05/11/2008.
Acordamos por volta das 7h para o café da manhã. Hoje pela manhã visitaremos a vinícola Concha Y Toro.
Importante reservar com alguns dias de antecedência, pelo menos essa é a recomendação que há no site. Reservamos ainda no Brasil, pela internet.
Ah, uma observação importante sobra a cidade que não citei ainda: o trânsito aqui é maluco. Lembra o trânsito de Roma, pois o semáforo abre para os pedestres e para os veículos ao mesmo tempo.
E, assim como em Roma, os pedestres tem a preferência, mas sempre rola um estresse e umas buzinadas.
Pegamos o metrô sentido Escola Militar, e descemos na estação Tobalaba, onde fizemos conexão com a outra linha, até a última estação, Plaza de Ponte Alta.
A vinícola ficava perto dali, mas como estávamos um pouco atrasados, e não sabíamos o tempo que levaria para chegar até lá de ônibus, optamos por pegar um taxi. Custou 4 mil pesos.
Acho que esse é um valor padrão por aqui, pois nossos colegas brasileiros do dia anterior disseram ter usado muito taxi por aqui, e sempre ficava 4 mil pesos.
A entrada na vinícola custa 7 mil pesos por pessoa. Ganhamos um adesivo para colar na roupa, e pouco tempo depois começou o tour com o guia Felipe.
Junto conosco haviam mais 3 moças. O guia contou a história da Concha Y Toro, conhecemos a sede administrativa, que já foi a casa do fundador da empresa, com um imenso jardim na frente. Depois fomos até um vinhedo, que acabara de ser replantado, pois já havia completado seu ciclo de 30/40 anos.
Curioso é que eles deixam alguns pés do antigo plantio para influenciar a nova plantação. É um tipo de mito, para que as novas uvas herdem a qualidade das anteriores.
Paramos numa varanda para degustar um dos vinhos da casa: Casillero del Diablo. Muito bom.
A taça usada na degustação, personalizada, fica com a gente, pois haverá uma segunda degustação, e depois disso é nossa em definitivo.
Dali fomos para onde ficam armazenadas as “barricas” de vinho, em local climatizado, com baixas temperaturas, mais ou menos 10ºC. Dali fomos conhecer onde vive o “diablo”.
Após obter a autorização do “Coisa Ruim”, descemos por uma escada até um depósito abaixo do solo, repleto de barricas com o vinho Casillero del Diablo. Lá dentro, a iluminação é fraca, e de repente ficou tudo escuro.
Adivinha se as mulheres do tour gritaram….
Começa uma gravação sinistra contando a história do vinho e do local.
Depois o guia nos leva em frente a uma salinha fechada com grades, onde ao fundo tem a silhueta do “Chifrudinho”.
Dali fomos para a segunda degustação, o vinho Marques de Casa Concha. Esse “subiu” legal… 14% de teor alcoólico.
Fim do tour. Ganhamos uma sacola para guardar as taça e ficamos livres para as compras na adega local. Como ainda andaríamos a tarde toda por Santiago, não compramos nada.
Já havíamos fechado o hotel e só voltaríamos lá de noite, para pegar as malas. Era fora de mão passar lá só pra guardar os vinhos.
Pegamos um ônibus até a estação do metrô, e depois fomos de metrô até a Plaza de Armas, a fim de conhecer os museus que estavam fechados na segunda-feira.
Mas antes paramos no Shopping Mall do Centro para almoçar. Arroz, salada e uma carne que parecia lagarto recheado.
Almoço tipo self-service, porém você escolhe a carne + dois acompanhamentos, e a atendente monta o prato.
Saindo do Shopping fomos ao Museu de História Natural. 600 pesos por pessoa. Legalzinho, mas não podia fotografar dentro das salas, somente no pátio.
Tinha um tiozinho que ficava fiscalizando. As obras são bem parecidas com as encontradas nos museus brasileiros: alguns artigos indígenas e um pouco mais de artigos sobre colonizadores, independência do país, formação das cidades etc.
De lá fomos ao Museu de Arte Pré-Colombina. Esse era bem mais caro: 3 mil pesos por pessoa. Seus artefatos são bem mais antigos, e bem mais vigiados. Em cada sala havia até 2 seguranças. Sem chances de “sacar” algumas fotos. Uma pena.
Ao sair do museu, procuramos uma sorveteria para refrescar o calor. Tomei um sorvete de Chirimoya, uma fruta típica, e a dona patroa pediu uma panqueca com sorvete.
Como já tínhamos visitado tudo que planejamos para esse dia, ficamos passeando um pouco até chegar ao Parque Florestal, onde paramos para descansar.
De lá seguimos caminhando em direção ao hotel, e paramos na Plaza de la Aviacion, onde ficamos admirando a fonte que tem lá.
Por volta das 19h fomos jantar no restaurante Normandie. Pedi um fettutini e a patroa um salmão ao vinho branco com arroz. Muito boa refeição.
Fomos ao mercado comprar água e voltamos ao hotel para pegar as malas, e de lá seguimos para o terminal na estação Universidade de Santiago, onde pegaríamos o ônibus para Pucon, às 22:50h.
Chegamos na estação com bastante antecedência. Andamos um pouco para ver as vitrines e depois achamos um local para sentar e esperar o horário de partida.
Ao entrar no ônibus, achamos que seria difícil dormir, pois tinha um pessoal falando alto, mas logo que pegamos a estrada o pessoal silenciou. O “rodomoço” passou anotando nossos nomes e número de passaporte, e deixou esse formulário num posto policial.
Pouco antes apagar as luzes, ele passou entregando travesseiros e cobertores para os passageiros.
Engraçado que ele não pergunta se você quer, ele pede “permissão” e encaixa o travesseiro atrás da sua cabeça e estende o cobertor, abaixa sua poltrona ao máximo e fecha as cortinas.
Tirei as botas e as meias, já estava com um travesseiro e um cobertor que peguei antes dele passar entregando, e dormi. Novos relatos só em Pucon.
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