Segundo-dia, 24/06/2011
Antes do relato do dia, um alerta:
Motoristas em Gramado, a preferência é sempre do pedestre. A cidade não tem semáforos, mas é repleta de faixas de pedestres. Se eles estiverem aguardando para atravessar a rua, pare e dê a preferência.
Pedestres em Gramado, usem as faixas de pedestres para atravessar as ruas. Respeitem para serem respeitados.
O café da manhã na pousada começa tarde, às 8h. Tão logo terminamos de comer já caímos na estrada com direção à Bento Gonçalves/RS, fazer o passeio nos vinhedos e também nos “Caminhos de Pedras” que parecia ser bem interessante. Saímos de Gramado com uma neblina intensa.
Em Nova Petrópolis/RS estava pior ainda. Depois foi melhorando. Chegamos por volta das 10h45min no Pórtico da cidade. Tiramos algumas fotos e fomos ao posto de informações turísticas, que fica logo ao lado.
Perguntamos sobre os Caminhos de Pedra e Estrada dos Vinhedos. O rapaz nos passou alguns mapas, com algumas sugestões de itinerário etc. Seguimos primeiramente para os Caminhos de Pedra. A intenção era conhecer o local e almoçar por lá mesmo, pois já seria quase meio-dia. Sinceramente, não vi nada de interessante no local.
Fomos até a vila de São Pedro e voltamos, tirando algumas fotos de umas construções mais antigas e só. Nem paramos para almoçar.
Partimos para a Estrada dos Vinhedos. O local é repleto de vinícolas, desde pequenas e artesanais até as maiores do porte da Miolo, Aurora, Valduga etc. Já estávamos com um pouco de fome, então, antes de visitar as vinícolas, decidimos parar para o almoço. Passamos por alguns restaurantes que estavam lotados.
Paramos num estabelecimento bem simples, ao lado de um antiquário, por conta de um cartaz informando servirem almoço.
O local oferecia muitos tipos de queijos, salames e vinhos, além de algumas lembrancinhas. Pedimos uma macarronada, com frango e salada. Estava muito boa a refeição. E não custou nada caro. Somando o almoço com alguns biscoitos doces e umas lembrancinhas (uma delas por R$ 15,00), pagamos R$ 50,00.
Enquanto almoçávamos chegou um grupo de 20 pessoas para almoçar lá. Todos de Minas Gerais, “uai”. Até um sanfoneiro surgiu fazendo um som. Vimos também passar 2 ambulâncias na estrada, e logo depois descobrimos o motivo. Passamos por dois carros que bateram de frente, próximo a uma curva.
Devem ter se machucado bastante. Ai eu pergunto: numa estrada daquelas, voltada ao turismo, para que a pressa?
Seguimos caminho e paramos para visita e degustação na Miolo.
Nosso guia nos explicou o surgimento da empresa, as parras, ou parreiras, e o processo de armazenamento do vinho e como funciona a sua fabricação.
Na foto acima, nosso guia disse que o enólogo gira em exatos 45 graus, manualmente, garrafa por garrafa, uma ver por dia se não me engano, para garantir a qualidade do processo. Caraca!!
A visita termina com o que eles chamam de curso de degustação, onde aprendemos a sentir o cheiro do vinho, analisar sua cor e textura para somente depois saboreá-lo. É interessante.
Metade do valor pago para a visitação é convertido em desconto na loja da fábrica. E os preços lá são realmente mais baixos. Um vinho que vi na internet custava R$ 60,00 mais frete. Lá custava R$ 45,00. Por conta disso, acabamos comprando quatro garrafas de vinho, mais um licor e um suco de vinho. Como totalizou seis garrafas, pudemos optar por despachar até nossa casa, ao custo de R$ 30,00.
Bem melhor do que ficar carregando peso no aeroporto.
Tínhamos a opção de visitar uma vinícola mais artesanal, mas vimos em outros blogs que a cidade de Nova Petrópolis tem roupas mais em conta do que Gramado/Canela e até mesmo São Paulo. Então voltamos para Gramado parando em Nova Petrópolis.
Chegando em Nova Petrópolis, a neblina estava tão intensa quanto pela manhã. Olhamos algumas lojas mas dona patroa não se interessou por nada.
O que ela queria mesmo era parar no Outlet da Dakota, que tinha visto pela manhã. Fomos lá nesse Outlet, mas os preços não são de Outlet. Já estava escuro quando pegamos o caminho para Gramado. Assim que chegamos na cidade, fomos no mercado e depois saimos procurando algum lugar para jantar.
Escolhemos o Restaurante Del Pietro, ao lado da Igreja São Pedro. Era rodízio de sopas, mas o restaurante só abria as 19h, então ficamos olhando algumas vitrines nos arredores. E nada da neblina diminuir.
Pouco antes de voltarmos ao restaurante, começou uma garoa forte, que não parou mais. A sopa que mais gostei foi a quatro queijos. Para acompanhar pedimos duas taças de vinho.
Terminado o jantar, voltamos para a pousada.
vc tomou todas na vinícola? A degustação era de graça né?rsrsrsrsrsr
Rapaz.. de graça, de graça num era, pois a visitação custou R$ 10,00, sendo R$ 5,00 revertidos em desconto na loja da vinícola. E não deu pra tomar todas não, eles só serviam 4 tipos. E também eu estava dirigindo.
Abraço!