06/12/2007.
Hoje acordamos um pouco mais tarde e fomos até a cafeteria na estação de trem para tomar o café da manhã.
De lá, partimos para nossa primeira visitação em Florença: a Piazza de San Marco. Visitamos a Basílica, o Museu e o convento, todos com obras de Fra Angelico.
Depois seguimos para a Piazza Ss. Annunziata e igreja de mesmo nome. Estava tendo missa. Tiramos algumas fotos e fomos para a Piazza del Duomo, onde está a Cattedrale di S. Maria del Fiore.
Fantástica!
A igreja é enorme. A fachada surpreende mais do que seu interior.
Em frente da igreja há o Battistero di San Giovanni, com suas famosas portas: Porta di Andrea Pisano, com cenas da vida de São João Batista; Porta di Lorenzo Ghiberti, com cenas do Novo Testamento e Porta del Paradiso, de Lorenzo Ghiberti, com cenas do Antigo Testamento.
Não entramos no Batistério, apenas na igreja. Tiramos algumas fotos e seguimos para o nosso “calvário”. Não imaginávamos o que nos aguardava. Pela imensidão do Duomo, eu quis subir até o topo, e arrastei a dona patroa comigo.
O ingresso custou 6 Euros cada, para subir 463 degraus, por escadinhas estreitas, frias e escuras. Lembram que meu joelho já não ajudava desde Roma? Pois é, ele reclamou um pouco, mas a dona patroa reclamou mais.
Engraçado que não pagamos 7 Euros cada pra subir, DE ELEVADOR PANORÂMICO, para ver Roma pelo alto, mas pagamos para subir de escadas.
No meio do caminho, uma plataforma para admirar a igreja e as pinturas da cúpula.
Numa segunda plataforma, as pessoas parecem formigas lá em baixo, na igreja.
E finalmente o topo. Valeu a pena. A vista é linda!
A igreja no centro da foto é a Basilica di San Lorenzo, e a sua direita o Mercado Central.
Após algumas fotos e o descanso para recuperar o fôlego, fizemos o caminho inverso, descendo até a praça. Fomos conhecer o mercado central e aproveitamos para comprar algumas frutas. Na banca onde compramos as maçãs, uma moça passou e “beliscou” uma uva do cacho.
A senhorinha dona da banca, italianíssima, chiou muito, dando uma bela bronca na moça, e depois se virou para a gente e manifestou toda sua indignação com o fato, como se entendêssemos tudo daquela fala apressada e toda cheia de gestos. No final, entendemos que ela reclamara que se cada um passar e beliscar uma uva, ela fica sem frutas para vender. Se ela visse como são as coisas no Brasil…..
Concordamos com a senhorinha e fomos até a banca de frutas secas. Caras!! 1 Euro para cada 100gr. Mas são deliciosas. Pegamos umas rodelas de “ananas” (abacaxi).
Saindo do mercado fomos até uma tratoria próxima do hotel, onde almoçamos. Pedimos uma massa (Tagliatelle) e uma carne (bife) com batatas fritas. Hummm, que saudade e comer carne.
Com a energia recuperada, fomos “bater perna” novamente. Vimos a igreja Santa Maria Novella por fora (aqui todas as igrejas são pagas, estamos seletivos), que fica em frente a estação de trem, a Igreja de San Lorenzo (por fora), e finalmente a Ponte Vecchio, a única ponte antiga remanescente da cidade.
É engraçado. Quem anda pela ponte encontra inúmeras lojas de jóias, caríssimas, mas quem vê a ponte por fora, só enxerga as janelas das tais lojas, o que parece uma favela….. chick.
De lá seguimos até a Piazza Michelangelo, através de ruazinhas estreitas, desertas, frias e esquisitas, com vários prédios em reforma. Caramba, mais escadas pela frente, afinal a praça fica no topo de uma colina.
Finalmente chegamos, e a vista é linda. De lá podemos observar o tamanho da catedral de Florença em relação às demais igrejas. Fotografamos uma réplica da estátua de Davi, de Michelangelo, e uma imensa muralha que vai até o Forte de Belvedere.
Descansamos um pouco, saboreando nossas frutas secas. Aproveitamos a proximidade com a praça e visitamos a igreja S. Miniato ao Monte. Há também um cemitério, onde está enterrado Carlo Lorenzini, ou Carlo Colodi, criador do personagem Pinocchio.
De lá fomos para a igreja e museu Santa Croce. Há uma feira na praça em frente, que visitaremos depois. Dentro da igreja, entre outras obras, vimos os túmulos de Michelangelo, Dante Alighieri, Maquiavel e Galileu Galilei.
Visitamos também o Museu della Opera.
Ao sair, já estava escuro, e paramos na feirinha, que parecia ser uma feira alemã ou austríaca, repleta de comida. Compramos uma rosca de chocolate enorme, e sentamos em um banco da praça para olhar o movimento.
Essa é a vantagem de fazer um passeio desse por conta própria. Em uma excursão, nunca teríamos tempo de sentar e observar o movimento da população local.
Paramos no Cafe Mario para tomarmos um cappuccino, e depois seguimos para o hotel, passando antes pela Piazza dela Signoria, onde fica o Palazzo Vecchio e a Galeria Ufizzi. Por estar escuro, as fotos não ficaram tão boas, mas voltaremos aqui durante o dia.
Passamos no mercado para comprar água, iogurte e outras coisas e fomos para o hotel. Os planos para amanhã são os monumentos da cidade de Pisa.