17/10/2010
Hoje foi nosso último “cheio” em Londres. Amanhã pegaremos o trem para Paris às 12h45min.
O domingo foi inteiramente cultural.
Após o café da manhã, o rapaz da recepção nos deu o cartão da fechadura do quarto, que já estava funcionando. Legal.
Pegamos o metrô com destino ao Museu Britânico. Quando passamos o cartão para sair da estação do metrô, apareceu a mensagem “seek assistance”. Na hora eu pensei: acho que usamos demais nosso Oyster Card e acabaram os créditos. Vi uma máquina de recarga e fui lá pra ver se dava pra consultar o saldo no cartão. Dava. Apareceu zero!
Ok, vamos curtir o dia, e na hora de voltar para o hotel a gente vê o que fazer. Chegamos ao Museu Britânico às 10h em ponto, bem na hora da abertura. Pontualidade britânica, hehehe. O museu é enorme. Gastamos lá dentro três horas e meia. E olha que vimos um acervo parecido no Museu do Vaticano.
São muitos artefatos históricos de toda a parte do mundo. O legal é que a entrada é grátis, e pode fotografar o que quiser. Há várias urnas espalhadas pelo museu pedindo doações para ajudar a mantê-lo grátis. Doei não.
Reparem na perfeição dos detalhes nesta escultura.
Saindo do museu, fizemos o mesmo caminho de volta em direção ao metrô, e passamos por uma máquina de saques da Visa/Mastercard. Sacamos ₤ 20 com o mesmo cartão que deu problema na noite anterior e seguimos em direção ao metrô. Como já eram quase 14h, decidimos procurar um lugar para almoçar, e lembramos que ali perto vimos um cartaz de um restaurante com uma foto de um prato com carne e feijão. Seguimos pela Oxford Street e encontramos o Bem Brasil.
Aeee, comida brasileira. Arroz, feijão, carne bovina, frango, tutu. E tudo por quilo, nada de self service pagando por prato. Agora em outubro estava em promoção de ₤ 10 por kilo.
Felizes e satisfeitos, daríamos seqüência em nossa programação. Destino: Galeria Nacional. Fomos caminhando pela Charing Cross Road, tirando algumas fotos, olhando vitrines.
Paramos para tomar um sorvete na Ciao. 2 bolas por ₤ 4 . Isso pra comer na rua. Se quiser comer em uma das mesinhas da sorveteria, é mais caro. É o famoso “take away’. Sentamos num banquinho ao lado da Galeria Nacional para saborear nossos sorvetes. Depois tiramos algumas fotos da Trafalgar Square, com duas enormes fontes, um monumento e algumas estátuas.
O Admiralty Arch foi construído pelo Rei Eduardo VII do Reino Unido, em memória de sua mãe Rainha Vitória, embora ele não tenha vivido para ver a sua conclusão.
A entrada na Galeria Nacional também é grátis, e na entrada pedem doações. O edifício todo é repleto de pinturas. De todos os tipos, e o acervo é enorme. Não vi nenhuma placa informando que não podia tirar fotos, mas como não vi ninguém fotografando, não tirei nenhuma foto. Não quis tomar carcada sozinho.. rs.
Na Galeria ficamos aproximadamente duas horas. Vimos tantos quadros na Itália, na Galeria Ufizi, que dessa vez foi como que “mais do mesmo”.
Ao sair da Galeria, fomos numa lojinha de lembrancinhas, comprar algo para nós, e depois seguimos pela Charing Cross até o Big Ben.
Tiramos mais algumas fotos do Big Ben, do Palácio do Parlamento e da London Eye. Depois fomos procurar algum lugar para tomar um chocolate quente.
Atrás da London Eye, na York Road, encontamos um lugar legal. No esquema “take away”, claro. Era mais barato. Compramos e sentamos na escadaria de uma pracinha para comer meu muffin e tomar o chocolate quente. Dona patroa pediu um brioche.
