16/10/2010.
Conforme planejado, acordamos bem cedo para aproveitar bastante o dia. Só nos esquecemos que o café da manhã do hotel, aos sábados, começa uma hora mais tarde: às 8h. Ok. Arrumamos algumas roupas na mala, vimos a previsão do tempo e depois fomos tomar o café. Antes de sair em definitivo, compramos mais uma garrafa de água, dessa vez no mercado Tesco. Bem mais barato: 2 litros por ₤ 0,77. Hoje o sol já surgia mais cedo.
Metrô de Londres: vagões estreitososso primeiro destino: Igreja de São Paulo. Fomos até lá de metrô. A igreja é bem grande, e se não me engano é do século VII. Não pagamos para entrar não. Além de achar caro (₤ 17 por pessoa), vimos tantas igrejas na Itália e no Vaticano, que essa não deve ter nada de muito diferente. E nem podia tirar foto lá dentro. Tiramos algumas fotos de onde fica a bilheteria e outra do lado de fora e seguimos em direção ao Rio Tamisa, para caminhar até a Torre de Londres e Ponte de Londres.
Estátua de Saulo de Tarso (São Paulo) na estrada para Damasco
Catedral de São Paulo vista da Millennium BridgeNo meio do caminho, há um O Monumento, bem alto, onde cobra-se ₤ 3 para chegar ao topo. Pra quem viu Londres do topo da London Eye, esse monumento é “baixinho”.
O Monumento foi construído entre 1671 e 1677 para comemorar a reconstrução da cidade após o Grande Incêndio de Londres.
Edifício 30 St. Mary Axe, aquele em forma de projétilSeguimos em direção à Torre de Londres, que eu achava que era uma única torre. Mas não é não. É uma fortaleza, com diversas torres, que viraram museu. O ingresso custou ₤ 17 (ou ₤ 18,70 caso você queira deixar uma doação voluntária para manutenção do museu).
Torre de LondresDentro do museu, visitamos tudo que estava disponível: diversas torres; aposentos dos governantes; museu dos fuzileiros, com várias armaduras; uma sala com diversas jóias da realeza (ou seriam réplicas?) e artefatos medievais feitos em ouro, cujas portas de entrada e saída pareciam ser de aço e tinha bem 1 metro de espessura e janelas fechadas com chapas.
Gastamos bastante tempo lá dentro. Como a idéia era tomar um autêntico chá da tarde inglês, optamos por não almoçar, e só comemos um lanche dentro do museu.
Torre de Londres – trono do Rei
Elenco de uma peça que é encenada ao ar livre
Besta medieval para atirar flechas
Soldado da Guarda Real, “protegendo” os tesouros daquela sala blindada que citei acima
Maquete retratando como era a Torre de Londres em 1547A Torre de Londres também era utilizada como prisão, e até como local para torturas.
Exemplo de método de torturaDepois seguimos diretamente para a Ponte de Londres, onde tiramos algumas fotos da ponte e do Rio Tamisa. Já do outro lado do rio, fotografamos o navio HSM Belfaste, que também é um museu, mas optamos por não visitar. Passamos pela Hay’s Galleria, mas não seguimos nosso roteiro, que incluía a Southwark Cathedral e o museu Tate Modern.
Rio Tâmisa, visto da London Bridge
Navio HSM BelfastO HSM Belfast foi o maior e provavelmente o mais poderoso cruzador da Marinha Real na época da Segunda Guerra Mundial.
Pegamos o metrô na estação London Bridge e fomos novamente em direção ao Hyde Park, mais exatamente no Kensignton Park. Lá, além do Palácio de Kensignton, que abriga a Royal Ceremonial Dress Collection, a qual contém vestidos usados pelas princesas e rainhas britânicas desde o século XVIII até aos dias de hoje, tem o Orangery, um local que serve o chá da tarde. Ficamos uns 30 minutos na fila.
Interior do OrangeryO chá deles é muito bom. É caro. Pagamos ₤ 14,85 por pessoa, mas pelo que vi nos blogs, é um dos melhores preços. Havia uns lanchinhos salgados, um brioche e dois docinhos, além do chá, claro. E que chá delicioso. Pedimos um chá de laranja. Muito bom.
Importante: é conhecido como “chá das cinco”, mas chegue cedo, pois dependendo da época do ano, começam a servir às 15h30min e fecham as portas às 17h ou 18h.
Na saída a dona patroa quis ir ao toalete, e confesso que não entendi como abria porta do mesmo. Tinha um painel eletrônico, numérico. Apertamos diversos números e nada. Entramos quando uma pessoa saiu. Para sair era mais fácil, só havia um botão. Acho que deveríamos ter pedido a senha da porta na recepção
Já passava das 17 horas, e decidimos voltar ao hotel. Hoje o dia ficou ensolarado, mas o vento frio não deixava tirar o agasalho.
Espelho refletindo o céu, no Kensington ParkChegando na estação Clapham South, paramos no Tesco para comprar umas frutas e algo mais. Descobri que havia gasto todo o dinheiro em espécie que levamos. Tudo bem,… era só pagar no cartão. A moça do caixa “embaçou” porque meu cartão não estava assinado no verso. Então tá. Se alguém roubar meu cartão, na opinião dela, roubará ainda minha assinatura, é isso?
Eu não assino cartão não. Peça-me uma identificação que comprove que o cartão é meu, mas não me cobre assinar o verso do cartão. Mostrei o passaporte e ela liberou a compra, mas ficou lá falando que eu devia assinar o cartão etc.
Paramos numa máquina para sacar dinheiro, dentro do próprio mercado, só pra num ficar sem nada, mas não sei por que a máquina não aceitava a senha do cartão. Bom, amanhã tentaremos a senha do cartão da dona patroa.
Será nosso último dia completo em Londres. Veremos o Museu Britânico e a Galeria Nacional entre os principais atrativos. Depois, se a greve francesa nos deixar: Paris.