Tchau Uruguai

22/02/2012

Nosso último dia em Montevidéu começou com o café da manhã no hotel, às 8h30min. Depois fomos dar uma volta pela Rambla até um templo inglês, e depois voltamos para o hotel.

Havíamos pedido um taxi, um remise na verdade, indicado pela dona do hotel. Sr. Nicolas. Marcamos para onze horas e faltando quinze minutos ele já nos aguardava. Quitamos o hotel e fomos para o aeroporto.
Realmente a corrida com o Sr. Nicolas é mais barata. Ficou 35 dólares. Um taxi comum cobraria por volta de 50 dólares.

A fila da Pluna para check in estava enorme. Mas o atendimento era rápido. Despachamos nossas bagagens e fomos dar uma volta pelo modesto Aeroporto de Carrasco. Nosso voo seria somente 13h46min e ainda era meio dia.

Paramos para comer um salgadinho e depois fomos gastar nossos últimos 40 pesos. O que comprar?
Vimos no McCafé que havia um refresco por 40 pesos. Pedimos um. Sprite. Horrível. Parecia água com gás, sei lá. Vi que era Sprite Zero. Será que no Brasil é tão ruim assim também?

O relógio marcava 13 horas e nada de anunciar nosso portão de embarque. Mesmo assim fomos lá para a sala de embarque, quero dizer, para o Free Shop. Na hora de passar pelo controle de passaporte, quem disse que estávamos com o papel de imigração? Estava em algum lugar da mala que foi despachada. Mas tudo bem, fomos num balcão e preenchemos outro.

Compramos umas coisinhas no Free Shop e ficamos aguardando a indicação do portão de embarque, que foi informado uns vinte minutos após o horário marcado para o voo. E o embarque foi imediato. Mas até taxiar, esperar autorização etc, decolamos com quase uma hora de atraso.

O pouso em Viracopos foi próximo das 17h, e a fila do controle de passaporte andou bem mais rápido do que o presenciado ano passado, onde ficamos quase 1h30min na fila.

E advinha quem foi nos buscar no aeroporto?! rsrsrs.

Opiniões

Punta del Leste: penso que fazer um bate-volta até a cidade é uma forma de dizer “Fui até Punta”, mas não de conhecê-la. Legal deve ser ter tempo de desfrutar da praia, dar uma volta sossegado, olhar as lojinhas etc. Nosso nosso city tour incluiu outras paradas e o tempo em Punta del Este foi curto, o que nos fez ter uma visão de que Punta del Leste não é tudo isso que dizem.

Montevidéu: dizem ser a cidade latino-americana com melhor qualidade de vida e está entre as trinta mais seguras do mundo. Bom, no Carnaval deve ser mesmo, pois os nativos estão todos fora da cidade. Não há trânsito, nem corre-corre, nem poluição.

Mas gostamos de Montevidéu. Percebe-se ser uma organizada, bem administrada. Em algumas coisas estão bem à frente dos demais sul-americanos. Em outras, um pouco atrás. Por exemplo, no Brasil é comum ver as pessoas (não todas, claro) recolhendo as necessidades do seu cachorro durante um passeio. Em Montevidéu é comum ver a caca deixada na calçada, no gramado etc.

Não sei se para a economia do país a prática é boa, mas para os turistas o fato de o comércio aceitar dólares e reais é bastante vantajoso.

Uma coisa que nos deixa triste, e ai a culpa não é só da população local mas muito relacionada com o turismo, é encontrar sacolinhas e garrafas jogadas no rio ou pela rua. Não é porque não existe uma lixeira próxima que vamos jogar o lixo no chão. Vimos isso em Colonia também.

Sobre o hotel:

Bem localizado, há dez minutos da Cidade Velha. O banheiro é um pouco pequeno mas o quarto é espaçoso. TV, frigobar, radio e internet. O café da manhã poderia ser incluso na diária, mas não por seis dólares.