um monumento em homenagem ao William Wallace (Coração Valente, lembram?), sobre o escocês Sean Connery encarnando o 007, sobre alguma paisagem que aparece no filme Hary Potter e por ai vai.

Passamos pelo Caledonian Canal, que liga a costa leste da Escócia à costa ocidental; pelas montanhas conhecidas como Três Irmãs até chegarmos a Fort Augustus, a porta de entrada para o Lago Ness.

Já em Fort Augustus, quem quisesse poderia fazer um passeio de barco pelo Lago Ness (preço de £ 12). Estava muito, mas muito frio mesmo. Preferimos não fazer o passeio e ficamos andando pela vila, fotografando as eclusas do Caledonian Canal, e o Lago Ness, claro!

Com certeza vocês devem estar curiosos para saber se nós vimos ou não o famoso, o temível monstro do Lago Ness. Não, não vimos. Mas o Andy nos disse que, dependendo da quantidade de whisky que tomarmos, a gente vê até três monstros!!

Na volta tivemos mais uma parada numa cachoeira e depois em uma vila para o pessoal usar o banheiro (30 centavos de libra).

Chegamos de volta em Edimburgo no horário previsto. Vimos muitas paisagens lindas, tanto na ida quanto na volta. Nem todas conseguimos fotografar, pois se fôssemos parar a cada paisagem, o passeio demoraria uns dois dias.

Já no hotel, só deixamos as coisas no quarto e descemos para jantar. Saboreei um frango com bacon e dona patroa repetiu a lasanha.

Amanhã é dia de voltar para casa, então já deixamos as malas quase prontas. Sabíamos mais ou menos onde era o ponto do ônibus que vai para o aeroporto, mas como não parava de chover, solicitamos ao hotel um taxi para as 4h da manhã de sexta-feira (nosso voo era às 6h).

Como não daria tempo de tomar o café da manhã incluso na diária (começa as 6h30min), a recepcionista disse que preparariam algo para levarmos para comer no caminho. Show!

 

Último dia em Edimburgo

Acordamos às três horas da manhã. Aprontamos-nos e, faltando vinte minutos para as 4h descemos para a recepção. O pessoal do restaurante já estava finalizando nosso café da manhã ‘delivery’.

Recebemos um pacote com quatro iogurtes, quatro muffins e um copão cada de alguma bebida quente a escolher, disponível na máquina automática.

O que me chamou bastante a atenção foi ter dentro do pacote duas colheres de metal, daquelas usadas no restaurante, para podermos tomar os iogurtes. Nós não teríamos como devolvê-las, e mesmo assim eles colocaram para nós. Como sempre temos colheres descartáveis na mochila, agradecemos e devolvemos as colheres de metal.

No horário marcado o taxi encostou em frente ao hotel, e vinte minutos depois já estávamos no aeroporto. A corrida ficou em £ 19,55.

Fizemos o self-check-in, despachamos nossa bagagem e fomos tomar nossos iogurtes (os muffins e o café quente foram consumidos no caminho até o aeroporto).

Depois de um tempo no Duty Free sem comprar nada, ou melhor, compramos um litro de ‘whisky’ para meu cunhado, fomos para o portão de embarque, com destino à Amsterdam, onde faríamos escala. O que me chamou a atenção é que não passamos por nenhum controle de passaportes para o carimbo da saída do Reino Unido.