Perto dali estava a estação Waterloo. Decidimos voltar ao hotel. Quase 18h e já estava ficando frio, apesar de ter feito sol o dia todo. Só que a estação estava fechada. Depois que vimos em nosso mapinha que ela não abre aos domingos e feriados. Seguimos então até a estação Westminster, ao lado do Big Ben. No caminho, mais uma foto da London Eye e de umas árvores já com luzes de Natal.
Passamos na bilheteria para recarregar o cartão que estava zerado com o mínimo possível, já que no dia seguinte partiríamos de Londres, mas o rapaz consultou e disse que tínhamos o suficiente para ir ao hotel, e também para irmos até a estação de trem. Então tá. Se ele disse, quem sou eu pra duvidar?
Pegamos o metrô e seguimos para o hotel. Quando chegamos, a fechadura já estava bichada de novo, e foi necessária a chave-mestra mais uma vez. “No problem”.
Amanhã aproveitaremos a parte da manhã para conhecer o parque que há na frente do hotel, o Clapham Commom. E lá pelas 10h30min iremos até a estação de trem de onde partiremos para a França.
18/10/2010 – Embarque para Paris
Conforme o planejado, após tomar o café da manhã, saímos para dar uma volta no parque em frente ao hotel. As malas já estavam todas arrumadas. Era só voltar ao hotel, tomar um banho e partir. Nosso trem para a França partiria às 12h29min, da estação St. Pancras Internacional.
Pegamos o metrô na estação Clapham South e fomos direto para a Estação St. Pancras. Chegando lá, fomos ao guichê do metrô e devolvemos o cartão Oyster, recebendo de volta £ 3 por cartão. Que beleza!
Já na estação de trem, compramos um crepe cada um para enganar o estômago, e fomos diretamente ao controle de passaportes, e logo em seguida à plataforma de embarque.
Estátua de Sir John Betjeman, poeta, escritor e radialista inglês.
Tchau, Londres!!
Balanço final sobre Londres
Dizem que Londres é uma cidade cara. Concordo até certo ponto, já que os gastos são feitos em libra esterlina.
Quando viajamos, a cotação estava 1 libra = 3,98 reais. Mas sabendo pesquisar, é possível passear e se alimentar sem gastar uma fortuna. E ainda tem a vantagem de que a grande maioria dos museus é grátis.
Londres é bem organizada e limpa. Assim como qualquer outra capital, tem sua atividade intensa. Possui vários parques, todos bem cuidados, onde é possível passar um bom tempo sem fazer nada, lendo, praticando algum esporte etc. A sinalização para chegar aos pontos turísticos é funcional.
As pessoas são bonitas, em sua maioria de pele e olhos claros. Tirando alguns “espécimes” com problemas para combinar cores, no geral o pessoal se veste muito bem. As mulheres carregam um pouco na maquiagem.
O trânsito, com a mão de direção invertida, é curioso. No início, demora um pouco para acostumar olhar para o lado contrário ao atravessar uma rua. O melhor a fazer é olhar para ambos os lados, apesar de estar escrito, no chão, próximo à faixa de pedestre, “look left” e “look right”.
O metrô de Londres, como já dito, é bem extenso, repleto de conexões entre suas linhas. As estações são limpas e organizadas. O vagão é baixo, estreito e bastante abafado. As composições são pontuais. Nas plataformas há painéis indicando o horário da próxima composição. Costumam parar, assim, do nada, dentro do túnel, e as vezes não é coisa rápida não.
Hotel:
O Euro Lodge Clapham, apesar de estar um pouco retirado do centro de Londres, é bastante acessível através do metrô. Oferece boa estrutura.
Endereço: Clapham Common South Side, Lambeth.
O quarto em que ficamos tinha a janela numa área de luz coberta acessível pelo restaurante, o que o deixava um pouco abafado. O café da manhã, como já dissemos, poderia ter mais opções. No geral gostamos das acomodações.
Quando fizemos nossas pesquisas de hotéis, as diárias somadas ao gasto com o metrô ficava mais em conta do que um hotel no centro.