Quando: Novembro de 2006.
Essa excursão fizemos com a CVC, para usar o desconto que ganhamos naquele fatídico passeio a Curitiba.
Dessa vez, completamente diferente. Foi tudo muito bom.
Nosso embarque estava previsto para meia-noite de sábado para domingo, em Guarulhos.
Havia um batalhão de gente com bolsinhas da CVC, para diversos lugares do nordeste. Pessoas da CVC organizavam as filas e auxiliavam os passageiros sobre os documentos de embarque.
Em plena crise aérea, decolamos pontualmente.
Chegamos em Maceió por volta das 3h, e já havia um guia da agência local (Transamerica) nos esperando, para deixar cada um em seu hotel.
Já ficou marcado o horário para o passeio do dia seguinte, o City Tour, que incluía também a praia do Francês.
Ficamos no hotel Porto da Praia, na Praia de Ponta Verde. Nada muito luxuoso, mas pra quem só vai usar o hotel pra dormir, estava excelente.
1º Dia – Domingo – Praia do Francês e City Tour
A Praia do Francês é muito linda, mas muita gente, muvuca.
Lembro-me de uma excursão que fiz com meus pais em 1988 para Maceió. No dia de conhecer a praia do Francês estava um dia chuvoso, não havia ninguém lá, bem diferente do que encontrei dessa vez.
Fomos fazer um passeio de barco até os recifes de corais.
Quem quisesse podia mergulhar para ver de perto os animais marinhos lá encontrados, como estrela do mar, polvo etc.
O pessoal do barco mergulhava e trazia à bordo os espécimes.
De volta à praia, curtimos um pouco e fomos almoçar (incluso).
O almoço estava ótimo, apesar de muita gente no restaurante.
Após o almoço nosso guia local Ayslan (é, esse é o nome da figura – muito gente boa, diga-se de passagem), nos ofereceu um pacote para os demais dias que estaríamos por lá.
Podiamos escolher somente alguns ou todos, ficava a nosso critério.
Escolhemos todos, pois o valor era convidativo na época: R$ 300 em 2 vezes.
No final da tarde, após um tour ‘ligeiro-ligeiríssimo’ pelos principais pontos da cidade, voltamos ao hotel, e aproveitamos o tempo livre para uma caminhada na orla de Ponta Verde e Pajuçara.
Cuidado: Como não podia deixar de ser, no Nordeste é muito calor, mas a gente não sente devido a brisa.
Dica: use muito protetor solar, principalmente em locais que costumamos esquecer, como as orelhas e peito dos pés.
2º dia – Segunda-Feira – Maragogi
O grande atrativo de Maragogi são as piscinas naturais formadas em alto mar.
Como não podia faltar, haviam os barcos-bar, umas canoas que serviam bebidas e até churrasquinho. Passamos bastante tempo lá.
Na volta, após o almoço, um descanso no redário antes de pegar o ônibus de volta ao hotel.
De noite, novamente caminhada na orla. Em Pajuçara encontramos um ‘shopping’ só de artesanatos. Xeretamos bastante por lá, e compramos umas coisinhas também.
3º dia – Terça-Feira – Dunas de Marapé
Localizada em Jequiá da Praia, as Dunas de Marapé, como todo local turístico de Alagoas, é muito bonita.
Ao descer do ônibus em Jequiá da Praia, muitas crianças nos esperavam à procura de um trocado. O Ayslan nos avisou que isso aconteceria, e solicitou para não darmos dinheiro para as crianças.
Chega-se até Dunas através de uma escuna que atravessa o rio Jequiá em…. 5 minutos!
É rapidinho. Os moradores atravessam a nado mesmo.
Um local ‘selvagem’, sem grandes estruturas para ‘estragar’ a paisagem. Apenas um bar e um restaurante, com anexos onde alugam redes.
Vez por outra um mico ou iguana dão o ar da graça aos visitantes.
De volta à capital, fomos numa peça de teatro promovida pelas agências de turismo.
