Passeio sem compromisso por Copenhague

Pense num dia frio.

Apesar do sol, o vento estava demais hoje, baixando muito a sensação térmica.

A programação de hoje teve um pequeno desvio. Decidimos voltar na estátua da Pequena Sereia (Den Lille Havfrue), pois ontem chegamos com o pôr-do-sol e as fotos ficaram um pouco escuras. Do hotel até lá gastamos 25min de caminhada.

Olhando no mapa parece longe, mas não é. E no caminho ainda paramos para algumas fotos na Sankt Pauls Kirke (igreja de São Paulo), na Sankt Albans Kirke (igreja de Santo Albano) e na Gefionspringvandet (Fonte Gefion).

Na volta para o centro, decidimos caminhar pelo píer para fugir da sombra dos prédios, e tivemos a grata surpresa de encontrar uma réplica da estátua de Davi, de Michelangelo. Passamos também novamente pela Amalienborg Slotsplads.

Nossa próxima parada foi na ilha artificial de Christianshawns. Tem uma igreja legal lá, com uma torre em formato de caracol. Mas não pagamos 35 Dkk para subir não. Provavelmente a visão seria algo parecido com o que vimos do alto da Rundentaam.

Ali também fica a intitulada cidade independente de Christiania. Conforme algumas leituras na internet, é uma comunidade meio hippie, com bastante artesanato e algumas polêmicas relacionadas a drogas. Como não é permitido fotografar nesse bairro, nem fomos até lá.

De volta ao continente, tiramos algumas fotos de um prédio diferente, o Børsen, ou Câmara do Comércio. Sua torre é formada pelas caudas de quatro dragões entrelaçados, atingindo uma altura de 56 metros. Uma moça muito simpática, nativa eu creio, se ofereceu para tirar uma foto nossa, e depois se despediu desejando um bom dia.

Logo após fotografamos o Christiansborgslot (palácio), e o museu Thorvaldsen. Ao lado deles, na rua Ny Vestergade, fica o Nationalmuseet (Museu Nacional). Até pensamos em entrar, pois além de ser grátis, fugiríamos do frio, mas era necessário deixar a mochila no armário, naquele esquema de deixar uma moeda em consignação.

Como não tínhamos nem um centavo da coroa dinamarquesa (estamos usando cartão para tudo), fomos embora.

Passamos em frente ao Tivoli, um parque de diversões. Dizem que tem uns jardins muito bonitos ali, mas são 95 Dkk por pessoa só para entrar no parque. Se quiser brincar em algum brinquedo tem que pagar a parte. Muito caro para ver um jardim. Seguimos para a estação central de trens de Copenhague, a Köbenhavn H. O prédio vale umas fotos, por dentro e por fora.

Aproveitamos para comer um lanche no McDonalds, o primeiro que vimos por aqui. Isso porque ainda não tínhamos caminhado perto da prefeitura, pois ali tem um a cada 50 metros.

Tiramos algumas fotos da prefeitura (Rådhuspladsen) e de alguns monumentos na praça, como por exemplo, uma estátua de Hans Christian Andersen, escritor de A Pequena Sereia.

Depois seguimos pela rua Strøget, penso que a mais movimentada da cidade, com muitas lojas (inclusive lojas de grife), artistas de ruas, alguns lugares para parar e comer, ou para comprar e sair comendo, algumas barracas na rua vendendo guloseimas etc.

Fomos até um mercado subterrâneo que fica na estação de metrô Kongens Nytorv e compramos água e alguns biscoitos e deixamos tudo no hotel.

De noite, saímos para jantar e caminhamos novamente pela Strøget, que continuava movimentada, apesar do frio.

Algumas lojas tinham na vitrine moças ou rapazes dançando para atrair os compradores. Outra loja até promoveu um desfile na rua.

Paramos para jantar num local serf-service, por 89 Dkk por pesssoa. Têm muitos desses aqui na Strøget. As opções não são fartas e são mais frias do que quentes. Os donos eram chineses e falavam um inglês bem difícil de entender. E o local, em princípio, cheirava a mofo. Mas serviu para saciar a fome.

Amanhã é dia de partir, então já deixamos as malas prontas. Previsão de chuva. Bem no dia de sair com as malas?

Último dia em Copenhague

E não é que o dia amanheceu chovendo, conforme previsão?!

Voltamos do café da manhã e esperamos até perto das 10h, horário máximo para o check out, para deixamos o quarto. Nosso problema era: como proteger as malas da chuva, até chegarmos na estação de metrô? Foi quando vi um grande saco plástico no cesto de lixo do quarto, e debaixo dele havia outro. Usamos a cabeça e…. Pronto. Malas protegidas.

Rapidinho nós chegamos à estação de metrô, compramos nossos bilhetes e descemos dentro do aeroporto, na mesma estação que embarcamos no dia em que chegamos. Ficamos “fazendo hora” das 10h30min até as 14h15min, horário do vôo.

Nosso vôo foi pela Scandinavian Air Lines, e apesar de ser companhia de baixo custo, o café e o chá a bordo eram grátis.