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Arvorismo e rafting em Socorro/SP

16/02/2010.

Após tomar o café da manhã no “salão de gala” do Hotel Vergani, levamos as coisas para o carro e fizemos o check out, e logo em seguida seguimos para o parque Kango Jango, que fica num acesso de terra da estrada que liga Socorro a Munhoz.

Chegamos lá por volta de 8:45h e nosso arvorismo estava marcado para as 9h. São três níveis disponíveis: 8 etapas, 15 etapas e 25 etapas. Optamos pelo de 25 etapas, claro. Tudo já estava acertado com a Nação Aventura. Recebemos uma comanda para o caso de algum consumo na lanchonete ou a realização de outra atividade.

Preenchemos nosso seguro e fomos vestir os equipamentos.

Nosso guia foi o Juan. Ele nos explicou que poderíamos desistir do percurso completo na plataforma 8 e 15, locais onde ele conseguiria nos descer. Depois disso, teríamos que encarar as 25 plataformas. Bóra!

Ele nos passou as instruções sobre como usar o mosquetão para nos prendermos tanto na plataforma como no cabo da vida, e foi ai que achei um pouco estranho, pois nos outros arvorismos que fizemos, era sempre um guia que nos fixava em cada plataforma e em cada cabo da vida, e aqui, pelo que vi, nós mesmos faríamos isso.

Dito e feito. Enquanto ele ia na frente, nos orientando sobre a melhor maneira de atravessar a etapa, nós o seguíamos, nos fixando nos cabos.

Dica: para quem nunca fez arvorismo, sugiro solicitar para que o guia faça todo o processo de travamento do mosquetão, em todas as plataformas. É um processo fácil, não tem segredo, mas para o iniciante, o auxílio do guia certamente trará mais confiança.

E fomos nós encarar as etapas:

Importante:

Não suba sem equipamento e sem instrutor

 

Arvorismo no Kango Jango
Arvorismo no Kango Jango
Arvorismo no Kango Jango
Arvorismo no Kango Jango
Arvorismo no Kango Jango
Arvorismo no Kango Jango
Arvorismo no Kango Jango
Arvorismo no Kango Jango
Arvorismo no Kango Jango
Arvorismo no Kango Jango
Arvorismo no Kango Jango

Atenção: a penúltima plataforma (24ª) logo precisará ser trocada, pois os cupins estão fazendo a festa.

Cupins na plataforma de arvorismo
Cupins na plataforma de arvorismo

Terminamos todo o circuito em aproximadamente duas horas, e fomos descansar, tomar uma água, e se preparar para o almoço. O rapaz da Kango Jango disse que houve um imprevisto com nosso rafting das 14h, e perguntou se poderia antecipar para meio-dia. Fechado.

Tomamos uma coca-cola e ficamos aguardando o restante do pessoal do rafting. Chegava perto do meio-dia e nada da turma. Quando fui pedir para ele ficar com a chave do carro que ele me disse que nos teríamos que ir até o local de início do rafting, que ficava a 4km de lá, e que (óbvio) iríamos com nosso carro.

Então tá. Fechamos a comanda (consumimos apenas água e refrigerante) e fomos até o restaurante Nascentes, ponto de partida do rafting.

Observação: se eu fosse o administrador da Kango Jango, daria um jeito de levar os clientes até o ponto de partida do rafting, de modo que o carro deles permanecesse no parque. Assim, ao final do rafting, os clientes seriam levados de volta ao parque para se trocar e pegar o carro, e consequentemente gastar na lanchonete. Do jeito que está, os clientes acabam consumindo lá no Nascentes mesmo. Nós, por exemplo, almoçamos por lá. Fica ai a dica.

Dica: (essa para os turistas): se não for fazer nenhuma outra atividade na Kango Jango, nem precisa “comer terra” pra chegar no parque. Vá direto ao restaurante Nacentes e contrate seu rafting por lá. Tem uma operadora chamada Aui Mauê que tenho a impressão que vi vendendo o rafting num quisque próximo ao restaurante. Melhor ainda: faz contato com a Renata da Nação Aventura e contrate tudo com ela. Ai num tem dor de cabeça.

Bom, vamos ao rafting. Como de praxe (e obrigatório), recebemos todas as instruções sobre os comando de remadas (frente, ré, segura, piso etc), passadas pelo instrutor Batata.

Ele disse que as mulheres se dão bem melhor no rafting do que os homens, afinal o movimento da remada é bem semelhante ao movimento de varrer o chão. Foi ele que disse! Num me xinga não!!! rsrsrs

Depois disso, vestimos os coletes e capacete e caímos nos botes para um treino rápido num lago ao lado do restaurante.

Lago para treino do rafting

Depois disso, levamos o bote até o rio e treinamos mais um pouco.

Mais uma vez não demos muita sorte na formação da equipe que ficou conosco no bote. Em Itirapina, éramos em 25 para 4 botes. Algum bote teria que levar uma pessoa a mais. Foi nosso bote. E essa pessoa a mais era uma gordinha que ficou entre a pessoa do meu lado direito e eu. Imagina se eu conseguia executar o comando piso?!? Num cabem 3 sentados na mesma direção. Me ferrei.

Dessa vez, nossa equipe era formada pela dona patroa, eu, um senhor e seu filho de 9 anos, primeira vez no rafting. O garotinho remava errado, fora do ritmo, e antes de chegar nas quedas, o instrutor já pedia pra ele ir pro piso. Como ele estava do mesmo lado que eu, acabava que eu remava sozinho.

E do outro lado, o pai dele queria mais saber de conversar e curtir a paisagem do que remar, ai quem remava sozinha era a dona patroa. Várias vezes o Leão (apelido do instrutor) chamava a atenção porque ele parava de remar. Olha…. difícil!

Pra ajudar, o bote não “andava” pelo baixo fluxo de água do Rio do Peixe, e tivemos que remar bastante pra sair do lugar.

Sobre aquela história da remada parecer com a varrida no chão, acho que o Batata tem razão. Não estou acostumado com tal acessório doméstico e me estrepei:

Mão de moça

Terminado o rafting, carregamos o bote até o caminhão, tomamos um copo de ki-suco e voltamos ao restaurante Nascentes, para tomar um banho e almoçar. A refeição é um valor por pessoa, comida e sobremesa à vontade. É servido na mesa carne bovina e peixe, incluso no valor. Boa a refeição. Almoçamos bem.

Quando foi por volta de 16:15h pegamos o rumo de casa. O trânsito estava legal, ou melhor, não havia trânsito. A lentidão em alguns pontos era por conta dos radares a 80km/h e 60 km/h, e lombadas em Bragança Paulista. Quando foi 18:40h aproximadamente já estávamos em casa.

1 comentário em “Arvorismo e rafting em Socorro/SP”

  1. Rapaz, me diverti muito com esse post!

    Dei boas risadas. Principalmente com a historia da disposicao do bote.

    Faz parte das viagens, a lei de Murphy.

    []

    Romulo Murdock

    FORCA SEMPRE

    In God we trust!

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