Cinco horas sobre trilhos.
Quando o trem parou na estação Brno, entrou muita gente no trem. E todos desceram em Praga, assim como nós.
Chegando no saguão principal da estação, trocamos alguns euros pelo dinheiro local, a Coroa Tcheca (Kc). A cotação não era das melhores, mas também não era tão ruim. Estavam pagando 23 coroas por euro. Mais a comissão de 18%. Sendo domingo, eu duvido que encontraria algum lugar confiável na rua com melhor cotação.
Estávamos um pouco apreensivos com Praga. Vários blogs alertam para casas de câmbio com taxas absurdas ou até mesmo passando notas que não valem mais. Pelo que vi no site do banco da República Tcheca, algumas notas elaboradas em 1993 não valem mais, e são bem parecidas com as notas que ainda valem.
Para nós, que não conhecemos o dinheiro deles, é tudo igual, e na casa de câmbio, uma vez que você entregou seus euros e pegou as coroas, mesmo que perceba que são notas inválidas, vai fazer o que para a pessoa devolver seu dinheiro? Até fotografamos as notas do site para olhar quando fosse preciso. Tudo por conta do golpe que sofremos na Áustria. Era quase um estresse.
Nós precisávamos comprar bilhetes de tram para chegar ao hotel. As máquinas de bilhetes de transporte só aceitam moedas. Compramos nossas passagens numa loja de revistas (Relay). Há a opção de bilhetes de 90 minutos ou 24 horas. Compramos dois de 90 minutos por 32 Kc cada. Depois demoramos um pouco para achar onde pegar o tram (elétrico, bonde, como preferir). O posto de informações turísticas não abre aos domingos. Mas localizamos outro posto, ao lado esquerdo (direito de quem vem das plataformas de trem). A moça nos indicou onde era o ponto e rapidamente chegamos até lá.
Fizemos o trajeto recomendado pelo pessoal do hotel. Tram 9 até o ponto Národní Divadlo e depois o tram 22 até o ponto Hellichova. O hotel William fica bem em frente a este ponto. No ponto Národní Divadlo (descoberto, ainda bem que não estava chovendo), onde descemos para trocar de tram, um senhor bastante simpático perguntou de onde nós éramos, e ao saber que éramos do Brasil, se equivocou um pouco e perguntou se falávamos espanhol. Hehehe.
Como ficamos durante toda a viagem comendo só uns biscoitinhos, saímos para procurar algo que nos alimentasse melhor logo depois de fazer o check in no hotel.
Vimos que aqui em Praga muitos restaurantes permitem fumar no lado de dentro. Esses nós já descartamos automaticamente. Ninguém merece saborear um prato sentindo cheiro de cigarro.
E quem nós encontramos pelo caminho? Nossos novos amigos Marcelo e Daniel. Muita coincidência. Se tivéssemos combinado não teria dado certo. Ficamos batendo papo, e eles nos contaram que foram multados no tram por estarem sem passagem. Achavam que podia comprar dentro do tram, foi quando os fiscais pediram pelo bilhete. Nem adiantou explicar. Multa de 800 Kč cada, em dinheiro, na hora.
Tiramos uma foto juntos e nos despedimos.
Tiramos algumas fotos da Ponte Carlos (Karluv Most), a mais famosa da cidade. Paramos para comer numa Paneria, que serve alguns lanches quentes e cafés. Depois voltamos ao hotel, pois estava esfriando e não estávamos tão agasalhados.
De noitinha, saímos para jantar e paramos no restaurante Pinochio, ao lado do Hotel Taxi, na rua Ujzed. Lá é proibido fumar. Eu pedi um medalhão de carne de porco com bacon e molho com mushroons, e dona patroa pediu um filé grelhado de porco com cebolas em molho caramelado. Para acompanhar, arroz e fritas. Eu gostei.
Aproveitamos para tirar algumas fotos noturnas do Castelo de Praga e voltamos ao hotel.
Adorei esse post.
A Republica Theca – Praga, especialmente – eh um lugar que eu quero muito conhecer ao vivo.
Parabens pelo post e pelas dicas.
Os pratos,pra variar, me deixaram com agua na boca. So nao o capuccino, que achei meio assim. Ou estava bom?
Ah, e esse post eh especial, ne? Os viajantes aparecem!!!
Eh isso ai. Post historico!!! rsssss
Abs e td de bom
R.M
In God we trust!