05/12/2007.
Após o café da manhã, saímos para comprar os selos para nossos postais e procurar alguns souvenires. Encontramos tudo na mesma loja.
Tentamos um desconto nas lembrancinhas, mas o dono da loja disse que seus preços já são os melhores de Roma. Realmente eram mais baratos.
A dona patroa decidiu que deveríamos procurar uma agência dos correios para colar os selos, ignorando minha informação de que os selos deveriam ser colados com saliva. Achamos a agência, na mesma rua da Estação Termini, mas não a cola.
Voltamos ao hotel para guardar os souvenires e perguntamos na recepção se havia cola. Nada.
Solução?!?! Saliva, claro! Ficaram bem coladinhos.
Fomos até um banco próximo, indicado no site do Americam Express, para trocar alguns Traveles Checks, mas o banco não estava trocando, e em outro banco cobravam uma pequena comissão. Como ainda temos um pouco em espécie, tentaremos a troca (sem taxas) em Florença.
Pegamos nossas tralhas, nos despedimos do pessoal do hotel e fomos para a estação Termini. Comprar os bilhetes de trem nas máquinas automáticas foi mais fácil do que eu pensava. Um “ragazzo” surgiu do nada querendo ensinar a usar a máquina, em troca de algum dinheiro. Fingimos que não entendemos e fomos para outra máquina.
Difícil mesmo foi encontrar alguém para nos orientar sobre a plataforma, pois no bilhete não havia referência nenhuma. Alguns minutos depois encontramos a informação sobre a plataforma no painel de embarques da estação.
São aproximadamente 4h de viagem até Florença. Curtiremos a paisagem.
Perto das 15h chegamos em Florença. A viagem foi muito agradável.
Ao descer na estação, a dona patroa queria, antes de qualquer coisa, encontrar o banheiro. Achamos tudo meio mal sinalizado. Diferente de Roma, onde estava tudo bem sinalizado. Depois de rodar um pouco, encontramos.
O custo do “toilet” era 0,70 Euros. O legal é que tem uma máquina que troca o dinheiro na hora, possibilitando obter os 0,70 Euros para quem não tem trocado.
Saindo da estação com um mapa “made internet”, achamos fácil o hotel, que ficava há uma quadra.
O Hotel Bijou fica no 3º andar, onde chegamos através de um velho elevador. Nos registramos, pegamos as chaves e fomos para o quarto guardar as tralhas. O quarto tem aquecedor. Nesse hotel a “colazione” custava 5 Euros cada.
Saímos para dar uma volta. A cidade é bem acanhada, com ruas estreitas e construções de três a quatro andares. Há muitas biclicletas por aqui.
Não vimos tantos indianos como vimos em Roma. Como achamos o café da manhã do hotel muito caro, perguntamos em alguns lugares se serviam café da manhã, e encontramos um local na estação que servia por 3,30 Euros cada, com direito a um briosh, um capuccino e um suco de fruta.
Há algumas quadras do hotel havia uma feira de roupas e acessórios, que ocorre diariamente. Conhecemos uma vendedora brasileira, de Porto Alegre/RS que nos passou algumas informações sobre a cidade, inclusive sobre um restaurante chamado Maracanã, com refeições bem parecidas com a comida do Brasil. Pretendemos comprovar.
Resolvemos que não jantaríamos; apenas comeríamos um lanche. Depois de muito andar e andar, olhar diversas lanchonetes, paramos numa lanchonete onde o lanche estava com “uma cara” boa. Pedimos dois.
Agora vem a parte ruim da história. O cidadão que nos atendeu, pegou os lanches com a mão nua, sem uma luva, papel, espátula, nada. Só usou a espátula quando tirou os lanches quentes da chapa. Óbvio!
Comemos né, fazer o que… “Pior” que estava gostoso. Depois vimos ser uma prática comum por aqui. Numa barraca de doces na rua, o vendedor também ajeitava os doces com a mão.
Fomos até o ponto de informações turísticas pra saber um pouco mais da cidade, e ganhamos um mapa e alguns folhetos, entre eles um contendo todos os museus, com horários de funcionamento e valores. Encontramos aqui muita gente pedindo dinheiro na rua, na porta das igrejas, na estação, assim como em Roma.
Voltamos ao hotel. Como aqui escurece bem mais cedo, parece que o sono chega antes também.
voces compraram os bilhetes para firenze na hora?
Boa noite Monica.
Exatamente. No mesmo dia do embarque para Firenze nós compramos os bilhetes, na estação Termini. E fizemos assim também em todos os demais passeios.
Somente de Firenze para Veneza que não tinha mais nenhum assento de 2ª classe disponível, e tivemos que viajar de 1ª classe, gastando uma grana a mais.
Agradeço a visita ao blog.