Pousando na África do Sul – primeiros passos

31/03/2014.

Olá pessoal.

Duas horas antes do pouso em Joanesburgo foi servido o café da manhã, contendo pão, frios, tomate, frutas, iogurte e bebidas.

25/03/14: Chegamos a Joanesburgo por volta de 7h40min, horário local. A cidade está 5h à frente do horário do Brasil. Nosso voo para a Cidade do Cabo seria um voo doméstico, então foi necessário passar pelo controle de passaportes, recuperar as bagagens e fazer um novo check in em outro terminal.

Essa informação nos foi dada ainda no Brasil. O aeroporto é imenso, mas tínhamos tempo suficiente para fazer a conexão.

No controle de passaportes, a moça que organizava a fila pedia para todos que estivessem usando óculos para que os retirasse e depois colocasse novamente. Estranho. Não entendi.

Depois de pegar as bagagens, o espertão aqui removeu a etiqueta da mala, achando que no check in doméstico seria colocada uma nova. Só depois de arranca que eu vi que a etiqueta já tinha como destino a Cidade do Cabo. A moça do check in colocou outra.

O embarque foi tranqüilo, o voo estava cheio e também teve muita turbulência. Essa aeronave era menor, sem TV individual. A viagem durou apenas duas horas e vinte minutos, e devido a curta duração, o serviço de bordo foi mais simples: serviram um lanche com um pão meio esquisito, bem escuro e meio úmido, com peito de peru, queijo e uma fatia de tomate.

Também tinha uma rosquinha, chamada Chelsea Spiral, que parecia um pão doce com frutas secas, muito gostosa. Além de bebidas.

Chegamos à Cidade do Cabo por volta de 11h30min e havia uma pessoa da empresa Way2Go nos esperando para levar-nos ao hotel. Esse serviço foi contratado pela Internet. Havia a opção de usar o transporte público, mas pelo que vi das tarifas, custaria só um pouco a menos, e teríamos que andar um pouco mais. Valeu o conforto de descer na porta do hotel.

Diferente de Joanesburgo, a Cidade do Cabo nos recebeu com o tempo nublado e às vezes garoando. Infelizmente essa era a previsão para os próximos três dias, os mesmos dias que reservamos para fazer o City Tour e subir na Table Mountain.

No caminho ao hotel o motorista conversou bastante, principalmente falando sobre a cidade e sobre alguns locais por onde passávamos. Ele nos disse que o centro da Cidade do Cabo é tranquilo até as 18h, depois desse horário não é aconselhável andar por ali, pois a cidade fica vazia.

Na hora do pagamento, ele não tinha o troco para nos devolver e pagamos R 300 (nós só tínhamos notas de 100), ao invés de R 280, conforme contratado. Mas isso não ficaria assim….

Chegamos ao hotel Cascades Suites, que fica no bairro Green Point, e aí mais uma surpresa, a moça da recepção também não tinha troco para nos dar, olha a palhaçada (comentário da dona patroa!)….Havíamos pago 50% no ato da reserva e o restante seria em dinheiro. Mas ela disse que poderíamos ficar devendo, até trocarmos nosso dinheiro.

Para entrar no hotel já foi difícil, pois a recepção fica em um local aonde quem chega não tem visão da atendente, e vice-versa. Porta de vidro fechada e sem nenhuma campainha. Vimos um pessoal perto do portão da garagem e acenamos, aí vieram abrir para nós.

Nós ficamos hospedados no quinto andar, e parece que o prédio também possui moradores fixos; creio que a maior parte dos quartos são residenciais. O quarto é bem amplo, com um sofá, uma poltrona, uma mesa com quatro cadeiras, um armário e a cama, e possui uma cozinha equipada com fogão, micro-ondas, torradeira, cafeteira e frigobar, além dos talheres.

A pia do banheiro possuía água quente e fria mas em torneiras separadas. Ou muito quente, ou muito fria; impossível misturar.

O local não oferece café da manhã e também não tem acesso à internet incluso na diária. No caso da internet tem um hotspot, mas é necessário comprar o acesso para o período desejado. O rapaz do hotel disse para irmos até um hotel específico em Sea Point, no bairro vizinho, que teríamos acesso grátis. Fica pra depois.

 

Deixamos nossas coisas no hotel e corremos para o centro da cidade, pois tínhamos que ir até o banco ABSA fazer dois depósitos dos passeios que contratamos. Poderíamos ter feito o pagamento com cartão de crédito ainda no Brasil, mas pagaríamos 6,38% só de IOF. Como o pessoal das agências aceitou que pagássemos só quando chegássemos na cidade, foi o que fizemos.

A moça do caixa do banco foi bastante atenciosa. Perguntou se havia alguma forma de identificar o depósito, como um número da reserva, para constar na transação.

Depósitos efetuados, pensamos em caminhar até o hotel da internet grátis em Sea Point, para enviar por e-mail os comprovantes de depósitos. Sabíamos mais ou menos como chegar ao bairro, mas não no hotel, então paramos para perguntar. Todos disseram que era longe, mas não sabiam informar o quanto longe. Só recomendavam pegar um taxi. Esquece.

Perto do hotel achamos uma cafeteria com wi-fi grátis. Pedimos dois cappuccinos e dois brownies e ficamos ali, lanchando e acessando a internet pelo celular.

Com as principais atividades resolvidas, voltamos ao hotel para, finalmente, tomar um banho quente. Mas não ficamos ali descansando não, mesmo estando há mais de 24 horas acordados.

Saímos para comprar algumas coisas no mercado para nosso jantar e também para o café da manhã. Bem pertinho do hotel tem um mercado, mas é pequeno, então fomos ao SPAR, que fica na Main Rd sentido centro da cidade.

Compramos uns lanches naturais, iogurte, biscoitos, uma tortinha de micro-ondas, suco, e um galão de água (5 litros). Na volta ao hotel começou a chover fraco, mas nos abrigamos em uma garagem e cinco minutos depois já não chovia. Abrir o guarda-chuvas aqui é complicado, pois venta muito.

Os semáforos para pedestres quase não ficam com a luz verde acesa. Se ficar mais de 5 segundos é muito. Mas ficam com a luz vermelha piscando por uns 15 segundos, dependendo da rua, que é o tempo em que também está vermelho o sinal para os carros, ou seja, é o tempo para você atravessar.

Parou de piscar a luz de pedestres, saia da rua, pois os motoristas não reduzem a velocidade.

Já de volta ao hotel, dormimos e nem acordamos para o jantar, tamanho o cansaço.