15/10/2010.
Hoje saímos para a caminhada um pouco mais tarde, visto que a London Eye só inicia suas atividades às 10h. Novamente fomos até o centro de Londres de metrô, descendo na Estação Waterloo. Como já estávamos com os pré-ingressos, fomos até o escritório trocá-los pelo ingresso de entrada, que na hora da troca soubemos que também dava direito a outro filme em 4D.
Não pegamos muita fila para o acesso na roda gigante, acho que nem 10 minutos.
O giro completo deve durar aproximadamente 20 minutos, e é muito legal. Vale a pena o ingresso. Ver Londres do topo da roda gigante é demais. O Big Ben e o Palácio do Parlamento estão bem próximos. Também dá pra ver o topo do Edifício 30 St. Mary Axe, em, forma de projétil (ou bala), e diversas pontes sobre o Rio Tâmisa.
Saindo da London Eye fomos ver o filme em 4D, que é uma historinha de 4 minutos sobre a própria London Eye. O legal do cinema 4D é que há o cheiro, espirra água na gente, tem a brisa etc. O filme 4D do Madame Tussaud, com os heróis da Marvel, é melhor.
Na entrada do escritório da London Eye, tem propaganda do museu de cera, e encontramos o Pavarotti por lá.
De lá fomos sentido ao Palácio de Buckingham, através da Ponte Westminster. Tiramos mais algumas fotos do Big Ben e do Palácio de Westminster (Parlamento).
Nessa ponte fomos interpelados por um povo pedindo dinheiro para ajudar as criancinhas. Eu ia encher a mulher com as moedas que tinha no bolso, que não chegava em 3 libras. Aqui as moedas grandes tem pouco valor, e algumas não tem o número indicando o valor, só está só escrito o quanto ela vale, o que dificulta somar.
Mas a dona patroa, sentimentalista e tradutora oficial, disse que a moça daria troco pra gente no caso de só termos notas de grande valor.
Então tá. Dei uma nota de 10 libras, e a moça num queria devolver troco não…. mas no final devolveu 5 libras. Convertendo em reais, doamos 15 reais para as crianças de Londres. Preju!
Em troca, uma florzinha feita de papel crepom. Deixei ela ‘no jeito’, para o caso de alguém pedir de novo a gente mostrar: ‘ó, já doei!!’ rsrs
Tiramos algumas fotos da Abadia de Westminster (Igreja do Colegiado de São Pedro) e seguimos ao Palácio Real, por dentro do St. James Park. Vimos mais esquilos, marrecos, patos.
Oliver Cromwel é conhecido como um dos líderes da Guerra Civil Inglesa.
Chegando ao Palácio, algumas pessoas se amontoavam no portão. Não era a troca da guarda, mas apenas uma inspeção, eu acho. É muito engraçado ver os soldados “desfilando”. É a maior cerimônia para o cara simplesmente pegar e ler um papel numa prancheta. Só pode ser coisa pra turista ver.
Seguimos por uma avenida margeando o Green Park, até o Wellington Arch. Algumas fotos do arco e de um monumento sobre a Primeira Guerra Mundial. Com isso, havíamos terminado nossa programação do dia, e o relógio ainda marcava meio-dia.
Arco planejado para celebrar as vitórias da Grã-Bretanha nas Guerras Napoleônicas. Também seria a porta de entrada ao Palácio de Buckingham.
Decidimos seguir para a Oxford Street, rua com muitas lojas e provavelmente com um local barato para almoçar. No caminho, passamos pela Embaixada Brasileira em Londres, da rua verde, ou Green Street, no bairro Mayfair.
Encontramos o Pizza Hut, na Oxford Street, que tem um esquema de Self Service por £ 6,99 por pessoa, com direito a salada, massa e pizza à vontade. Sim, à vontade. Coma o quanto quiser.
De energia renovada, fomos na loja Primark, famosa por preços baixos. Realmente, os preços são atrativos, mas não compramos nada. Ou melhor, a dona patroa comprou uma meia calça, daquelas ‘chiquitosas’, igual da mulherada por aqui. Na Harrods custava umas 30 libras cada. Na Primark, 2 libras. A qualidade nós só saberemos depois.
Seguimos pela Oxford Street até a estação do metrô Tottenhan Court Road. Paramos em algumas lojas para dar uma xeretada, e também para procurar um tênis da Nike que meu cunhado pediu. Não achamos. Nem na loja chamada Nike Town. O vendedor nem conhecia o modelo que pedimos.
Será que só tem no Brasil? Ou já está fora de linha por aqui?
Antes de pegar o metrô para voltar ao hotel, paramos numa das lojas do Delta Café. Comemos um waffle coberto com chocolate e tomamos chocolate quente.
Chegamos no hotel bem cedo, perto de 17h. Estávamos exaustos. Resolvemos descansar um pouco, mas acabamos descansando bastante. Dormimos até 22h. Verificamos a programação do dia seguinte, a previsão do tempo e lançamos os gastos do dia.
Reparamos que aqui em Londres há muitas pessoas com traços indianos. No geral, as pessoas não fumam tanto quanto na Itália. São na maioria altas, de cabelo e olhos claros. Vimos poucas pessoas gordinhas. O friozinho do outono para eles não é nada, pois vimos muitas pessoas sem agasalho nenhum, e a gente de casaco, gorro etc.
O metrô de Londres, no quesito abrangência, dá de 10 x 0 no metrô de São Paulo. Muitas linhas com muitas conexões entre elas. Também são mais confortáveis, desde que vazios.
Nos horário de pico, é super-lotação. Se compararmos a quantidade de pessoas transportadas por composição, ai o metrô de São Paulo leva vantagem, pois os vagões aqui são estreitos, não cabe quase ninguém. E também são baixos e muito quentes e abafados.
Para uma população em geral alta, o metrô é bem baixinho. As plataformas são estreitas, e em algumas delas o vagão para uns 30 centímetros acima da plataforma, e as vezes 30 centímetros longe dela, normalmente nas estações em curva.
Não há lixeiras nas plataformas, mas no geral são limpas. Vez ou outra vimos um copo de café no chão, bem rente à parede.
Amanhã é dia de conhecer a Torre e Ponte de Londres.
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