Dia 10/08/2011 – Milão
Apesar do cansaço, não tive um sono longo e profundo. Teve uma hora que acordei por causa do calor (no quarto não há ventilador nem ar-condicionado), e outras vezes por causa de uns pernilongos que gostaram de mim.
Por fim, levantamos em definitivo às 7h40min e descemos para tomar o café da manhã.
Como já esperávamos, nenhuma opção de salgado. Os pães são doces, há creme de chocolate ou geléia para passar nos pães. Não havia muitas opções não. Uma máquina de suco com dois sabores, sendo um deles de “red orange”, um suco de laranja com uma cor bem avermelhada. Café ou similar tinha que pagar. Ah, tinha iogurte também, e uns pacotinhos de torradas.
Depois de escovarmos os dentes, fomos até um Carrefour aqui próximo (Via Spinoza, das 8h às 21h) para comprar água. Uma garrafa de 1,5 litros por EUR 0,19. Nas lanchonetes a garrafinha de 500ml custa EUR 1,00. Abastecemos duas garrafinhas que tínhamos e deixamos o restante no quarto.
Do hotel até a Piazza del Duomo leva uns 45 minutos caminhando. Seguimos por vias secundárias para cortar caminho. Vimos que na Via Enrico Noé também há um mercadinho (funciona até 20h), próximo à Pizza Piola.
A cidade de Milão é bem arborizada, e vários predinhos possuem flores nas sacadas e janelas.
Depois seguimos pela Corso Buenos Aires que vira Via Venezia, até a Chiesa (Igreja) di San Babila. Neste ponto começa o “calçadão” Vittorio Emanuele II, com diversas lojas. Começa também o chamado “Quadrilátero de Ouro”, formado pelas ruas Corso Venezia, Via Monte Napoleone, Via Alessandro Manzoni e Via Della Spiga e repleto de lojas de grife, como Prada, D&G, Armani, Versace etc.
Ficamos um tempo caminhando e olhando as vitrines do “Quadrilátero”, e depois as vitrines do “calçadão”.
Sentamos na escada em frente à Catedral para descansar um pouco, e vimos que a fila de visitação estava enorme. Quando a fila diminuiu um pouco, decidimos visitar o interior da igreja. A entrada é grátis, mas para subir na torre tem que comprar ingresso.
Como eu imaginava, ela é mais bela por fora do que por dentro. Seu interior é escuro, tem vários quadros suspensos, e o que chama atenção mesmo são os vitrais.
Saindo da catedral, seguimos pela Via Dante em direção ao Castelo Sforcesco. No caminho paramos para almoçar. Eu pedi um risoto de frutos do mar e dona patroa um risoto ao fungui.
Logo após, compramos um refrigerante numa barraquinha na rua, pois no restaurante estava muito caro. Apesar do calor, as bebidas aqui não são servidas tão geladas. No final da Via Dante, há uma praça com uma estátua de Giuseppe Garibaldi.
Em frente ao castelo há uma fonte, onde nativos e turistas estavam se divertindo dentro dela, para afastar o calor. Tinha um rapaz fantasiado de “nobreza” para angariar uns trocados que eu fiquei com dó. O cara devia estar cozinhando dentro daquela roupa. Pode se atravessar pelo Castelo até o Parco (parque) Sempione, que fica logo atrás.
A visitação ao castelo e museu é paga. Nós não fomos.
Demos uma volta ao redor do parque e depois ficamos um bom tempo sentados numa sombra esperando o sol “baixar” um pouco, antes de continuarmos nosso itinerário. Próximo do Arco della Pace, há uma fonte de água potável, onde enchemos nossas garrafinhas.
Seguimos até a Chiesa S.Maria della Grazie. Ao lado dela fica o Cenacolo Vinciano, onde está a pintura “A Última Ceia”, de Michelangelo.
Além de pagar para entrar, em nosso livro dizia ser necessário fazer reserva via fone. Já vimos obras de arte demais na viagem em Florença, e também no Louvre, ou demais museus em Londres, assim como visitamos igrejas demais em Roma. Dessa vez, só fotografias externas da maioria delas.
No caminho, tomamos um gelato e fotografamos um monumento legal: uma agulha de costura enorme, com linha e tudo. Fica pertinho da estação Coderna do metrô. Depois seguimos até a igreja de San Ambrosio, que parecia uma igreja abandonada.
Um pátio na frente da igreja, todo de tijolinho, assim como a igreja. Internamente, bem mais clara do que a Catedral, mas sem decorativos.
Praticamente já tínhamos visitado todos os pontos que assinalei com base em informações na internet, então começamos a visitar alguns outros pontos indicados no nosso mapa. Seguimos por algumas ruas que parecia que estávamos em outra cidade, de tão vazias. Nem um cachorro havia.
E separadas por um quarteirão, chegávamos numa rua extremamente movimentada, como a Via Torino.
Dona patroa queria algo salgado para comer, e viu um McDonalds. Eu não estava com fome ainda, então peguei só um Hamburguer, para acompanhá-la Dona patroa encarou um BigMac. Acho que depois desse lanche ela não vai querer jantar não.
De lá seguimos andando por mais alguns pontos até chegar na Catedral novamente.
Compramos um regalo para nós, andamos mais um pouco pela Galleria Vittorio Emanuele II e depois voltamos para o hotel, de metrô. Próximo da Catedral também há uma fonte de água potável.
Chegamos no hotel às 20h, e o sol ainda estava raiando no céu. Tomamos um banho e descansamos um pouco, e por fim não saímos para jantar, pois dona patroa não estava com fome (também, depois daquele BigMac). Eu estava com pouca fome, então fiquei só num salgadinho e barra de cereal que tinha na mochila.