12/12/2007.
Como o café da manhã iniciava às 8h, acordamos um pouco mais tarde, e fomos ao restaurante Ribo para saboreá-lo. Muito bom, estilo “self-service”, tinha leite, café, iogurte, cereais, suco de laranja, pães e frios. O pãozinho com mussarela tinha sabor de Brasil!Nosso destino era a Piazza San Marco, e por conta da neblina estávamos em dúvida entre ir a pé ou de vaporetto, o ônibus de Venezia. Optamos pelo Vaporetto, pegamos o nº 1, que percorre todo o Canal Grande. Havia a cabine fechada, mas optamos por ir do lado de fora para tirar as fotos.
Como estava frio! Quase congelei.
O Canal é uma grande “avenida”, com inúmeros barcos, gôndolas e demais veículos disputando espaço. Alguns canais mais estreitos, que formam “esquinas” com o Canal Grande, possuem semáforos.
Descemos no ponto S. Marco e fomos direto para a basílica, tirando algumas fotos pelo caminho. Muitos pombos ocupam a praça, principalmente quando os turistas compram alimentos para atraí-los. As pombas estão tão acostumadas com os turistas que nem se afastam quando andamos por entre elas. E cada pomba gorda! Será que o frango servido por aqui é frango mesmo?!? rsrs.
Próximo da Basilica, há a Torre dell’Orologio. Ele possui as figuras do zodíaco, e as horas são assinaladas em algarismos romanos. No topo da torre, o sino é tocado por duas estátuas.
Vamos entrar na Basílica, que é imensa, e as fotografias são proibidas, mas conseguimos algumas. Existem algumas salas e áreas dentro da Basílica onde é necessário pagar ingresso para entrar.
Optamos por não entrar no Palazzo Ducale, pois pelo que vimos em nosso livro, seu acervo composto de tapeçaria, pinturas renascentistas etc, e já estávamos meio enjoados de ver essas coisas, ainda mais tendo que pagar 12 Euros cada e não podia fotografar lá dentro.
Ao seu lado, a Ponte dos Suspiros, que liga o Palácio à antiga prisão da cidade, por onde passavam os condenados, suspirando por seu destino.
O caminho de volta fizemos a pé, passando pela igreja Santa Maria dei Miracoli.
Almoçamos no restaurante ao lado do hotel, e novamente o atendimento foi bastante demorado, só que desta vez não chegamos tarde. Pedimos dois risotos dessa vez,… chega de mexilhões. Estavam ótimos. Novamente foram oferecidas duas taças de vinho como cortesia, o que nos derrubou na parte da tarde. Não estamos acostumados com álcool.
Por volta das 16h, saímos para passear, desta vez sem pretensão de conhecer algum local específico. Apenas andar pelas ruas de Venezia. Sem mapa ou livro à tira-colo, fomos até a ponte Rialto, na feirinha que tem por lá. Comprei uma luva e um cachecol, pois estava muito frio. Paramos num lugar que oferecia chocolate quente, pois o cappuccino não estava sendo suficiente para nos esquentar. Nem perguntamos o valor, pedimos dois. Estava ótimo. Pudera… 4 Euros cada. Na Piazza San Marco, um cappuccino custava 8,20 Euros cada.
Dizem que ir até Veneza e num andar de gôndola e não tomar um café na Piazza San Marco é o mesmo que não ir até Veneza. Que nada. Vai do quanto de dinheiro você tem e da sua ordem de prioridades.
Passamos num mercado para comprar uma garrafa de água e seguimos até a estação de trem para comprar as passagens para Verona. Nada de comprar de última hora, de novo. Aproveitamos para andar por uma rua toda iluminada do outro lado do canal. E encontramos um restaurante para jantarmos, com bons preços. Os pratos estavam ótimos, o ambiente era gostoso. Achei caro o refrigerante…. 3,50 Euros.
Após o jantar, minha alergia à cigarros estava “atacada” de novo, eu espirrava direto. Voltamos ao hotel, também por conta do frio que estava fazendo.
Impressões finais sobre Veneza:
Digo por mim: não é tudo isso que pintam. Tem seu charme, claro. Uma cidade repleta de canais, sem nenhum veículo sobre rodas. Dizem que os canais cheiram mal. Não sentimos. Talvez no verão. Poucas bicicletas por aqui. Não há muito espaço para elas. As vias são todas estreitas, em algumas não é possível passarem duas pessoas lado a lado. E todas as pontes sobre os canais possuem degraus, devido à sua elevação. As mulheres com bebês em carrinhos sofrem bastante com o sobe e desce nos degraus. Os mais idosos também. A cidade não é tão iluminada; tem algumas ruazinhas bem escuras, gerando certo receio de passar por elas. Todos os veículos “municipais” são barcos: Polícia, Ambulância, Bombeiro, correio, taxi, ônibus, lixeiro.
Impressões sobre o hotel:
O hotel Locanda Salieri fica próximo da estação de trem. De fácil localização, possui um excelente café da manhã em parceria com o restaurante Ribo. Há descontos para hóspedes nas refeições no restaurante (se você não se incomodar em esperar quase 1h pelo prato) e desconto nas diárias para pagamento em dinheiro. Apesar de não possuir elevador, o quarto é bem arrumado e confortável.
Recomendo.