Segundo dia de passeio pelos pontos turísticos de Atenas.
Depois de tomarmos o café da manhã no hotel, nós seguimos para o nosso segundo dia de exploração pelos pontos turísticos de Atenas. Optamos por iniciar nosso passeio pelo Jardim Nacional de Atenas (National Gardens), situado ao lado do edifício do Parlamento, na Praça Syntagma. Este parque se estende pela Avenida Leoforos Vasilissis Amalia até a Leoforos Vasilissis Olgas.
Chegando lá, me lembrei da cerimônia da Guarda do Parlamento, que ocorre de hora em hora quando o relógio marca meia hora (xh30min), em frente ao Monumento do Soldado Desconhecido. Ritual para turistas rsrsrs. Dois guardas saem de seus postos ao lado de suas guaritas e marcham para lá e para cá, com movimentos coordenados de pernas, braços, armas.
Ao final, quando eles voltam à sua posição de guarda, outro oficial, que assistia tudo e observada os turistas, faz a verificação da farda dos soldados que realizaram a cerimônia, ajeitando o que precisa, e se o soldado estiver transpirando, ele até passa um lencinho.
Esse ritual durou uns dez minutos mais ou menos, e depois seguimos caminhando por dentro do Jardim Nacional até chegarmos ao Zappeion. Há grande variedade de árvores nos Jardins; também tem um lago, playground, e muitos atenienses usam o local para manter a forma física fazendo cooper.
O Jardim Nacional
O Zappeion é um grande edifício usado para reuniões e cerimônias oficiais.
O Estádio Panatenaico
Nossa próxima parada foi no Estádio Panatenaico, construído inteiramente em mármore branco extraído do Monte Pentélico. O estádio foi construído em 566 a.C. e tem capacidade para 45 mil espectadores.
O ingresso no Estádio não está incluso naquele bilhete da Acrópole, e custa 3 euros. A bilheteria fica escondidinha, atrás de uma cerca-viva, à direita da entrada do Estádio. O audio-guide é grátis (tem em português).
No Estádio, além de visitar os pontos conforme descrito pelo áudio-guide, você pode subir nas arquibancadas, se sentar nos assentos especiais reservados para as autoridades, e se estiver com disposição física, pode correr na pista de atletismo. Numa excursão você não teria tempo para isso tudo.
Alguns alunos estavam fazendo aula de educação física no Estádio, e paramos um pouco para ver a aula deles e admirar a grandiosidade do Estádio Panatenaico. Nesta hora imaginamos como deveria ser, há 2500 anos, sentar ali naquela recém-construída arquibancada de mármore branco e assistir os Jogos Panatenaicos.
Existe uma entrada por debaixo das arquibancadas que leva até ao acesso dos vestiários, onde tem uma sala com todas as tochas olímpicas de todas as olimpíadas modernas.
Do alto da arquibancada do Estádio Panatenaico tem-se uma visão bem legal da Acrópole e do Partenon.
Templo de Zeus Olímpico
Dali nós seguimos direto para o Templo de Zeus Olímpico, ruína daquele que foi um dos mais famosos templos da Grécia Antiga.
O templo era enorme, e poucas colunas ainda estão de pé. As demais foram “roubadas” para construção de outras edificações ou foram derrubadas para aproveitarem seu mármore.
Do lado de fora do Templo está o Arco de Adriano.
O Templo de Zeus Olímpico também faz parte do bilhete-combo, aquele que compramos para visitar a Acrópole. Também é possível vê-lo e fotografá-lo pelo lado de fora. Não é o melhor ângulo, mas dá. Mas quem vai para Atenas e não compra esse bilhete-combo?
Antes de seguirmos para a nossa próxima parada, que seria no Museu da Acrópole, paramos em um mini-mercado e compramos um suco e um lanche frio, e fomos comendo pelo caminho até chegarmos ao museu.
O sol estava bem quente, e refugiar-se no museu naquele horário foi bastante estratégico.
O Museu da Acrópole
Ao entrar no museu é necessário passar por um detector de metais, e não pode entrar na área de exposição carregando mochilas. Há um local para guarda-las se for o caso.
No entorno do Museu da Acrópole existem algumas escavações arqueológicas. Para não danifica-las e ao mesmo tempo permitir a visão dos turistas, uma passarela com placas de vidro foi construída sobre elas.
O ingresso do museu custou cinco euros por pessoa. Em quase nenhuma parte do museu é permitido filmar ou fotografar.
O acervo do museu é bem grande, com diversas partes de afrescos que um dia estiveram na Acrópole. No último andar tem uma réplica em tamanho menor com o que seria a fachada do Partenon.
Um vídeo bem legal explica sobre a construção do Partenon e os acontecimentos que fizeram com que ele ficasse no estado atual.
Na saída, caminhamos até o Odeon de Herodes, e desta vez o fotografamos por fora. Outra vez optamos por voltar ao hotel para escapar do calor intenso, mas antes paramos para almoçar.
Escolhemos o restaurante Petros, na Rua Kidathineon. Pedimos o que seria o “menu turístico”: uma salada grega, um pork gyros e uma bebida para cada um. Novamente escolhemos nos sentar em uma das mesas internas do pequeno local, para fugirmos da fumaça dos cigarros.
Ao final da refeição, nos serviram um digestivo que não sei o nome, mas é feito com fanta laranja e uma bebida típica deles.