Carnaval 2017 em São João Batista do Glória.
O sábado de carnaval amanheceu cinza e sem previsão de melhoria. Mas isso não era motivo para ficar na pousada. Logo após o café da manhã fomos até a agência Quilombo Turismo pegar informações sobre os atrativos de São João Batista do Glória e Capitólio.
A Maria José nos deu um mapa da região e nos informou sobre alguns atrativos, e escolhemos como destino do dia a Cachoeira Maria Augusta.
Como chegar na Cachoeira Maria Augusta
A cachoeira Maria Augusta fica na divisa de São João Batista do Glória e Delfinópolis, com acesso pela Pousada Mata do Engenho, distante aproximadamente 20km do centro da cidade, sendo 17km em estrada de terra seguindo pela BR-464.
Pelo caminho não há indicações da cachoeira ou da pousada, mas não tem erro. É sair do Glória sentido Delfinópolis pela BR-464 e, depois que terminar o asfalto da BR, seguir mais ou menos por 10km até uma encruzilhada onde haverá placas indicando Pousada Babilônia, Pousada Vila Canastra etc. Siga à direita e mais 7k você estará na pousada.
Boa parte da estrada é de chão batido, mas na época das chuvas (carnaval, por exemplo) a água forma canaletas que cruzam a estrada, exigindo cuidado e um pouco de habilidade para não ficar atolado.
Tem um trecho da estrada que é bem íngreme, antecedendo o Morro da Apoteose, e chega a gerar dúvida se o carro sobe ou não. Mas colocaram um tipo de calçamento ali onde “o bicho pega”. No alto do Morro é um mirante bem legal da região.
Na Pousada Mata do Engenho tem lugar para estacionar o carro e restaurante para almoçar depois de voltar da cachoeira. Para o acesso até a cachoeira Maria Augusta é cobrada uma taxa de preservação. Pagamos R$ 15,00 cada na época.
Da porteira de acesso até a Cachoeira Maria Augusta (parte baixa) são mais ou menos 2km. Percorremos caminhando em 34 minutos. Há um riacho no caminho que, quando fomos, estava bem rasinho e quase não molhamos os pés para atravessá-lo.
Próximo a cachoeira há local de estacionamento para quem chega de moto ou 4×4, e uma prainha de areia para brincar e curtir a água.
Chegamos ali e havia uma família acampando. Casal com duas crianças. Pouco tempo depois chegou uma turma grande, de mais de 10 pessoas.
Antes da “descidona” para o estacionamento e parte baixa da Maria Augusta, tem uma trilha que leva até a parte alta. O final da trilha é difícil, com pedras escorregadias. Existem cordas para auxiliar no caminho, mas mesmo assim deve-se tomar bastante cuidado por causa do limbo e da umidade nas pedras.
Lá em cima existem algumas pequenas quedas d’água e piscininhas naturais. Fizemos o percurso em 25 minutos.
De volta à Pousada Mata do Engenho, a garôa que pegamos em parte da trilha de volta se transformou em chuva. Aproveitamos para almoçar e descansar.
Na parte da tarde decidimos visitar a Cachoeira do Tamanduá, mas em dado momento não conseguimos seguir a trilha. Na incerteza de estarmos no caminho certo, e pela dificuldade que se apresentava à frente, retornamos.
Na volta para a cidade, ficamos bem uma meia hora parados na estrada. Lembra quando falamos sobre o cuidado e habilidade para não atolar nas canaletas formadas pela água da chuva?
Uma van estava atolada e como a estrada é estreita, ninguém passava. Ao mesmo tempo, todos tentavam ajudar a desatolar.
Eis que surgiu um “iluminado” que possuía uma corda em seu carro, e conseguiu fazer um reboque e desatolar a van.
Já de volta em nossa pousada, tomamos um bom banho quente e à noitinha saímos para comer.
Paramos num lugar chamado Lanches Luiza e pedimos um “hamburgão”. Pelo tanto que nós comemos, dava para dividir.
Aproveitamos para comprar uma garrafa de 5 litros de água no supermercado da Praça do Cruzeiro. No caminho, uma foto da igreja da cidade.
Local maravilhoso