Chapada das Mesas – Férias 2021.
Dia 27/08/2021.
Na noite anterior, quando retornamos do jantar, recebemos uma mensagem da agência dizendo que o passeio do dia na Chapada das Mesas seria a Cachoeira São Romão e Prata. Mas pela manhã, durante o café da manhã, nos avisaram da alteração no roteiro: visitaríamos o Santuário Ecológico Pedra Caída e o Portal da Chapada, com saída prevista para às 8h20.
Durante o café, soubemos através de uma hóspede que conhecemos nos passeios, que a Dona Fatima, proprietária da pousada, lava e passa as roupas dos hospedes que lhe pedirem. Na época (ago/21), estava cobrando R$ 5,00 por peça.
Por volta de 8h30 saímos para o passeio, desta vez em um carro baixo (HB 20). Sinal que não teria muito sacolejo em estradas de terra.
Vinte e cinco minutos depois chegamos ao Santuário Ecológico Pedra Caída, que fica à margem da rodovia. Só asfalto até chegarmos.
Na entrada, recebemos duas pulseiras: uma de identificação (entrada) e outra de consumo (que deveríamos aproximar em um leitor para registrar nossos gastos).
O custo da entrada já estava em nosso pacote com a Panorama, mas tínhamos esses valores apartados (Ago/21):
- Entrada R$ 70,00
- Cachoeira Santuário R$ 30,00
- Cachoeiras Caverna e Capelão R$ 50,00
Cachoeira do Capelão
Nossa primeira visitação foi na Cachoeira do Capelão (nome de uma espécie de macaco de tamanho maior do que o macaco Prego, que habitava a região).
Até o início da trilha para a Cachoeira do Capelão tivemos que seguir de carro por estrada de terra. Depois, teve uma caminhada de uns cinco minutos pelo curso do rio, todo de areia, até alcançarmos a cachoeira.
A cachoeira despenca por cerca de 20 metros de altura, em um fluxo de água não tão grande, que escorre pela rocha, formando um gostoso poço, “dando pé” na maior parte.
Infelizmente há muitas inscrições feitas nas pedras, por pessoas (pessoas?) que não têm nenhum respeito por nada. Os guias quando estão lá se esforçam para, usando a água e as próprias mãos, remover um pouco dessa sujeira cravada nas pedras.
Não havia ninguém ali, e ficamos curtindo a cachoeira por cerca de 30/40 minutos, seguindo depois, de carro também, para a Cachoeira da Caverna.
Cachoeira da Caverna
A trilha até a Cachoeira da Caverna é toda por um caminho de madeira.
Nesta cachoeira já havia um guia com algumas pessoas, e aguardamos um pouco para entrar, para não ficar aquela bagunça típica de locais turísticos lotados.
A Cachoeira da Caverna não fica dentro de uma caverna. Temos que passar por uma caverna para chegar até a cachoeira.
A queda d’água não é tão forte, mas é bem gostosa. Atrás dela tem tipo uma gruta, onde é possível chegar nadando pela lateral da queda. Algumas cordas estão fixadas para ajudar a quem quer curtir o poço nos pontos de maior profundidade.
Há alguns peixinhos ali que vêm morder a gente quando estamos parados.
Olhando para a caverna atrás de nós, havia uma rocha que tinha a forma de um rosto.
Ficamos curtindo a cachoeira até às 11h.
Na volta para o carro, a plataforma de madeira estava muito quente, quase queimando a sola do pé. E estávamos descalços, pois na ida estava “suave”. Tivemos que correr.
Fica a dica: vá de chinelo ou sapatilha.
O Luid nos deixou na área do restaurante de Pedra Caída e foi embora. O guia Moraes viria nos buscar após a visitação à terceira cachoeira do dia, que seria feita com guia do local, agendada para às 12h50.
No Espaço de Visitantes tem sinal wi-fi grátis. Ao redor, nas redes de madeira, o sinal é mais fraco, mas ainda funciona.
