Amassando muito barro para chegar até à Caverna Alambari.
Após a exploração da Caverna Ouro Grosso, no Núcleo Ouro Grosso do PETAR, o próximo atrativo da segunda-feira de Carnaval foi a Caverna Alambari (ou Alambari de Baixo), alcançada através de uma trilha de aproximadamente 3 km.
Havia a alternativa de percorrer parte de trilha de carro, mas o guia alertou sobre a possibilidade de muito barro no caminho por conta da chuva da noite anterior, podendo facilmente atolar os carros. Todos topamos fazer a trilha caminhando. E outra…, nós não fomos lá pra passear de carro.
Apesar de pertencer ao Núcleo Ouro Grosso, para pegar a trilha para a Caverna Alambari é preciso “sair” do Núcleo, passar para o lado de fora de seu portão.
Até uma parte da trilha estava fácil caminhar. Mas depois que passamos por uma casa onde vende mel silvestre a coisa ficou feia. A estrada era puro barro. Não havia uma parte sequer que estivesse sem barro. E conforme avançávamos, o barro ia grudando mais e mais na sola do calçado, deixando o solo cada vez mais liso.
Isso sem contar que as vezes o tênis ficava grudado no barro e quase saía do pé.
A pior parte foi quando chegamos numa subida. Era um desafio caminhar e se equilibrar. Era questão de tempo alguém levar um escorregão, mas felizmente ninguém caiu.
Quando chegamos na placa que indica a Trilha do Alambari ainda tivemos que caminhar mais um trecho até a Caverna Alambari, descendo a trilha por uns degraus feitos no chão, passando por uma ponte e depois subindo a trilha até a Caverna.
Nessa caverna já havia outros grupos na exploração, mas não esperamos nem dez minutos para entrarmos. O principal salão da caverna está logo em sua entrada, alguns degraus abaixo. Por degraus entendam várias rochas. Descemos mais de dez metros até o salão.
A Caverna Alambari também não é muito rica em formação de cavernas (estalactites ou estalagmites). Apenas em um ponto ou outro a água esculpiu sua arte.
Depois subimos mais um trecho e logo em seguida mais descida, até chegarmos a um salão menor, próximo ao rio que passa dentro da caverna. Nesse rio não é permitido entrar. Antigamente era possível fazer uma travessia por dentro da caverna, até outra entrada, mas agora está proibido.
Essa travessia era feita, em parte, caminhando pelo rio.
A volta para o salão principal foi feita por outro caminho, com mais adrenalina, como gosta de dizer nosso guia.
Depois de sairmos da caverna, paramos nas margens do Riacho Alambari para comermos nosso lanche de trilha. Algumas pessoas aproveitaram para se banhar. Logo em seguida, pegamos a trilha até a estrada lamacenta, e por ela nos esforçamos novamente para andar e se equilibrar, até chegar à Sede do Núcleo Ouro Grosso.
Com os calçados todos embarreados, fomos até o rio que passa ao lado da Sede e tiramos o grosso da sujeira. As meias eu acho que não têm salvação.
Chegamos de volta na pousada por volta de 13h, e descansamos na parte da tarde. O jantar da noite na pousada teve arroz e feijão tropeiro, frango assado e picadinho de carne, salada. Como sobremesa manjar com ameixa, maria-mole e melancia.
Assim terminou nosso penúltimo dia no PETAR. Na terça-feira fizemos um último passeio antes de voltar para casa. E você confere como foi na próxima postagem.
Lindas fotos..Somos do Sul , chegamos hoje do petar, ficamos 5 dias, tivemos impressões bem parecidas, adorei as fotos na caverna do couto que não fomos, numa próxima trip recomendo as cavernas do núcleo caboclos, aranhas, mirim I E II são pequenas mas de muita adrenalina, se rasteja muito por fendas muito apertadas..
Oi Elisa. Obrigado pela visita ao blog.
Que legal que gostaram do PETAR. É um passeio e tanto.
E com certeza um lugar para voltar mais vezes.
Um abraço!
Boa tarde,sou chefe Escoteira e estive com minha equipe de chefes ontem (15/07/17) no complexo Santana, conhecendo o local pois levaremos nossa tropa escoteira em novembro. Ainda estou processando a emoção diante de tanta beleza.
Vocês teriam alguma dica para quem vai com adolescents?
Olá Marilza.
Obrigado pela visita ao blog.
Sobre as dicas, não há muito o que dizer, ainda mais para escoteiros que costumam ser bem ordeiros.
Basta seguirem as orientações dos guias do Petar.