03/12/2007.
Nosso destino de hoje: Vaticano.
Após o café da manhã no hotel, nos dirigimos para a estação de metrô Vittorio Emanuele, há poucas quadras do hotel. Até dava para ir a pé até o Vaticano, mas estávamos bem cansados dos dias anteriores, e já prevíamos uma bela caminhada dentro do Musei Vaticani.
Até chegar à bilheteria do metrô o local é bem estranho. Não é “clean” como no metrô de São Paulo. É tudo meio escuro. A compra do bilhete é self-service: coloca-se uma moeda de 1 Euro na máquina e obtêm-se um bilhete que vale por 75 minutos.
Desembarcamos na estação Otaviano, e seguimos pela via de mesmo nome até chegar ao muro da Città del Vaticano. Ainda bem que a garoa do dia anterior tinha ido embora, pois ficamos uns 40min na fila para entrar no museu, que só abria suas portas às 9h.
Compramos os ingressos logo após passar pelo detector de metal, comum nos locais turísticos (no Coliseu também tinha).
O museu é enorme. O acervo ali exibido é grande em quantidade e em beleza. Difícil relatar com detalhes tudo o que vimos.
Conhecemos o Salão de Arte Greco-Romana, Salão Egípcio, Arte Etrusca, uma galeria somente de tapeçarias (nessa sala, as janelas e cortinas todas fechadas, para não desgastar os tapetes), a Sala de Raphael e finalmente a Capela Sistina.
Na Capela Sistina é proibido fotografar e/ou filmar, como em algumas outras alas do museu, mas lá a vigilância é maior.
Tentei algumas fotos sem o uso do flash, mas tinha um pessoalzinho “cara-de-pau” que usava o flash sem se preocupar, até que um dos seguranças bradou uma bronca “bem dada” no povo, ameaçando confiscar os equipamentos.
Ainda bem que nessa hora nós já estávamos na porta de saída da Capela, então não consideramos que a bronca foi para nós…rsrs.
A quantidade de detalhes em cada canto do museu é fantástica. Não há um só teto que não tenha uma pintura ou monumento decorativo.
Depois de aproximadamente 4h explorando os museus do Vaticano, fomos para a parte dois do passeio: Piazza San Pietro e Basílica di San Pietro.
Realmente tudo muito lindo. Tiramos algumas fotos da praça e fomos para a fila de entrada da Basílica. Novamente detector de metal.
Primeiramente fomos visitar o túmulo dos Papas. Havia algumas freiras orando no túmulo de João Paulo II. Segurança super reforçada para evitar fotografias.
De lá, adentramos na Basílica. É imensa. Indescritível. Cada metro quadrado é mais bonito que o outro.
Muitas pinturas e esculturas. Dentro da Basílica havia um museu pago, que optamos por não visitar com base na informação que tínhamos sobre o material lá exposto.
Vimos a Pietá original, protegida por um vidro (no Musei Vaticani havia uma réplica).
Para subir até o topo do Duomo teríamos que comprar o bilhete. Não fomos devido ao cansaço, visto que eram 537 degraus até o topo, e meu joelho reclamava de cada degrauzinho que eu subia, imagina 537!
Satisfeitos com o que vimos e fotografamos, saímos da Basílica e fomos em direção ao Castelo Sant’Angelo, que é fechado às segundas, ou seja, só o vimos por fora.
No caminho para o castelo, paramos para almoçar. A lasanha na Itália não é igual a lasanha do Brasil, que é bem melhor! O almoço de hoje ficou um pouco mais caro, afinal estávamos em um local turístico.
Descansados e alimentados, fomos ver o tal castelo, por fora pelo menos. Tiramos algumas fotos e decidimos pegar o caminho de volta, uma vez que o objetivo do dia havia sido alcançado.
A dúvida estava em voltar de metrô ou à pé. Voltamos à pé, já que meu joelho só incomodava quando via degraus.
No caminho passamos por algumas pontes sobre o Fiume Tevere que havíamos passado no dia anterior, porém vimos monumentos e igrejas diferentes. Iríamos até um farol e um monumento à Garibaldi, mas vimos que ficava muito longe e desistimos.
Andamos até a Bocca della verita e igreja Santa Maria in Cosmedim.
Algumas fotos e seguimos para o Cirus Maximus, cenário das corridas de bigas do filme Ben-Hur.
Esperava mais do tal Circus. Encontramos apenas umas faixas de terra em formato oval, num grande gramado. Cadê as arquibancadas onde o povo assistia as corridas??
A história explica: um incêndio e saques na Idade Média deixaram o Circus com a aparência atual.
Como já estava bem escuro, apesar de ser 17h, decidimos voltar ao hotel. No caminho, passamos pelo Coliseu e Arco de Constantino, iluminados artificialmente. Muito bonitos. Fotos!
Novamente passamos no mercado para comprar frutas e biscoitos.
Chegando ao hotel, comemos alguma coisa, tomamos banho e dormimos.