11/12/2007. Nosso último dia em Florença. Acordamos um pouco mais tarde, visto que o trem para Veneza (ou Venezia, em italiano) partiria próximo das 10h, conforme checamos na noite anterior. Arrumamos as malas, fechamos o hotel e fomos para a estação comprar os bilhetes e tomar o café da manhã.Devíamos ter comprado os bilhetes no dia anterior, pois hoje não encontramos mais bilhetes para a 2ª classe em trem direto. Fazer o quê?! Desembolsamos 28 Euros a mais, porém vamos viajar de 1ª classe, pelo menos uma vez na vida… hehehe.
A “carozza” era chique. As poltronas reclinavam, inflavam e esvaziavam para melhor encaixe das costas, mas o espaço para os pés era bem apertado por causa de um suporte com mesinhas dobráveis, tomadas, porta-copos e lixeira. Havia até vagão restaurante.
Até certo ponto conseguimos observar a paisagem, que estava bonita, mas logo ficou encoberta pela neblina. Muitos túneis no trajeto também impediram a visão da paisagem.
“Venezia” possui duas estações: Mestre, no continente, e Santa Lucia, já na ilha, que foi onde desembarcamos por volta das 13:20h. O Posto de Informações ao turista fica dentro da estação. Dirigimos-nos direto pra lá a fim de conseguir um mapa da cidade, apesar do mapa “made internet” que tínhamos, mas saímos de lá sem nada, pois o mapa custava 2,50 Euros.
Com nosso mapa caseiro em mãos, seguimos em direção ao hotel. Saindo da estação já tivemos a visão do Canal Grande, e o atravessamos através da Ponte Scalzi. A temperatura estava mais baixa do que em Florença.
Rapidamente chegamos ao hotel, que era próximo da estação também, coisa de 20 minutos de caminhada. Passamos por mais uma ponte sobre canais até chegar ao hotel, além da Ponte Scalzi. Todas elas são mais altas do que o nível da calçada, para permitir a passagem de barcos e gôndolas por baixo, o que significa que possuem degraus, claro. Ainda bem que até o hotel foram só essas duas, pois não é nada fácil encará-las cheio de malas, mesmo com as que possuem rodinhas.
Ao chegar no hotel fomos bem recebidos por um Sr. que pareceu ser o proprietário. Me zuou por ter sobrenome italiano e não falar italiano. “Ma como?! Non parla italiano??!” Foi engraçado. Ganhamos um mapa da cidade! Ainda bem que não compramos lá na estação.
Após nos instalarmos no quarto situado no 3º andar (sem elevador) com vista para o Canal dei Tolentini, fomos almoçar no restaurante ao lado do hotel, Restaurante Ribo, onde seria servido também o café da manhã. Como hóspedes do hotel, temos descontos.
A dona patroa pediu um Risoto de Frutos do Mar, e eu um Spaghetti com alguma outra coisa que não sabia o que era, e estávamos sem nossos dicionários para checar. Mas tudo bem, Spaghetti é macarrão. Tá bom demais. Os pratos demoraram mais de quarenta minutos para serem servidos. Talvez porque chegamos por volta das 15h e eles já estavam fechando, não sei. Recebemos uma taça de vinho branco cada um. Cortesia da casa. Delicioso.
Finalmente chegaram os pedidos. O Risoto estava uma delícia, e o macarrão… bem, o macarrão não era ao molho de tomate como eu imaginava. Veio tipo alho e olho, com um monte de conchinhas no meio, que vim a descobrir depois serem mexilhões. Comi macarrão com “miolo de concha”, hahaha. Estava gostoso, apesar do trabalho para tirar a “carninha” de dentro da concha. Mas o Risoto estava melhor.
Depois saímos para andar pela cidade enquanto estava claro. Passamos por algumas igrejas no caminho, sem atentar para os detalhes ou mesmo adentrá-las, e chegamos até a famosa Ponte Rialto.
No caminho de volta, tive um “deja vu”: foi quando abaixei para pegar a luva que havia caído. A dona patroa observava uma vitrine, e quando levantei, tive a impressão de já ter visto aquela cena antes. Interessante.
Tiramos algumas fotos na ponte e suas proximidades, e voltamos exatamente pelo mesmo caminho, pois Veneza é um labirinto.
Estava muito frio. Paramos para tomar um cappuccino e voltamos ao hotel. A previsão para o dia seguinte é de 3ºC.
boas dicas. bom humor. obrigado.
Boa noite Gustavo.
Obrigado pela visita ao blog.
Um abraço.
Turismo Independente