Tiramos algumas fotos da piscina e em seguida deixamos nossas mochilas no guarda-volumes e fomos almoçar. O restaurante tem buffet de saladas e pratos quentes mais churrasco, por quilo.
Depois do almoço, enquanto esperávamos o horário da visitação, ficamos nas redes debaixo de árvores frutíferas, e aproveitamos para tirar fotos do teleférico que leva até a pirâmide no alto da montanha (R$ 60,00 ida/volta – com opção de descer de tirolesa, mais R$ 60,00 – valores ago/21).
Para quem quiser chegar até a pirâmide pela trilha de plataformas e escadas, o valor é R$ 30,00 e demora em média uma hora para chegar lá em cima.
Cachoeira do Santuário
A saída do nosso grupo para a Cachoeira do Santuário ocorreu às 13h. A trilha que adentra o cânion é toda por passarela suspensa e escadas de madeira.
Fizemos uma primeira parada após caminharmos uns 400 metros, em um local chamado de Paredão do Refresco.
Ali, a água escorre pela rocha e por raízes suspensas, além de alguns canos adaptados para fazer umas bicas d’água.
No caminho até a Cachoeira do Santuário passamos por alguns canos jorrando água onde havia uma placa com os dizeres “Bica da Juventude”. As pessoas, obviamente, pararam ali para beber da fonte.
Ao final da plataforma, 200 metros depois do Paredão do Refresco, a trilha até a cachoeira segue por dentro d’água.
Em alguns pontos, o nível da água chega até o pescoço. Cordas foram instaladas nas laterais para auxiliar na passagem.
A Cachoeira do Santuário, que recebeu esse nome devido a rituais de cura executados por índios que ali viviam, tem 46 metros de altura e fica dentro de uma caverna.
Sua queda é bem forte e seu poço é bem fundo, e existem cordas para ajudar as pessoas a chegarem e ficarem no poço, além de delimitar a área segura.
Fazer fotos ali estava quase impossível, pois a força da água tornava bastante difícil a tarefa de estabilizar a máquina fotográfica, focar e disparar.
Ponte do Pedro
No caminho de volta ao Centro de Visitantes de Pedra Caída, paramos na Ponte do Pedro, uma ponte pênsil que leva a lugar nenhum, sendo seu atrativo observar por cima o cânion que percorremos até a Cachoeira do Santuário.
O guia Moraes chegou para nos buscar às 15h30, e imediatamente seguimos para o último atrativo do dia: o Portal da Chapada.
Portal da Chapada
O Porta da Chapada também fica à margem da rodovia, retornando para Carolina. O acesso é pago – taxa de manutenção (R$ 10,00 durante o dia e R$ 20,00 para ver o nascer do sol ou noites e lua cheia – ago/21).
A trilha de aproximadamente 400 metros começa com uma areia bem fofa, e segue assim até a subida do morro.
Antes de chegarmos na pedra furada que tem o formato do Estado de Tocantins, paramos em um mirante para fotos de dois pilares em formato de mesa que ficam lado a lado, separados pela rodovia.
Em seguida, o aguardado Portal da Chapada. Havia algumas poucas pessoas fazendo fotos ali, então aguardamos um pouco para fazermos nossos clicks.
De “dentro” do Portal da Chapada conseguimos observar a região, com o Morro do Chapéu em destaque ao fundo. Ficamos no Portal da Chapada até 17h aproximadamente.
Da rodovia, é possível ver o Portal da Chapada e as pessoas fazendo suas fotos lá em cima.
À noite, saímos para jantar, escolhendo o Tribo do Crepe, que oferece diversas opções de crepes salgados e doces. O local é bem movimentado, com várias mesas dispostas na rua.
Era noite de sexta-feira, e na praça havia umas barraquinhas vendendo brinquedos e bugigangas para as crianças e também algumas roupas.
Para fechar o dia, caminhamos até a sorveteria Sabor Natural, e provamos dois sorvetes de massa com sabores da região: cajá, cupuaçu e buriti.
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