07/12/2007.
Acordamos bem cedo e fomos novamente tomar café da manhã na cafeteria da estação de trem.
Hoje deu rolo com o troco. A moça do caixa, ao invés de registrar na máquina o valor pago para obter o troco, resolveu fazer a conta de cabeça, voltando 1 Euro a menos. Tentamos explicar pra ela que faltava 1 Euro, mas ela entendeu tudo errado. Pediu o cupom de volta, rasgou, fez outro com apenas um café da manhã e devolveu-nos o troco. Ai pedimos mais um café da manhã (queríamos dois desde o início), e ficou tudo certo, embora ela tenha ficado com cara de poucos amigos.
Bom, durante nosso pedido ela estava tagarelando com uma amiga ao invés de prestar atenção no que fazia.Após o café fomos até uma das máquinas automáticas de venda de passagens e compramos nossos bilhetes para Pisa.
Aproximadamente 1:20h de viagem (81km). Ao desembarcar na acanhada estação de trem, de imediato fomos procurar o Posto de Informações, que ficava um pouco distante da estação, mas havia sinalização de como chegar até ele. Pegamos um mapa e seguimos para a Piazza dei Miracoli.
A cidade é bonitinha, mas comecei a desgostar quando percebi que no mapa que recebemos no posto turístico não consta todas as ruas da cidade. Não conseguimos seguir o caminho indicado no mapa até a Torre, mas chegamos por um caminho alternativo que fizemos, seguindo algumas placas.
Caraca! Como a Torre é inclinada! E cara. O ingresso para subir na mesma cutou 15 Euros cada. Mas chegar até aqui e ficar olhando por baixo num vale, né. Valeu a pena. A vista é linda. E mesmo que não fosse, só de subir na Torre de Pisa!
É engraçado, pois devido à sua inclinação, a subida por seus degraus hora fica mais íngreme, hora mais suave. Nem preciso dizer o que meu joelho achou disso….
Para economizar, compramos um ingresso único com todas as atrações (Torre, Batistério, Sinopie e Opera del Duomo), mas na verdade apenas um deles, exceto a Torre, valeu a visitação: a Opera del Duomo, além da catedral, que não paga-se para entrar.
O Batistério não tem nada, é vazio, sem pinturas. O CampoSanto é um cemitério com alguns sarcófagos, túmulos e uma ou outra pintura. O Sinopie possui algumas imagens que mais parecem rabiscos. Já a Catedral é muito bem decorada, assim como todas as igrejas que visitamos até aqui.
Mas o melhor do passeio é ver a praça com seus monumentos, e a Torre ao fundo.
Na volta fizemos o caminho do mapa, ao contrário, e vimos que a cidade é mal sinalizada, muitas ruas não possuem placas com o nome. Passamos (e paramos) por duas feiras que vendiam souvenires, bugigangas e até roupas.
Chegando na estação, resolvemos almoçar no primeiro restaurante “self-service” que vimos por aqui. Isso mesmo, por volta das 14 horas já tinhamos conhecido a Piazza dei Miracolle e seus monumentos, e já estávamos voltando para Firenze.
Voltando ao almoço “self-service”….. Beleza, comeremos à vontade!
Que nada, o self-service daqui é bem diferente. Você escolhe o prato que deseja, e a garçonete, do outro lado do vidro, coloca para você num prato. E cobra-se por cada prato. Não tem balança, kilo, essas coisas. Ou seja, é um cardápio interativo, onde você vê ao vivo cada prato. E não tem essa de “coloca um pouco mais de macarrão pra mim”. Porções padronizadas.
Na hora de comprar o bilhete de volta, tinha um pessoal meio atrapalhado na fila, mas quando chegou nossa vez não levamos nem dois minutos. O trem atrasou 25min, e nossa idéia de conhecer o Ufizzi ainda hoje não deu certo, pois não teremos tempo suficiente. Nosso livro diz que a galeria é enorme. Mesmo assim fomos até lá, para passear, tiramos algumas fotos da Piazza della Signoria, e conseguimos uma bela foto da Ponte Vecchio ao anoitecer.
Impressões finais sobre Pisa:
Cidade pequena, é possível conhecer em apenas um dia, visto que as maiores atrações estão na Piazza dei Miracoli.
Pouco sinalizada, fácil de se perder. Há algumas bicicletas por aqui também.
Recomendo a visitação.
Passamos novamente no Cafe Mario para tomar um capuccino e voltamos ao hotel para descansar, pois hoje queremos jantar no Maracanã. Humm, comida parecida com a brasileira.
Lá pelas 19:30h saimos, e esquecemos o guarda-chuva. Estava uma garoa bem chata. Enrolamos na rua, andando sem rumo, até umas 20:15h, e nada do Maracanã abrir. Como o tempo foi passando e a garoa aumentou, decidimos jantar na mesma tratoria onde almoçamos no dia anterior, próxima ao hotel. Tomamos vinho novamente. O garçom, sabendo que éramos do Brasil, arriscava algumas palavras em Português. Muito receptivo o pessoal por aqui.
Após o jantar, voltamos rapidamente ao hotel, pois a garoa e frio não estavam convidativos.