Feriado Paulista de 9 de julho de 2013
Segunda, 08/07/13
Saímos cedo para Mariana, a primeira capital de Minas Gerais. A distância entre as duas cidades é de aproximadamente 15 km. De carro são 20 ou 30 minutos.
Assim como em Ouro Preto, Mariana possui muitas igrejas para serem visitadas e também outras construções históricas, que serviram de moradia para alguém importante. Mas no geral, em nossa opinião, a cidade de Ouro Preto possui construções mais preservadas, e em maior quantidade. Mariana parece que, neste quesito, evoluiu, ou seja, existem construções mais modernas na cidade.
Começamos por deixar o carro num estacionamento, uma vez que as estreitas ruas do centro já estavam ‘dominadas’. Em seguida começamos a percorrer os pontos turísticos indicados em nosso mapa, tendo como primeira parada para fotos a Rua Direita, onde estão a Casa Setecentista, Museus Alphonsus de Guimaraens e a Casa do Barão de Pontal.
Ao final da rua está a Praça Claudio Manoel, ou Praça da Sé, local que abriga a Catedral Basílica Nossa Senhora da Assunção (Igreja da Sé). Após algumas fotos, seguimos pela Rua Santana até chegarmos na Capela e cemitério de Sant’Ana. Nesta rua encontramos algumas casas bem moderninhas.
Ao voltarmos para a Praça da Sé, seguimos pela Rua Frei Durão, que vira Dom Viçoso, até a praça Dr. Gomes Freire, que é ladeada por construções que datam do século XVIII. Tem um bonito lago nesta praça que é bastante arborizada, e um chafariz, nomeado de Assumar. Na rua lateral (Tv. São Francisco), outro chafariz, o São Francisco.
Subindo a Travessa São Francisco, chegamos à outra praça, a Minas Gerais. Aqui encontramos alguns guias turísticos oferecendo seus serviços para explicar sobre as construções existentes nessa praça, inclusive o porquê de duas igrejas lado a lado. Dispensamos.
No gramado em frente a Igreja São Francisco de Assis há um Pelourinho, que servia como Marco de Jurisdição e também para castigo dos infratores. Do outro lado da rua está a Antiga Casa da Câmara e Cadeia. No local ainda funciona a Câmara Municipal, aberta para visitação no piso superior. A outra igreja da praça é a Nossa Senhora do Carmo.
Seguimos pela Rua Dom Silvério para alcançar outros três pontos do mapa, três igrejas: Arquiconfraria de São Francisco dos Cordões (ou Nossa Senhora dos Anjos), Nossa Senhora das Mercês e São Pedro dos Clérigos.
Nesta rua as casas mais antigas estão mais bem preservadas. No meio do caminho há uma grande construção nas cores azul e branca, como grandes palmeiras frontais que funciona como colégio, e logo ao lado, no mesmo estilo, um hotel.
Em frente a Igreja Nossa Senhora dos Anjos tem uma pequena pracinha, de onde fica mais fácil fotografa-la. Pouco antes de chegar na igreja São Pedro dos Clérigos tem um chafariz que nem consta em nosso mapa, mas tem uma placa com os dizeres: “Chafariz de São Pedro. Construído antes de 1749, para abastecer a população de água potável, segundo registros no livro da Câmara no período de 1749 a 1753. É atribuído a Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho”.
A Igreja São Pedro dos Clérigos estava fechada. Bom,… mesmo que estivesse aberta definimos que não entraríamos. Diferente de outras igrejas, essa tem um tom mais areia em sua fachada. É bem bonita. Do pátio em sua frente tem-se uma boa vista da cidade de Mariana.
Já estava na hora do almoço. Ali por aqueles lados não vimos nenhum restaurante, então voltamos ao ponto de partida, próximo da Rua Direita, para procurar algum lugar para almoçar. Encontramos um lugar na Praça da Sé. Self-Service por quilo. Por fora o restaurante parece pequeno, mas um mezanino ampliou bastante o espaço.
