Parques e museus de Madri

24/10/2010

O dia hoje estava super preguiçoso. Demoramos muito para sair da cama. Acho que foi o cansaço da viagem do dia anterior, somado a ter dormido tarde.

Saímos para tomar o café da manhã quase 9h. Fomos num local próximo ao hotel (o hostal não tem café da manhã), e pedimos croissant e café com leite. A moça embassou um pouco para aceitar o Visa Travel, por não ter meu nome no cartão, ai eu disse que era de débito e não crédito, ai ela aceitou.

Voltamos ao hotel para escovar os dentes e depois saímos para nosso roteiro do dia, começando pelo Museu Reina Sofia de arte moderna.

Aos domingos (hoje) das 10h00min às 14h30min a entrada é gratuita. Ainda bem, senão iria me arrepender até a morte de ter pago para entrar. Não que não seja bom. Mas acho que não entendo nadinha de arte moderna, pois tinha cada coisa sem graça.

Uma seqüência de fotos de uma pessoa limpando a janela de um apartamento; várias fotos de uma mesma bicicleta em vários ângulos; seqüência de fotos de uma pessoa ao telefone, um mural com recortes de revistas; diversas capas de jornais noticiando o atentado de 11 de setembro, e por ai vai.

 

 

 

 

 

O que mais gostei foi uma sala com 100 quadros, com fotos de pessoas de 1 ano a 100 anos. Bom, gosto é gosto. Se você curte arte moderna, dizem que este é o melhor museu da Europa.

Já era meio-dia e paramos para almoçar. Não é fácil achar um bom lugar para comer aqui em Madri. Não pelo preço ou pela gastronomia, mas porque é permitido fumar dentro dos estabelecimentos. Aqui o povo fuma demais, igual na França, só que por lá era proibido fumar dentro de locais públicos.

Bom, onde paramos para comer, na Casa Luciano, próximo da Estação Atocha, havia alguns fumantes meio longe de nós, mas foi o suficiente para começar a arder meus olhos. Fora isso, tudo certo. Pedimos uma Paella Valenciana, que estava muito boa. Na hora de pagar, o garçom passou o Visa Travel e ficava pedindo senha. Explicamos que a senha só é usada para saques, que ele deveria passar a tarja magnética e coletar a assinatura etc.

Ai outro garçom veio com outra máquina que não pedia senha e tudo foi resolvido.

 

De lá seguimos para o Parque Del Buen Retiro. No caminho passamos em frente ao Jardim Botânico, que custa € 2,50 para entrar. Não entramos.

 

 

 

Fomos para o Parque Del Buen Retiro mesmo. O parque é enorme, entrada grátis. Seus jardins são lindos; há vários locais para caminhada, para sentar e ler um livro, dormir na grama, e até quadras poli-esportivas.

No centro há o Palacio de Cristal, que lembra um pouco a construção do Jardim Botânico de Curitiba. Na Plaza Velasques, há um enorme lago onde se pode alugar um barquinho e passear remando pelo lago. Muitos animadores para as crianças e pessoas tocando algum instrumento musical para angariar uns trocados.

É um local bem família. Sentamos para tomar um sorvete Kibon, que aqui se chama Frigo, e depois fomos aos “toiletes”, que são grátis dentro do parque.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

De lá seguimos para a Plaza de Cibeles e Plaza Colón, e voltamos pela mesma avenida até o Museu do Prado. Aos domingos, após as 17h a entrada é grátis. Sabendo disso, programamos nosso dia para chegar lá por volta das 16h. E chegamos.

 

 

 

Quando foi 16h25min a fila da entrada grátis começou a ser formada e entramos nela, claro. Pegamos os bilhetes 47 e 48, e acho que tinha mais de 200 pessoas na fila, até a hora em que entramos. Lá dentro, fotografar é proibido. Talvez os espanhóis devam aprender com ingleses e franceses, liberando a fotografia em seus museus.

 

 

 

 

 

Aqui no blog já foi publicada uma matéria sobre como conhecer o Museu do Prado em 45 minutos, focando só as obras primas da coleção. Como para nós era mais um museu, passamos por todas as salas sem nos atentar aos detalhes de cada obra. Ficamos umas duas hora e meia lá dentro.

Na saída, fomos procurar algum local para lanchar, que ficasse no caminho do hostal. Infelizmente todos tinham muita gente fumando lá dentro. Acabamos optando pelo único lugar em Madri (que vimos até agora) que não é permitido fumar: McDonalds. Depois do lanche seguimos direto ao hostal, parando apenas para comprar mais uma garrafa de água, numa das inúmeras lojinhas de chineses. Essa cobrou mais caro… € 1,20.

Amanhã é dia de conhecer a cidade de Toledo.