Safari – Aquila Private Game Reserve

28/03/14.

Uau. Pulamos bem cedo da cama. 5h estávamos de pé. O passeio do dia é um safari numa reserva particular chamada Aquila. Além do transporte, o pacote contempla o café da manhã e almoço. Como o café da manhã seria somente às 9h (horário previsto de chegada à reserva), resolvemos comer um pãozinho e um iogurte antes de sair.

O motorista encostou a van na frente do hotel às 6h. Até que não esperamos muito, apenas quinze minutos. Depois pegou mais algumas pessoas em outros hotéis e caiu na estrada. Durante o caminho, pudemos perceber belas paisagens. Em alguns lugares havia o contraste da imponência das montanhas, com algumas parreiras nas propriedades em sua base, e em determinadas regiões, algumas favelas também. Fizemos uma parada estratégica num posto de combustível. Alguns compraram algo para comer ou beber.

Aquila Private Game Reserve

Ao chegar à Reserva fomos recepcionados com uma taça de frisante cada. Legal a receptividade, mas vinho às 9h da manhã, praticamente em jejum? Encaramos, fazer o quê? E estava muito bom.

Depois de feito nosso registro de entrada e pago os outros 50% do valor (a primeira parte depositamos logo que chegamos à Cidade do Cabo), fomos até o restaurante para tomarmos o café da manhã continental. Há bastante variedade, e coisas diferentes do café da manhã brasileiro, como por exemplo, feijão e tomate, nuggets e bolinho de batata. Ovos e bacon, apesar de não serem tradicionais no Brasil, já são servidos em muitos hotéis.

Pouco depois das 10h embarcamos no caminhão para início do safari, ou game, como eles chamam por aqui. Quem quiser pode fazer o safari de quadriciclo ou cavalgando.

Iniciando o safari

Os primeiros animais que vimos foram rinocerontes, zebras e avestruzes. A cada parada o motorista explicava algo sobre os animais, como a idade, quantidade existente na reserva, quanto tempo vivem etc.

 

Logo em seguida foi a vez dos elandes e elefantes. Depois, em uma grande área reservada, vimos ao longe alguns leões. Eles ficam isolados dos outros animais. Próximo ao portão que dá acesso a esta área, existem alguns cabos energizados para afastar os leões, para que eles não saiam de seu espaço. Talvez porque eles devem atacar os outros animais.

 

Saindo dessa área, surpreendentemente o motorista parou o caminhão em um ponto da estradinha, nós descemos e ele serviu água e vinho frisante para todos. Ficamos um tempo ali, bebendo vinho e fotografando alguns elandes, a paisagem e a vegetação.

Dali nós fomos para onde havia uma girafinha de 11 meses, convivendo tranquilamente com alguns elandes.

Para terminar o passeio vimos alguns hipopótamos tomando banho de sol (alguns decidiram dar um mergulho), e dois búfalos, que são bem desconfiados. O motorista nem desligou o caminhão perto dos búfalos, para garantir uma saída rápida caso fosse necessário.

 

Antes de voltar para o restaurante, paramos no ARC (Aquila Rehabilitation & Conservation Centre), que é um local para reabilitação de animais. Ali vimos um tigre, duas leoas e alguns jacarés.

A reserva não é um safari selvagem, como no Krueger National Park, mas para quem não tem tanto tempo e dinheiro para ir até o Krueger, vale a pena pagar por este e ver os animais soltos na natureza. É diferente de vê-los num zoológico.

Neste link tem um comparativo de valores entre fazer o safari no Krueger contratando um tour, com hospedagem e tal, e por conta própria, a título de curiosidade.

Hora do almoço no Aquila Safari

Assim que voltamos para o restaurante o buffet do almoço já estava servido. E bem servido. Eram várias as opções. Tudo muito gostoso.
Ao lado de fora do restaurante a piscina aguardava quem estivesse com roupa de banho para curtir a parte da tarde, mas não vimos ninguém entrando. Mais a frente, ao redor da piscina, havia algumas espreguiçadeiras.

Ficaríamos ali até 15h30min, mas quando foi 14h20min o motorista passou perguntando se concordávamos em ir embora mais cedo. Todos toparam, afinal, ninguém estava na piscina ou fazendo alguma outra coisa, então alguns minutos depois nós pegamos o caminho de volta.

Bo-Kaap, o bairro malaio da Cidade do Cabo

Chegando na cidade, por conta de um Festival de Jazz, algumas ruas do centro da cidade estavam interditadas, causando o maior trânsito. Ficamos muito tempo parados no meio dos carros. Ainda bem que o motorista conhecia muitas “quebradas” e, através das ruazinhas do bairro Bo-Kaap, aquele com as casas coloridas citado no post anterior, conseguiu desviar do trânsito e deixar todo mundo bem perto do hotel.

Nós deixamos a mochila no quarto e fomos direto para a V&A Waterfront. Pensamos em comer alguma coisa por ali, mas não estávamos com fome. O almoço foi muito bem servido. Então acessamos a internet para trocarmos alguns e-mails e voltamos para o hotel para o final de mais um dia. O jantar foi duas tortinhas que compramos no mercado WoolWorths.

A título de informação, o mercado funciona das 8h às 21h.

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