Os próprios guias, recepcionistas etc formavam o elenco.
O guia Flavio nas interpretações de Maria Bonita e dom Pero Sardinha estava fantástico.
Na volta ao hotel, caminhando pela orla, muitas crianças pedindo dinheiro também; outras vendendo artesanatos, flores etc.
4º dia – Quarta-Feira – Ilha da Croa e Praia de Carro Quebrado
Localizada no município de Barra de Santo Antônio, esse passeio foi o que menos gostamos.
Inicialmente fomos conhecer um mangue, onde um biólogo, astrólogo, “monólogo”, sei lá o quê, nos contou da formação e importância do mangue.
Achei que adentraríamos no mangue, mas demos apenas uns 10 passos.
Depois teve uns jipões que nos levavam até as falésias da Praia de Carro-Quebrado. Pareceu ser uma aventura, pois o jipe tinha assentos até no teto, pelo lado de fora.
Não foi. Apenas serviu de deslocamento até a praia, que como todas as outras, tinha a água bem límpida.
O mais interessante foi ver a extração das areias coloridas, usadas para fazer aqueles ‘souvenires’ famosos, as pinturas em garrafinhas.
Sozinho e longe de tudo, uma tenda vendia água de côco por R$ 2,00. Bem caro se comparado à praia de Pajuçara, R$ 0,75.
Voltamos para o ponto de partida no tal jipão, e ficamos próximo ao desague do Rio Santo Antônio, debaixo de umas tendas armadas em fileiras num ponto estratégico da praia, local que ficava ilhado quando a maré subia.
Ao lado do restaurante onde almoçamos, uma criação de caranguejos e um rapaz vendendo quadros de sua autoria, bem baratinho. Compramos um (quadro, não caranguejo).
5º dia – Quinta-feira – Praia do Gunga
Realmente uma das praias mais bonitas do Brasil. Areia branquinha, água límpida, muitos coqueiros… Muito linda.
Chega-se até a praia do Gunga através de escunas que partem da cidade de Barra de São Miguel.
Na volta para o hotel, passamos numa vila só de rendeiras. Muitas lojas pra ver, mas o tempo era curto. Ainda bem…rsrsrs. Gastamos pouco!
Nesse dia assistimos outra peça de teatro com o pessoal das agências. Muito show.
6º dia – Sexta-feira – Norte Grande
Nesse dia tomamos banho de lagoa, a Lagoa Jequiá.
Chegamos ao Complexo de Lazer Norte Grande de….. barco!
Lá tem o Rio Gelado, onde pegamos uma pequena canoa motorizada e passeamos rio acima, até onde foi possível.
Apesar do nome, Norte Grande fica no litoral Sul.O almoço estilo comida de fazenda, uma delícia. Tinha um franguinho caipira que caiu muito bem!
Ao lado do restaurante, um lago com uns patinhos.
7º dia – Sábado – Foz do Rio São Francisco
Nesse dia tivemos a oportunidade de nadar nas águas do Rio São Francisco.
O barco partiu de um restaurante que exibia excelentes peças artesanais, feitas com o barro do rio.
O local que visitamos é onde o rio desemboca no mar, na divisa de Alagoas e Sergipe.
Paisagem fantástica, muitas dunas. Não tão altas, mas quase cobriam os coqueiros.
No trajeto de barco até o local, passamos pela cidade de Piaçabuçu, local de gravação do filme Deus é Brasileiro.
Quadno me casei, fomos em lua de mel para Maceió, realmente a praia do Gunga e Maragogi, são dois lugares que Deus estava muito inspirado quando criou…
Vc disse que pagou 300 reais nos passeios. Foram todos esses por 300 ?? E quantas pessoas?
Olá Abilene.
Obrigado pela visita ao blog.
Exatamente. Pagamos R$ 300,00 por todos os passeios, para duas pessoas.
Mas isso foi há muito tempo, em 2006.