04/11/2008.
Acordamos às 5:50h para tomar café, pois pegaríamos o metrô próximo das 6:30h.
O ônibus para Valparaiso saía às 7:30h da Estação Universidade de Santiago, onde chegamos por volta das 6:50h.
Ao dar um “role” pelo terminal, vimos um caixa eletrônico onde alguém esqueceu o cartão inserido na máquina. Pegamos o cartão e procuramos um segurança do terminal para entregá-lo.
Às 7:30h pontualmente o ônibus partiu. Havia travesseiros e cobertores disponíveis. Foi inevitável dar um cochilo no trajeto até Valparaiso. Só acordava quando o tacógrafo apitava, indicando que o motorista ultrapassou a velocidade de 100km/h (normal por aqui essa sinalização aos passageiros).
Embora a velocidade máxima da estrada seja de 120km/h, os ônibus não podem passar de 100km/h.
Chegando em Valparaiso, o “rodomoço” passou recolhendo os travesseiros e cobertores, e abriu todas as cortinas e algumas das janelas.
Assim que descemos no terminal, fomos recebidos por uma mulher de uma agência de turismo. Ela nos mostrou o mapa de Valparaíso e disse ser meio difícil fazer os passeios por conta própria, pois os pontos são bem distantes, e ofereceu um pacote de 5 horas que incluía Valparaíso, Viña del Mar e a praia Reñaca.
Como estava nublado, meio frio, e economizamos na passagem para Pucon (de 22 mil cada por 11 mil cada), optamos por fechar o passeio, por 15 mil pesos cada.
A van só sairia as 10:30h então fomos comer alguma coisa e dar uma volta pelas proximidades.
Logo atrás do terminal fica o prédio do Congresso Nacional. Tiramos algumas fotos e depois vimos logo ao lado uma igreja com muitas flores na entrada.
Próximo do Congresso também tem a praça O’Higgins. Lá tem uma árvore enorme que parece árvore de natal.
Aqui no Chile é padrão os estudantes usarem uniforme. As moças todas de saia e os meninos de calça e paletó. Hoje vimos uma aluna que, sinceramente, a saia estava bem curta. Achamos impróprio.
Às 10:30h entramos na van para fazer o tour. Éramos só nós dois, mas o Cristian, nosso guia, disse que pegaria mais duas pessoas em um hotel. Até chegar nesse hotel, passamos pelo centro de Valparaíso e subimos o Cerro Concepcion. Lá de cima, no Passeio Atkinson, dá pra ver todo o porto de Valparaiso.
As senhoras chegaram. Duas brasileiras. O Cristian recebeu uma ligação avisando que um casal também se uniria ao nosso grupo. Aguardamos um pouco e, quando chegaram, mais brasileiros. Eles eram de Campinas/SP. De lá fomos conhecer o porto e depois ao Cerro Artillería, para subir no ascensor até o topo, onde tem um dos mirantes mais famosos de Valparaíso.
O Cristian nos encontrou no topo do morro para seguirmos com o passeio. Passamos novamente pelo centro para depois subir o cerro onde fica uma das casas (La Sebastiana) do poeta Pablo Neruda. Foi transformada em museu, e abriga seus pertences. Não tivemos interesse em entrar não. Não seria justo com a Julieta. Afinal, em Verona, não entramos no museu com os pertences de Julieta (aquela, a namorada do Romeu).
Quando pessoal voltou para a van, mais dois brasileiros se juntaram a nós, ai a van ficou cheia. O Cristian, que nos disse não falar muito bem o Português, hoje aprenderia na marra. Ainda bem que contratamos o tour, pois chegar até a casa de Neruda sozinhos não seria nada fácil. Sem contar que não achamos graça.
Imagina subir um morro inteiro para chegar no museu e não ter vontade de entrar.
De lá, seguimos para Viña de Mar, diretamente para a praia Reñaca, onde pudemos avistar alguns leões marinhos numa rocha ao longe. Tinha uns ambulantes vendendo camiseta, boné e bijuterias, inclusive anunciando o preço em reais. Não sei se viemos fora de época, mas hoje vimos o primeiro grupo de turistas além de nós.
Não encontramos muitos orientais, como lá na Itália. Também não há negros e nem pessoas muito gordas.
Bom, depois de ver os leões marinhos fomos almoçar.
Na maioria dos lugares, os pratos eram bem servidos. Então pedimos um prato só para nós dois. Esse prato não era tão bem servido assim, mas comemos bem. Uma Reinetta (arroz e salada – penaché). Como sobremesa, um sorvete pra mim e uma panqueca doce para a dona patroa.
Logo após pagar a conta, atravesei a avenida e fui até a praia, arranquei o tenis e as meias e molhei os pés no oceano Pacífico. Não podia perder essa chance, apesar do frio. A água estava super gelada. No verão, disseram que não passa de 17 graus.
Depois seguimos pela orla até o Hotel del Mar, onde também funciona um cassino. Ficamos um tempo lá, pudemos entrar no cassino, mas não fotografá-lo.
De lá seguimos para o Museu Fonck, onde em seu jardim existe um Moai original da Ilha de Páscoa. É um dos únicos fora da Ilha.
Algumas fotos depois, fomos para o Parque Quinta Vergara, repleto de flores e árvores do mundo todo. Tinha um tiozinho tocando algumas músicas num serrote e nuns pratinhos, movido a moedas, claro.
Saindo do parque, fomos ao cartão postal da cidade, o Relógio de Flores, que funciona de verdade.
Terminado o tour, que ao invés de 5 horas durou 8 horas, voltamos ao terminal de Valparaíso, nosso ponto inicial, e compramos as passagens de volta para Santiago. O rapaz nos vendeu o horário das 18:30h, mas havia um ônibus às 18:15h onde estava aquele casal de Campinas. Fomos tentar antecipar, e conseguimos.
Por volta das 20h chegamos em Santiago, e fomos ao shopping próximo da estação para a dona patroa comprar uma calça jeans, pois as calças que ela trouxe, como posso dizer, “encolheram”. Rodamos rapidamente algumas lojas pois o shopping fechava às 21h. Encontramos uma calça com um preço legal (12 mil) mas não tinha o número.
Em outra tinha o número mas não a cor. Decidimos deixar para comprar no dia seguinte.
No caminho para a Estação Central, que agora estava mais próxima, vimos um local que parecia um pavilhão de barracas com diversos produtos, principalmente roupas. Lá os preços estavam melhores, na faixa de 9 mil pesos.
A Dona Patroa não quis ver nada, só pegamos alguns cartões dos lojistas e dissemos que voltaríamos no dia seguinte. Enjuriou.
Quando chegamos na Estação Central, havia um shopping onde encontramos uma excelente promoção: calças por 4.990. Ai ela experimentou. Serviu. Comprou.
Aquisição feita, subimos até o “patio de comidas” para jantar. Como já era tarde, os pratos estavam no fim, e optamos por um lanche do Burguer-King. Não gostei, prefiro McDonalds.
Pegamos o metrô e seguimos direto para o hotel, pois tínhamos que arrumar as malas, afinal seria a última noite em Santiago.
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