Depois de satisfeitos, seguimos para os pontos de interesse que faltavam através da Rua Dom Viçoso, passando em frente a Praça Dr. Claudio Manoel e chegando ao Seminário Maior São José, cuja entrada e caminho até a edificação estão bem judiados. Ao lado do Seminário funciona um grupo escolar onde no passado foi o Antigo Palácio dos Bispos.
Estes foram os dois últimos pontos visitados na cidade de Mariana, pois quando vimos a ladeira que teríamos que subir para chegar até a igreja Nossa Senhora das Mercês, desistimos. E a Capela de Nossa Senhora da Boa Morte pareceu estar um pouco longe.
Diante disto, voltamos ao estacionamento para pegar o carro e pegamos o caminho de volta para Ouro Preto. Mas antes, a 4 km de Mariana, paramos para visitar a Mina da Passagem. Uma mina de ouro desativada cuja visitação guiada é permitida.
Através de um vagão, descemos 140 metros de profundidade e podemos caminhar pela mina, conhecendo um pouco da história do lugar, alguns equipamentos usados para a escavação etc. A visita dura em média meia hora. Vale muito a pena.
De lá seguimos direto para a pousada. Logo que chegamos, a dona do ‘cafofo’ nos solicitou que trocássemos de quarto. Ela explicou o porquê, mas confesso que não entendemos nada. Fomos para o novo quarto e, como seria apenas por uma noite, concordamos.
Fizemos o remanejamento de nossas coisas e fomos para a cidade procurar alguma lembrancinha, e também passar em uma farmácia.
Depois voltamos para nosso novo quarto para descansamos um pouco até por volta das 18h, quando saímos para jantar.
Paramos num lugar pertinho da pousada, chamado Chalet dos Caldos. São várias opções de caldos quentes e também de outros pratos. Eu pedi um caldo de palmito e dona patroa pediu um caldo de legumes. Uma cestinha de torradas vem como acompanhamento. Para fechar a conta, pedimos dois chocolates quentes.
O show da noite seria da dupla sertaneja Fernando e Sorocaba. Não é meu estilo. Dona patroa até que gosta. Descemos até a Praça da UFOP, onde seria o show, e ficamos lá por um tempo. Tinha muita gente, o que desanimou para ficarmos pelo menos um pouco no show. Além da temperatura que estava baixando, e minha garganta que já dava sinais de irritação. A soma desses fatores nos levou de volta para a pousada. Lá chegando, deixamos as malas semi prontas para nossa partida no dia seguinte.
Terça-Feira, 09/07/13
Não havia muito mais para conhecer. E mesmo que tivesse, não daria tempo, pois dona patroa queria chegar cedo em casa. As opções de voo para a volta eram às 13h13min ou por volta das 17h. Voltamos no primeiro horário.
Saímos cedinho da pousada e chegamos na loja para devolver o carro por volta das 11h30min. Antes do meio-dia já estávamos fazendo o check in.
Como a devolução do carro tem que ser feita com o tanque cheio (na loja o combustível é cobrado com ágil de 40%), abastecemos no último posto antes de chegar ao aeroporto, que fica quase em frente à Cidade Administrativa, na Rod. Pref. Américo Renê Gianetti (continuação da Av. D. Pedro I).
O aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, está passando por obras de ampliação. Não sei se este é o motivo de o restaurante estar bem escondido, no segundo piso. Pelo menos há placa indicando o caminho. São duas opções, o Executivo e o “popular”. Óbvio que não fomos no executivo. O valor do quilo no restaurante popular é meio salgado, mas é o preço da conveniência do aeroporto.
O voo partiu e pousou nos horários previstos, mas a bagagem demorou uma eternidade para aparecer na esteira, em Viracopos. Mais de 30 minutos. Voos que chegaram depois tiveram a bagagem devolvida com maior rapidez.
Rapidamente fomos para o ponto dos ônibus da Azul e vans do Virapark, que por conta da reforma do aeroporto, está pessimamente localizado num local sem cobertura. Quero só ver em dia de chuva.
Já no estacionamento, pagamos as diárias (com desconto por ser cliente Azul Safira) e rapidinho chegamos em casa, ao final de mais uma agradável viagem.