20/04/2014.
Prepare-se para ‘cuspir tijolo’, pois são 20 km de estrada de terra, com belas paisagens, até o estacionamento onde começa a trilha para a Cachoeira Rabo de Cavalo. Asfalto, só num pequenino trecho no distrito de Itacolomi, em frente à igreja.
É possível fazer todo o percurso sem guia, mas você deixará de ver alguns detalhes na paisagem. Nós não teríamos visto a borboleta “tatuada” na montanha se o guia não chamasse nossa atenção para ela.
Figueira Mata-Pau
Você sabe o que é uma Figueira Mata-Pau? Nós também não sabíamos. Descobrimos nesta trilha, quando o guia chamou nossa atenção para o hemiepífito, forma de desenvolvimento onde as figueiras lançam suas raízes ao longo do tronco da árvore hospedeira até fixarem-se no chão, e, posteriormente, “abraçar” o tronco desta árvore.
Na foto abaixo, a figueira está abraçando uma palmeira.
Na foto a seguir, o final do processo de estrangulamento, onde a árvore hospedeira fica oca e morre.
A trilha para a cachoeira
A trilha até o poço da cachoeira demora uns trinta minutos em caminhada tranquila, fazendo algumas travessias de rio e passando por algumas pinguelas. A volta que é difícil, pois de acordo com a placa, demora até 16 h !! rsrsrs.
Já no meio do caminho a visão da cachoeira começa a surgir aos poucos, sendo possível ver uma de suas quedas, depois duas, e por fim todas as três quedas.
O lugar bom para nadar, meditar, curtir o visual. O poço tem uns 20 metros de profundidade, e assim como no poço da Cachoeira do Tabuleiro, o fundo é bem escuro devido ao óxido de ferro e matéria orgânica decomposta. A água tem cor de chá mate.
A Cachoeira Rabo de Cavalo tem esse nome devido ao vento que bate na cachoeira, balançando a queda d’água como se fosse um rabo de cavalo.
Ao todo são três quedas: 120m, 80m e 50m de queda.
Existem outros poços menores ali próximo, para quem não quer disputar lugar ao sol no poço principal.
Na trilha de volta, já chegando ao estacionamento, sentimos algumas gotas de chuva, respingos de uma chuva forte que já caia na cabeceira do rio. Alguns monitores do parque estavam indo ao poço para alertar os turistas e até mesmo retirá-los de lá, pois se viesse uma tromba d’água, a segurança de todos estaria em risco.
Soubemos que o rapaz do dia anterior, que havia torcido o pé, chegou à sede do parque às 21 h. Coitado dele e dos bombeiros que o ajudavam, pois pegaram uma boa chuva e não deve ter sido fácil a subida com o terreno molhado.
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É galera ,muito legal, pretendo visitar, pelas imagens muito bonita. Fico até arrepiado, amo a natureza…